sábado, 1 de novembro de 2008

Cinco dias antes da eleição, economia e troca de críticas dominam campanha

McCain acusou Obama de beneficiar fiscalmente empresas de petróleo.Democrata ligou rival republicano a Bush e à retração do PIB americano.

O republicano John McCain e o democrata Barack Obama voltaram a trocar críticas a respeito da economia nesta quinta-feira (30), a cinco dias da eleição presidencial norte-americana.

Aproveitando a divulgação do balanço da Exxon Mobil, com lucro recorde, McCain acusou Obama de não se empenhar em conter os lucros das empresas do petróleo, pois apoiou benefícios fiscais para o setor em 2005. "Quando eu for presidente, não deixaremos que isso aconteça."

"O senador Obama votou a favor de bilhões em isenções corporativas para as companhias do petróleo. Eu votei contra", disse McCain num comício em Defiance, Ohio, um dos Estados em que ele tenta reverter a vantagem de Obama nas pesquisas.

"Se eu for eleito presidente, vamos parar de gastar US$ 700 bilhões por ano para pagar o petróleo de outros países que não gostam muito de nós. Vamos perfurar na costa, e vamos perfurar agora", afirmou.

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Obama está à frente de McCain nas pesquisas nacionais de voto e em Estados estratégicos, como Flórida e Ohio .

Num comício em Sarasota, na Flórida, Obama citou a estatística, divulgada na quinta-feira, de que a economia dos EUA sofreu sua maior retração em sete anos. Na opinião dele, a redução do PIB reflete o fracasso das políticas de McCain e do presidente George W. Bush.

"Se vocês querem saber aonde John McCain vai levar esta economia, é só olhar no retrovisor", disse ele, retomando o mote de um novo comercial eleitoral. "Porque quando se trata das nossas políticas econômicas, John McCain está bem ao lado de George W. Bush. Está sentado no banco do passageiro, pronto para assumir."

"A questão central nesta eleição é: o que o nosso próximo presidente fará para nos levar para uma direção diferente?", acrescentou Obama.

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