domingo, 30 de novembro de 2008

Vale a pena largar tudo por amor?

Você lutou muito para chegar onde está. Anos de estudos, trabalho e dedicação até conseguir um lugarzinho no mercado de trabalho. Mas, de repente, talvez você queira jogar tudo isso pro ar. Não, você não está louca; simplesmente decidiu largar tudo para viver ao lado de seu amor.

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"Acompanhar o parceiro não é um papel que a mulher deve desempenhar. Esta é uma opção", ressalta a psicóloga Kelen de Bernardi Pizol. No entanto, a especialista concorda que o homem espera que a sua parceira o acompanhe.


"Essa ainda é uma questão social machista", completa.Nem sempre é possível para a mulher renunciar ao emprego. Neste caso, e se a distância não for separada por oceanos ou milhares de quilômetros, há uma saída que fica no meio do caminho.


"O casal pode combinar encontros nos finais de semana", aconselha Kelen.É dessa maneira que vive Carla*, 32 anos. Ela está casada há nove anos e é mãe de dois meninos. O pai das crianças, o engenheiro Pedro*, trabalha e mora em São Paulo de segunda a sexta-feira, enquanto Carla permanece no interior onde é gerente de uma empresa de transportes.


"Eu o incentivei a aceitar o emprego na capital porque o salário era bem maior que o oferecido aqui no interior. Também por causa do emprego, não poderia simplesmente sair da minha cidade. Fizemos essa escolha pelos meninos. É um sacrifício, mas vale a pena, pois é dessa forma que mantemos o padrão de vida da nossa família", conta.


"Casais que compartilham gostos e interesses resolvem facilmente o impasse. Ela vai e se engaja no projeto do parceiro; ou ele fica e ambos desenvolvem um projeto em comum; ou ainda, na pior das hipóteses, ele vai, ela fica, e na volta, a relação fica mais intensa porque há amor", opina a psicoterapeuta transpessoal Suely Molitérno.Segundo Suely, a decisão vai além de acompanhar ou não o amado.


"O problema não é a distância; é o vínculo, a afinidade, o respeito à liberdade do outro para crescer, e os projetos em comum. Isso é que dá solidez a um relacionamento", completa.Na opinião de Kelen, o importante é a mulher estar segura e evitar questionamentos tardios. "É preciso ter maturidade para que, em um momento de crise, ela não jogue suas frustrações na cara do parceiro."

1 Comentar:

Anônimo disse...

Eu acredito que sim, pois eu fiz isso e não me arrependí. Hoje vivo feliz com minha nova filosofia de relacionamento.