sábado, 29 de agosto de 2009

COMÉRCIO

Cheques pré-datados ainda reinam

Apesar do uso do cheque estar diminuindo em Goiás a cada ano, o pré-datado predomina nas transações por esse meio de pagamento. Os cheques pré-datados representaram 83,84% dos documentos emitidos em Goiás em julho, índice superior ao da média nacional, de 79,6%, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela TeleCheque, empresa especializada em análise de crédito e garantia de cheques.

No ranking dos Estados, Goiás é o sétimo na emissão de cheques pré-datados, atrás do Pará, Maranhão, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Pernambuco, que lidera com 90,48%.
De acordo com a TeleCheque, o volume de cheques emitidos no País permanece nos mesmos níveis pré-crise, em setembro de 2008.

O vice-presidente da empresa, José Antônio Praxedes Neto, observa que dentre as opções de crédito disponíveis no mercado, o cheque pré-datado tem sido o preferido pelos lojistas e consumidores na hora das compras, uma vez que o varejo continua apostando em parcelamentos para estimular os negócios.

“Existem inúmeros motivos para isso, mas o importante é que o pré-datado é o meio que mais permite a negociação direta entre o cliente e o varejista: eles definem juntos as condições de pagamento favoráveis para ambos”, explica José Antonio Praxedes.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL), Agenor Braga Filho, lembra que, em Goiás, nos últimos dois anos, o uso do cartão de crédito ou de débito tem predominado no pagamento das compras. Mas quando se trata de transações com cheques os consumidores e lojistas preferem mesmo o pré-datado.

De acordo com Agenor Braga, o consumidor consegue dividir o pagamento de sua compra em várias vezes, através do cheque pré-datado, sem juros, obtendo vantagens.


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

NEGOCIANDO

http://click.uol.com.br/?rf=home-vG-fotopequena-manchete&u=http://mdemulher.abril.uol.com.br/carreira-emprego/reportagem/desenvolvimento-profi/como-negociar-seu-salario-slideshow-490952.shtml

ùltimas


Rio Verde – A prefeitura promete oferecer internet banda larga (via rádio) de graça para toda a população. Mas é preciso se inscrever.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Duplas de Jataí vencem no Rali Eco

As duplas de Jataí venceram duas categorias da 1ª edição do Rali Eco Goiás, disputado sábado. A competição de regularidade reuniu 71 competidores de 16 cidades, que percorreram 198 quilômetros entre Itumbiara e Rio Quente – eles passaram ainda por Buriti Alegre e Morrinhos.

Na categoria graduado, a vitória ficou com a dupla Rogério Antonio Tomiazzo e Silomar Faria, de Jataí. Na 4x4, os vencedores também são jataienses: Veriano de Oliveira/Jorgue Guilherme. Já na 4x2, as ganhadoras são Andreia Aciany e Larissa Jimbola, de Goiânia.

O evento, realizado pela TV Rio Paranaíba, da Rede Anhanguera, de Itumbiara, com a coordenação técnica do Clube Esportivo do Fora de Estrada em Goiás e supervisão da Federação Goiana de Automobilismo, teve ainda um concurso de fotografia. Foram dez finalistas. O navegador Paulo Jaime Souza, da categoria 4 x 2, foi o vencedor do concurso.

Grupo Di Roma investe R$ 147 milhões em Caldas

Grupo Di Roma investe R$ 147 milhões em Caldas

O Grupo Di Roma vai investir R$ 147 milhões em recursos próprios na construção e ampliação de hotéis, parques aquáticos e condomínios horizontais de Caldas Novas até o final de 2014. Após a conclusão de todos os investimentos previstos, que começaram no ano passado, o grupo estima que vai quase dobrar os atuais 1,5 mil empregos.
O grupo, formado por 26 empresas dos segmentos hoteleiro, de viagens, construção, mineração e imobiliário, atua há mais de 30 anos na Região Centro-Oeste e é um dos pioneiros em Caldas Novas. A empresária Magda Moffato, fundadora e presidente do Di Roma, informa que cerca de R$ 3 milhões já estão sendo investidos na ampliação do Di Roma Acqua Park, que terá a área ampliada de 50 mil para 71 mil metros quadrados.

Com a quarta e última etapa, os investimentos no parque somarão R$ 15 milhões. Segundo Magda Moffato, na área da ampliação, chamada Splash, está sendo construída a réplica de um grande vulcão com 30 metros de altura, para lembrar a origem das águas quentes, de onde sairão cinco tobogãs, um deles para descida com bóias.

O local também abrigará mais cinco piscinas e um restaurante com 500 lugares. A obra será concluída até o final do primeiro trimestre de 2010. Por causa da crescente demanda por hospedagem, em breve o Hotel Di Roma também passará por uma ampliação para ganhar mais 200 apartamentos, num investimento de R$ 8 milhões.

Condomínios Outros R$ 100 milhões serão investidos na construção de etapas de condomínios horizontais do Jardins Di Roma até o final de 2014, num total de 1.500 unidades. A empresária informa que uma das etapas contará com 240 casas. O local também abrigará um parque aquático com 16 mil metros quadrados, além de um minishopping.

Somente entre hotéis e flats, o Di Roma conta com oito empreendimentos. O grupo também está construindo o flat Exclusive Di Roma, com 420 apartamentos, que será concluído em 2011, num investimento de R$ 36 milhões.

Para Magda Moffato, os investimentos são justificados pela procura por acomodações na cidade, o maior destino turístico do interior do País, que chega a registrar lotação total nos períodos de alta temporada. “Essa procura mostra que ainda há espaço para crescimento do número de leitos na cidade, que já conta com 80 mil, perdendo apenas para São Paulo.”

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SERASA

Inadimplência nas empresas cresce 6,6%


São Paulo - A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 6,6% em julho em relação a junho, de acordo com levantamento feito pela Serasa Experian. Na comparação com julho de 2008, disparou 26,3%, ritmo semelhante ao verificado na comparação de junho de 2009 ante o mesmo mês de 2008 (alta de 26,6%). Nos sete primeiros meses do ano, a inadimplência de empresas mostrou crescimento de 29,7% em relação a igual período de 2008.

De acordo com o instituto, essa elevação indica que, mesmo com a recuperação econômica a partir de maio, a queda dos juros, a resposta do mercado interno e a volta gradual do crédito não foram suficientes para as empresas reverterem os danos causados pela crise.

Segundo os analistas da Serasa Experian, as empresas ainda enfrentam muitos problemas de liquidez para financiar suas atividades, seus investimentos e renegociar suas dívidas. Os técnicos também destacam que a recessão global e o real valorizado estão penalizando as empresas exportadoras.

A expectativa dos técnicos é de que a inadimplência das empresas se mantenha em níveis elevados em relação a 2008, com possibilidade de queda no último trimestre do ano. De janeiro a julho de 2009, entre as modalidades de crédito a liderança foi dos títulos protestados, com 41,6% de participação no indicador, ante 42,1% em igual período de 2008.

Cheques sem fundosEm seguida, com 39% de participação até julho, estão os cheques sem fundos (38,7% no mesmo período do ano passado). Fecham o ranking as dívidas com bancos, com 19,4% de participação de janeiro a julho deste ano, acima dos 19,2% observados no mesmo período do ano anterior.

Nos sete primeiros meses de 2009, o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 4.563,70, 3,6% superior ao verificado no acumulado de janeiro a julho de 2008. Os títulos protestados tiveram de janeiro a julho deste ano um valor médio de R$ 1.805,48, alta de 20,7% ante o mesmo período do ano passado. (AE)

Renascimento

O Verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos (...).” (Marguerite Youcenar)

A mensagem acima é lida pelo prisioneiro João Guilherme Estrella, ao receber um cartão da juíza que lhe concedeu indulto de Natal. Essa é a cena inicial do filme Meu Nome Não é Johnny, baseado em fatos reais. Mostra como um jovem de classe média, bonito, simpático, com todas as chances de construir uma vida gratificante, pega o atalho das drogas até perder o rumo por completo. De usuário, torna-se um dos maiores traficantes de cocaína do Rio de Janeiro. As festinhas animadas, a irreverência, a loucura dão lugar a uma realidade sombria. Quem impõe limites a João não são os pais, mas a polícia e a Justiça. Conhece a brutalidade da cadeia, os horrores de um centro de internação para doentes mentais. De todos os excessos, restam o amor incondicional da mãe e a fidelidade de poucos amigos. João vai ao fundo do poço, mas consegue se reerguer. Consegue o olhar inteligente sobre si mesmo.

Como no filme protagonizado por Selton Mello, a vida está sempre a nos cobrar um (re)nascimento. Seja nas relações mais íntimas ou em âmbito coletivo, não adianta disfarçar, protelar. São compreensíveis os mecanismos de defesa, mas atrasam ou mesmo privam uma evolução pessoal e social. Sem olhar o que precisamos, realmente, ver, encarar, não há como escapar do risco de fuga ou repetição destrutiva.

A dependência química é bem explícita quanto aos perigos do escapismo e dos prazeres destrutivos, dos vícios e das paixões. Porque mesmo o que aos poucos nos mata, também nos permite gozar – e, como desvendou a psicanálise, não raro nos dá prazer justamente pelo teor de morte contido.

Mas há formas mais sutis de comodismo ou medo que barram mudanças.

O casamento em que não há mais diálogo nem respeito, mas continua sendo mantido assim anos e anos, porque não se vislumbra perspectiva de transformação.

O distanciamento entre pais e filhos, um acenando para o outro com uma compreensão de fachada, até o momento em que a casa cai – o filho mimado é flagrado em ações delituosas, criminosas.

O trabalho sem motivação, numa engrenagem que não pode parar, mesmo que não faça sentido.

A descrença na política e o conformismo generalizado, obscurecendo direitos e enfraquecendo a cidadania. “Sempre foi assim, não seria diferente agora.” Um atestado de incompetência e inércia.

Ninguém está imune a derrapadas e recaídas. Mas também na nossa essência está a vontade de viver, de resistir, em situações de pequenas ou grandes dificuldades. Por exemplo, quando a morte deixa de ser simbólica e se apresenta concreta, no diagnóstico de uma doença fatal ou na perda de alguém muito querido. No livro Sobre a Morte e o Morrer (Martins Fontes, São Paulo, 1994, tradução de Paulo Menezes), a psiquiatra Elisabeth Kübles-Ross descreve os estágios vivenciados por doentes terminais, a partir de uma série de entrevistas com eles. A pessoa passa por negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação, combinando sinais de um ou outro estágio simultaneamente. Mas, no gráfico desses “estágios do morrer”, há uma constante: “Qualquer que fosse o estágio da doença, quaisquer que fossem os mecanismos de aceitação usados, todos os nossos pacientes mantiveram, até o último instante, alguma forma de esperança”, constatou ela.

Parece que estamos fadados a acreditar, a buscar o tal olhar inteligente sobre nós mesmos, até quando somos tomados pela tristeza e pelo desânimo. Muitos conseguem renascer. Outros tantos seguimos tentando, com mais ou menos dor, mais ou menos otimismo. E, se não for por essa via, a da esperança e otimismo, será pela crueldade dos fatos, da qual nos lembrou com palavras certeiras Jorge Luis Borges. “Ditosos os que sabem que o sofrimento não é uma coroa de glória. (...) Desventurado aquele que chora, porque já tem o hábito miserável do pranto.”

Vale retomar o filme Meu Nome Não é Johnny, que termina com outro recado da mesma juíza: o de que a história de João Estrella é a prova de que é possível, sim, recuperar seres humanos.

Motivação & Sucesso

Quem já visitou um museu famoso, como o Louvre em Paris ou Museu de Arte Brasileira em São Paulo, já viu muitos aspirantes a artistas sentados com cavaletes e telas diante de pinturas famosas. Muitos museus dão permissão a essas pessoas para desenvolverem suas habilidades artísticas, em horários preestabelecidos. Ao copiar os grandes mestres, esses aspirantes a pintor tomam uma das melhores iniciativas, uma vez que estão adquirindo as técnicas que eles usaram para produzir grandes obras de arte.

A mesma iniciativa deveria ser tomada em outras profissões. Todos conhecemos – tanto no trabalho quanto fora dele – pessoas que são muito boas no que fazem. Pois uma excelente iniciativa é chegar nessas pessoas para tentar compartilhar e aprender como fazem o seu trabalho, e daí para frente, no mínimo, imitá-las de maneira razoável. Claro que não se deve imitar tudo o que os outros fazem, mas observar detalhadamente aqueles que têm um bom desempenho e tentar incorporar alguns aspectos e práticas do estilo dessas pessoas ao seu próprio trabalho.

Mas, para que você tenha sucesso nessa iniciativa de pelo menos conseguir imitar bem os bem sucedidos para, no futuro, construir seu próprio estilo, é preciso estar atento à essas sugestões: nunca aprenda com a pessoa errada; não se limite a querer imitar apenas as pessoas que fazem o seu tipo de trabalho; observe atentamente todos os seus superiores; converse com os especialistas em soluções de problemas.

Mas, se você ainda não se convenceu de que é bom imitar quem tem excelente desempenho, observe o que dizem os esportistas ou cantores famosos sobre como foi o início de suas carreiras. Eles sempre contam em quem se inspiraram e procuraram imitar no começo da carreira.

(por Victor Mirshawka e Victor Mirshawka Jr., em “A roda da melhoria”)

Sorria, as pessoas vão se lembrar de você!

“Você nunca está completamente vestido sem um sorriso”, cantava Little Orphan Annie em um musical da Broadway. Sem se dar conta, ela podia estar oferecendo um conselho inteligente: estudos têm mostrado repetidas vezes que as pessoas se lembram mais de rostos sorridentes de que de faces dos neutros.
Agora, pesquisadores da Universidade Duke descobriram uma explicação física para o fenômeno. O cientista Roberto Cabeza e seus colegas apresentaram, por alguns segundos, a um grupo de voluntários, retratos de desconhecidos e lhes dizendo um nome.
Usando ressonância magnética, os investigadores descobriram que tanto aprender quanto lembrar dos nomes associados a faces sorridentes ativa, preferencialmente, o córtex orbitofrontal (uma área do cérebro associada ao processamento de recompensa).
Cabeza diz que, embora os estudos sejam preliminares, faz sentido, em termos de evolução, que um sorriso seja recopensador para quem o vê. “Somos sensíveis a sinais sociais positivos, pois é útil nos lembrarmos das pessoas que foram cordiais conosco, caso tenhamos de interagir com elas no futuro”.

Paulo Coelho

Conselhos

Tudo está escrito nos ruídos. O passado, o presente e o futuro do homem.

Um homem que não sabe ouvir, não pode escutar os conselhos que a vida nos dá a cada instante.
Só quem escuta o ruído do presente, pode tomar a decisão certa.

Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação.

Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.

Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.

Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.

Mais de 600 mil planos de saúde têm reajuste de 6,76% autorizado

Aumento na mensalidade vale para clientes de seis empresas.Decisão da ANS é para quem tem contrato assinado antes de 1999.

Os planos de saúde contratados antes de 1º de janeiro de 1999 por mais de 600 mil pessoas junto às empresas Amil, Golden Cross, Bradesco Saúde, Sul América e Itauseg terão reajuste de até 6,76%. O aumento foi autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na última sexta-feira (21).

O reajuste máximo vale para 632.403 beneficiários dos planos destas empresas, que representam 1,2% do total de 52,6 milhões de usuários de planos de saúde, segundo a agência.

Os planos de saúde com contratos anteriores a 1999 têm os reajustes feitos por índice estipulado em contrato; nos casos em que o contrato não define o índice ou o critério usado no cálculo do reajuste, os percentuais são definidos pela agência reguladora.

Em caso de dúvidas, os consumidores podem entrar em contato com a ANS no site da agência ou pelo telefone 0800-701-9656.

Boa Notícia

Servidores – O Estado anuncia para amanhã e quinta-feira o pagamento do salário de agosto.

Ricas e pobres

Goiânia, Crixás, Rio Verde e Jandaia são as cidades mais desenvolvidas de Goiás, segundo a Firjan. Na outra ponta (mais atrasadas) estão Mambaí, Sítio d’Abadia e Colinas do Sul.

Brasil-sil-sil!

A popularidade do presidente americano Barack Obama caiu para 49%, a do francês Nicolas Sarkozy cresceu para 47% e a do brasileiro Lula se mantém nos 80%

domingo, 23 de agosto de 2009

Grandes varejistas financiam a 2% ao mês e incentivam compra à vista

As Casas Bahia, por exemplo, o templo das vendas a prazo, anuncia que “cobre qualquer preço à vista”. Além disso, começou a cobrar juros de 1,99% ao mês nos financiamentos de longo prazo, em 17 vezes sem entrada, no cartão de crédito próprio. Atualmente, os juros mensais do comércio variam entre 5% e 6% ao mês.

O Carrefour também decidiu este mês oferecer descontos de 15% a 35% nas compras à vista de artigos de vestuário, itens de utilidade doméstica e bazar. Segundo o diretor de produtos não-alimentícios da rede, Karin Nabi, os descontos foram possíveis porque houve uma redução nos preços industriais e o varejo também diminuiu as margens de rentabilidade.

O Grupo Pão de Açúcar, que acaba de comprar a rede especializada em eletroeletrônicos e móveis Ponto Frio e já atua nesse segmento com a bandeira Extra, saiu ontem com duas promoções agressivas.

No Extra, está ofertando cerca de mil itens, entre alimentos e outros produtos, que podem ser parceladas em dez vezes sem juros no cartão próprio. A promoção é válida para este mês.

No Ponto Frio, a oferta é relâmpago; começou na sexta-feira (21) e termina no domingo (23), com parcelamento em dez vezes sem juros no cartão da própria rede.

Meirelles e o mercado


A grande incógnita no cenário mundial continua sendo a economia dos Estados Unidos, que representa aproximadamente 25% da produção de riqueza no Planeta. Se a recuperação da economia dos EUA for mais lenta do que o imaginado, os impactos dessa lentidão vão afetar a economia brasileira. Como regra de mercado, a persistir uma situação de crise internacional, o investidor global buscará aplicar seu dinheiro em mercado mais seguro, em detrimento da rentabilidade. Assim, evitará aplicações em mercados emergentes, mesmo os considerados menos arriscados, como o Brasil.

O certo é que o mercado de crédito internacional está muito fragilizado, apesar da injeção de trilhões de dólares dos governos. Ainda persiste uma quantidade significativa de ativos tóxicos (créditos podres) no mercado internacional. Além disso, várias economias desenvolvidas estão em recessão, com taxas de desemprego extremamente elevadas. A economia nos ensina que só economia que cresce, que gera emprego, garante o consumo, afinal vivemos em uma sociedade consumista.

O grande debate nos principais meios acadêmicos e financeiros é se o pior da crise internacional realmente já passou ou se deixou de piorar. No mercado de câmbio, por exemplo, persiste a dúvida do valor do dólar no mercado brasileiro. O Banco Central, por enquanto, não está identificando nos mercados futuros fonte de pressão para a queda do dólar, tanto é que vem intervindo menos neste mercado, comprando dólares. A leitura que faz dessa realidade é que o Banco Central está gostando do dólar na faixa de R$ 1,85 a R$ 1,90. Se quisesse um dólar salgado gastaria parte de suas reservas internacionais de US$ 213 bilhões comprando a moeda americana.

Ajustado o valor do dólar, o mercado financeiro centra todas suas forças no crédito. O crédito para as pessoas físicas volta a ter um perfil mais próximo ao visto antes da turbulência internacional. Interessante que os empréstimos destinados ao consumo voltaram a ficar mais baratos e longos, com o avanço do consignado e do financiamento de veículos, apesar do aumento da inadimplência. Espero que os empréstimos consignados não estejam sendo direcionados para pagamento de dívidas, principalmente de aposentados e pensionistas.

sábado, 22 de agosto de 2009

Desafios para Obama na América Latina


Mais de seis meses já se passaram desde que Barack Obama tomou posse e a América Latina continua sem saber se terá novidades em relação ao costumeiro esquecimento a que tem sido relegada pelas administrações norte-americanas, sejam elas republicanas ou democratas.

O principal executivo para a região, no posto do secretário assistente de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, o professor de Cambridge Arturo Valenzuela, respeitado pelos profundos conhecimentos sobre a América Latina, tem perfil idêntico ao do seu antecessor Thomas Cannon. Suas prioridades são abrir mercados e liberalizar o comércio, ou seja, estimular os negócios.

Na cúpula de Trinidad Tobago, em abril, Obama saiu-se muito bem. Foi uma simpatia, mesmo quando Hugo Chávez o presenteou com As Veias Abertas da América Latina, um livro escrito em 1971 pelo uruguaio Eduardo Galeano, e chegou a tomar notas no longo discurso de Daniel Ortega. Com Lula parece entender-se às mil maravilhas, tendo-se acostumado a apresentá-lo como uma curiosidade aos demais chefes de Estado dos países desenvolvidos.

Na verdade, nenhuma outra região no mundo oferece a Obama oportunidades tão razoáveis quanto a América Latina para exercer a diplomacia cooperativa que estabeleceu como objetivo de sua administração. À exceção da guerra das drogas no México, da guerrilha na Colômbia, das violências internas promovidas por Chávez contra seus opositores na Venezuela e das escaramuças em Honduras, a paz reina quase sem perturbações no continente.
A economia, segundo a Cepal, está saindo de uma contração de 1,9% este ano para um crescimento previsto de 3,1% em 2010, embora para o próximo ano os investimentos externos devam cair em 40%, prejudicando mais os países mais fracos, pois de cada dez dólares investidos na região, oito vão para Brasil, Chile e Colômbia. Obama poderia, por exemplo, reapresentar o Jubilee Act que perdoa integralmente as dívidas de 67 dos mais pobres países, entre os quais se encontram Bolívia, Honduras, Nicarágua e Haiti (a proposta, aprovada na Câmara, caiu no Senado, no ano passado), estendendo-o pelo menos em parte a outros países das Américas.

Contudo, na prática, as mudanças no modo de agir norte-americano não têm impacto ou reforçam os compromissos do passado. Em Honduras, a secretária de Estado Hillary Clinton não se saiu bem ao apoiar apressadamente um presidente que foi removido pelo Legislativo e pelo Judiciário do próprio país. Ao mesmo tempo nenhuma atitude até aqui foi tomada em relação a um fato similar, a inviabilização da gestão do prefeito de Caracas Antonio Ledezma, que fez greve de fome para pedir apoio da OEA.
O presidente venezuelano, como vingança por ter perdido as eleições na capital, retirou 93% do orçamento do município, impediu-o de arrecadar impostos e criou um cargo federal de chefe do governo em Caracas, e este passou a exercer as funções de Ledezma, expulso do próprio gabinete por ativistas ligados a Chávez. Outra frente de dificuldades é a rejeição de Cuba em retornar à OEA, cujo estatuto teria de ser contornado em seu artigo 3º, que exige do país-membro um sistema pluralista partidário e a realização de eleições periódicas, livres e secretas.

O problema maior hoje é a disposição dos Estados Unidos de instalar bases militares na Colômbia, aumentando sua área de manobra na área em relação a Manta, no Equador, que deixou de funcionar em julho porque o governo de Rafael Correa não renovou a concessão que vigia desde 1999. O presidente Álvaro Uribe explica: “Estamos convencidos de que se tivermos êxito na luta contra o flagelo universal do terrorismo (das Farc) e do narcotráfico, contribuiremos positivamente para a tranquilidade regional”. A movimentação dos EUA ao lançar uma larga sombra sobre a América do Sul reflete, também, a preocupação com o crescente comércio entre China e Brasil.

Esse quadro ganha em complexidade nos próximos dois anos, quando 18 países terão eleições, redesenhando quase que por inteiro o mapa político das Américas e do Caribe.

Vitor Gomes Pinto é escritor, analista internacional, autor do livro Guerra nos Andes

Motivação & Sucesso

Você pode não acreditar, mas o respeito não caiu de moda. Uma das maiores reclamações de clientes e mesmo colegas de trabalho é a falta de respeito. A falta de respeito no tratamento entre as pessoas gera baixa qualidade no próprio conteúdo do trabalho. Tudo perde a qualidade, quando não se tem qualidade no tratamento entre as pessoas. Chamar clientes de “fofo, fofa, queridinho, queridinha, benzinho, etc.” não é do agrado da maioria das pessoas que recebem, muitas vezes surpresas, esse tipo de tratamento.

Da mesma forma é no ambiente interno de trabalho. Chefes que chamam subordinados por apelidos, diminutivos, formas jocosas, (que provoca risos), pensam estar agradando, mas na verdade estão perdendo o respeito e não estão se dando ao respeito. Agindo assim, não tardará para que os subordinados também o chamem de apelidos que ele por certo não gostará.

Da mesma forma é o modo de se vestir, se trajar. Trajar-se bem, respeitosamente, é fundamental para o bom ambiente de trabalho. Já vi clientes comentando os trajes mínimos de uma ou de um vendedor, dizendo que “uma empresa que permite aquele traje em vendedores não pode ser uma empresa séria e confiável.”

Conheço empresas em que, por falta de um “código de trajar-se”, as pessoas perderam a noção do ridículo e o clima empresarial ficou sensivelmente prejudicado. Assim, o velho e bom respeito é e será sempre bem-vindo.

Ninguém está pregando o exagero do excesso de formalidades no tratar e no trajar. Mas todos nós sabemos quando estamos exagerando em nossas liberdades e devemos ter consciência da hora de mudar nosso comportamento. O uso do uniforme ou roupas respeitosas é de extrema necessidade numa empresa.

Faça uma análise de seu ambiente de trabalho. Veja como as pessoas se tratam e tratam os clientes, fornecedores, prestadores de serviço, etc. Será que não está havendo excessos de liberdade que resvalam à falta de respeito e que devem ser corrigidos a tempo?
Pense nisso. Sucesso!

Veja os cuidados especiais que as mulheres tem que terem com a região do pescoço.

Sim, embora a maioria das mulheres ignore os cuidados efetivos com o pescoço, e invista o seu tempo e dinheiro nos tratamentos faciais, vale lembrar que dermatologistas e esteticistas cada vez mais evidenciam a necessidade de atenção com essa área. Trata-se de uma região superexposta, com uma pele finíssima e consequentemente mais suscetível ao envelhecimento. "O pescoço possui menos glândulas sebáceas e colágeno do que a face, isso favorece o ressecamento da pele. Sem contar que a movimentação constante acaba resultando em vincos profundos", justifica a esteticista e supervisora técnica da Clínica de Estética Perfetta, de São Paulo.

Pescoço precisa de cuidados especiais para evitar flacidez e rugas
GUIA DE COMPRAS: COSMÉTICOS QUE ATUAM NA REGIÃO DO PESCOÇO"Soma-se a isso o fato de que geralmente é uma área esquecida na hora da hidratação e proteção contra o sol, ficando mais vulnerável aos desgastes", aponta a dermatologista Doris Hexsel, de Porto Alegre. "Não é raro os sintomas de envelhecimento precoce aparecerem no pescoço antes mesmo de se perceber no rosto", polemiza a dermatologista Valéria Goulart, de São Paulo.
Com o passar dos anos a tendência é desenvolver uma flacidez significativa nessa região, que compromete o aspecto jovem e saudável do rosto. Além disso, claro, outro sintoma clássico conhecido de todos nós é a papada, que envelhece muito a aparência. "A quantidade de gordura que tende a acumular nesta área tem papel importante neste processo", afirma a dermatologista Doris Hexsel. "Esse fator também está relacionado com a retração de um músculo que recobre o pescoço, o platisma. Então, a pele fica desvitalizada e a área bastante flácida", esclarece Valéria Goulart.
Proteção tem que ser diáriaA velha e boa regra de manter o sol bem longe da pele para prevenir o envelhecimento precoce é perfeita também para a região do pescoço. Especialistas são unânimes ao apontarem a proteção solar diária como imprescindível na prevenção contra os fatores agressores e a desidratação da cútis. "Além de todas as vantagens que sabemos, um dos principais benefícios de se proteger contra os raios solares é a preservação do colágeno", destaca o cirurgião plástico Ewaldo Bolívar, de São Paulo, se referindo a uma das mais importantes fibras de sustentação cutâneas.
Além do FPS, cremes hidratantes e tensores específicos para a região também são aliados na prevenção dos desgastes. "Para não errar, é importante dizer que os cosméticos utilizados nessa área devem ser aplicados em movimentos ascendentes, anti-gravidade, ou seja, de baixo para cima", ensina a dermatologista Doris Hexsel, que evidencia ainda a idade certa de começar a se dedicar aos cuidados diários com o pescoço: 25 anos. Mulheres e homens com mais de 40 anos devem redobrar a atenção com a área, assim como com o rosto.
Como combater o problemaResumindo, entre os problemas mais críticos que atingem essa região estão a flacidez, que pode ser leve ou avançada; as rugas dinâmicas (causadas pela movimentação contínua) e a papada, que se caracteriza por um volume de pele e gordura embaixo do queixo. Mas a boa notícia é que eles podem ser revertidos com tratamentos estéticos e, nos casos mais extremos, como papada proeminente e flacidez intensa, procedimentos cirúrgicos. Conheça as opções de tratamentos - realizadas por dermatologistas no consultório - de acordo com as necessidades. "Se for necessário tratar mais de um problema, é possível combinar procedimentos, dependendo do caso", explica a dermatologista Doris Hexsel.
O número de sessões para cada um vai depender do nível de envelhecimento da região. Peelings médios e profundos: essa esfoliação profissional feita por técnicas mecânicas ou substâncias químicas é ideal para o rejuvenescimento do pescoço, principalmente para tratar alterações provocadas pelo sol como manchas, rugas e ressecamento excessivo. Enzimas lipolíticas injetáveis: trata-se de substâncias aplicadas com agulha e seringa que promovem a atrofia da gordura da região. É ideal para as papadas leves e iniciais. Normalmente, quando tratada no início duas ou três sessões são suficientes.
"Os resultados são muito promissores", afirma a dermatologista Doris Hexel, de Porto Alegre. Preenchedores cutâneos: também são substâncias injetáveis, normalmente o ácido polilático, que estimula o colágeno e, consequentemente, aumenta a firmeza da cútis, diminuindo o nível de flacidez e amenizando vincos. Toxina Botulínica: de novo, trata-se de uma substância injetável, que aumenta o tônus muscular atuando contra a flacidez e preenchendo rugas. Por ser reabsorvido pelo organismo é necessário fazer aplicações periódicas, normalmente com intervalos de seis meses. Luz Intensa Pulsada: perfeita para casos leves de flacidez. Um equipamento emite raios infravermelhos sobre a pele, o que provoca a estimulação do colágeno da região resultando no enrijecimento da derme.
"Esse procedimento, assim como a toxina botulínica e os peelings, é indicado para mulheres com mais de 30 anos", alerta a dermatologista Valéria Goulart, de São Paulo. Radiofrequência: o mecanismo de ação desse método é semelhante ao da luz pulsada. Um aparelho emite ondas eletromagnéticas que, em contato com a pele, provoca uma sensação de calor. Esse aquecimento quebra as células de gordura (que são eliminadas no sistema linfático), reduzindo o volume da região. Outro resultado é estimular a produção de colágeno que combate a flacidez.Laser fracionado: trata manchas de sol, rugas finas e flacidez leve. Ao ser irradiado sobre a pele estimula a produção de colágeno, que melhora significativamente a textura e tônus cutâneos. Minilifting: ideal para flacidez avançada, excesso de pele e volume excessivo embaixo do queixo. Faz-se o descolamento da pele, reposiciona ou reduz o volume do músculo, estica a pele e costura novamente. Não deixa cicatriz aparente, já que a incisão é feita na parte de trás da orelha.
A anestesia é geral. É aconselhável fazer com cirurgião plástico.Lipo de papada: indicada para casos avançados de volume sob o queixo. Com uma seringa são aplicadas substâncias específicas sob a pele, cujo efeito é diluir a gordura local. Feito isso, com uma cânula finíssima se aspira todo o volume subcutâneo. A anestesia é local com sedação.
"Quando a papada e a flacidez estão muito proeminentes é preciso atuar na gordura localizada. Geralmente os tratamentos estéticos não alcançam essas camadas mais profundas, onde o problema se instala", conclui o cirurgião plástico Ewaldo Bolívar, de São Paulo. Esse procedimento deve ser realizado apenas por cirurgiões plásticos.

Pedale e leve sua casa nas costas

A Camper Bike conta com um pequeno trailer em uma estrutura de triciclo


Por Época NEGÓCIOS Online

Com sua casa na garupa
Imagine poder levar a sua casa para qualquer lugar que desejar? Para ter esta sensação de liberdade, o artista Kevin Cyr criou a bicicleta trailer.

Batizada de Camper Bike, Cyr adaptou o trailer (que tem a metade de um original) numa robusta estrutura de triciclo, formando uma espécie de concha de tartaruga.

Veja mais fotos da bicicleta trailer
O artista assegura que a bicicleta não fica pesada para ser conduzida

Carreira

click no link abaixo e veja as 100 melhores empresas de 2009


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Quer aprender a inovar?

Confira as dicas de Rowan Gibson, um dos grandes especialistas na área
Por Elisa Campos

Rowan Gibson, há anos perseguindo a receita para inovação

Muito se ouve sobre a importância da inovação para a sobrevivência das empresas, especialmente em tempos de crise, quando a retomada do crescimento das vendas se torna ainda mais urgente. Mas como organizar uma companhia para torná-la inovadora? O inglês Rowan Gibson, especialista em gestão, viaja o mundo dando palestras e consultorias para responder exatamente a essa questão. Entre seus clientes de trabalhos anteriores, estão multinacionais como Nokia, Philips, Bayer e Siemens. Segundo Rowan, para inovar, é preciso tomar quatro atitudes básicas: dar tempo e espaço a seus funcionários, apostar na diversidade, estimular as conexões entre áreas e contato entre os funcionários e fomentar insights. “Não basta apenas investir em pesquisa e desenvolvimento. A GM foi uma das empresas que mais gastou com isso nos últimos anos e acabou onde acabou”, diz. Tempo e espaço – “Você já viu alguém ter uma grande idéia no escritório em meio aos telefones tocando e às constantes interrupções?”, diz. Para o especialista, uma empresa exemplar nesse sentido é o Google, que reserva um determinado período do expediente para os funcionários desenvolverem projetos próprios. Resultados: como soam Google Earth e Google Talk?

Diversidade – Não é apenas uma questão gênero e raça, mas principalmente de diversidade de pensamento. Profissionais muito parecidos tendem a ter as mesmas conversas, as mesmas idéias e a trabalharem da mesma maneira, sem trazer pensamentos frescos para as empresas. O ideal é que entre seu time de funcionários haja jovens e profissionais vindos de outras empresas e setores. Conexão – “A maioria das grandes idéias não são inteiramente novas, elas partem de algo que já existe. Foi assim com o eBay. Há quantos anos não existem os leilões? Há quantos anos as famílias não vendem objetos que já não desejam mais? Isso sempre existiu, o que fez o eBay único foi ter juntado tudo isso na internet”, defende Rowan.

Melancia quadrada: original e prática

Insights – Ter insights não é nada fácil é verdade, caso contrário todos nós poderíamos estar milionários. Analisando 200 perfis de inovadores natos, o especialista chegou a algumas características presentes na maioria deles. Desafiar ortodoxias parece ser essencial para criar algo inovador. Exemplo? Agricultores japoneses passaram a plantar melancias quadradas, já que as redondas são pouco práticas para serem cortadas e armazenadas.Ciência de outro mundo? Não, elas são plantadas em uma caixa para crescerem dessa maneira. Hoje, as melancias quadradas são um hit no Japão. “A Apple desafiou o entendimento de que PCs deveriam ser feios, assim como a Tata, ao criar o Nano, ignorou que um carro devesse custar por volta de US$ 20 mil”, exemplifica Rowan. Saber identificar tendências é essencial para poder lucrar com elas. O Twitter é um desses casos. Em 2008, o microblog contava com 1,6 milhão de usuários. Em 2009, um ano depois, já são 32,1 milhões.
Outra dica do especialista é saber tirar proveito dos recursos de sua empresa de novas maneiras. A Disney, referência em animação e parques temáticos, tem investido nos últimos anos em peças teatrais na Broadway. Elas têm atraído um dos maiores públicos da história. Um último ponto é saber antecipar as necessidades do consumidor. Descobrir o que ele deseja antes de ele querer. Uma empresa de telefonia, por exemplo, desenvolveu um celular voltado para mulçumanos. O aparelho avisa o usuário do horário das rezas e, através de seu GPS, informa a direção de Meca. Então é fácil inovar? Claro que não. Mas colocado dessa maneira até parece, não é mesmo? Boa sorte, futuro inovador.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sobe índice de cheques sem fundos

O número de cheques devolvidos por falta de fundos cresceu 8,15% em Goiás em julho, na comparação com junho, e 10,36%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na média nacional, o índice de devolução chegou a 9,4% em julho.


Os dados são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Eles mostram que, em julho, em Goiás foram devolvidos 28,1 cheques a cada mil compensados. Em junho este número foi de 25,1. A média nacional de devoluções no mês passado foi de 22,1 cheques a cada lote de mil compensados.

De acordo com o levantamento da Serasa Experian, em Goiás foram compensados 3,77 milhões de cheques em julho. Desse total, 105.768 foram devolvidos por falta de fundos.

Segundo os analistas da Serasa Experian, o aumento foi reflexo do maior consumo devido ao Dia dos Namorados, às compras para o inverno e os maiores gastos com as férias escolares, além do dois dias úteis a mais registrados no período.

Quando se compara com o mesmo período do ano passado, houve uma elevação de 10,36% no número de cheques devolvidos, índice abaixo da média nacional de 11%, quando 22,7 cheques foram devolvidos por mil compensados. No acumulado do ano, o índice de devolução foi de 29,1 em Goiás, contra 22,9 da média nacional.

Os analistas da Serasa destacam que as condições atuais do mercado ainda não são tão favoráveis quanto às do ano passado, o que gera efeitos diretos na inadimplência com cheques.

Nesse contexto, eles enfatizam que a utilização não criteriosa do cheque pré-datado para financiar o consumo, praticada por vários estabelecimentos para driblar a escassez de crédito, agravou os dados do período.

As expectativas para agosto e setembro mostram manutenção da inadimplência com cheques, mas, segundo a Serasa, deverá perder força no último trimestre do ano.

Lei Maria da Penha, três anos depois


É irrefutável a contribuição que a Lei Maria da Penha tem trazido para a sociedade brasileira. Sua efetividade supera o seu marco legal. Se olharmos para o conteúdo que é disposto ao longo do texto que descreve a Lei 11.340, podemos perceber três importantes dimensões que conferem à lei um papel social transformador, seja no campo da educação; seja no campo da implementação de políticas públicas voltadas para garantir o acesso universal a serviços qualificados; seja na difusão da questão da violência praticada cotidianamente contra as mulheres como um problema das diferentes sociedades políticas.

Nilcéa Freire
Vale destacar o debate político que a legislação vem propiciando entre os diferentes setores governamentais executivos, Poder Judiciário, Ministério Público e sociedade civil organizada, norteados pela busca incessante da garantia do acesso das mulheres à Justiça, princípio fundamental de um Estado de Direito.

O estabelecimento de diretrizes e normatizações para criação e preparação dos principais serviços especializados têm se constituído em um exemplo concreto da estratégia intersetorial no campo das políticas públicas. Esta intersetorialidade é demarcada por uma linha política clara que preconiza a ampliação do acesso a profissionais da segurança pública, do Judiciário e da assistência social para o cumprimento da legislação.

Não podemos negligenciar, contudo, o fato de que, após três anos de sua existência, a Lei Maria da Penha também incide no comportamento e no imaginário da sociedade frente à violência contra as mulheres, desmistificando a crença de que “mulher gosta de apanhar”.
Mesmo com os avanços, grandes desafios devem ser enfrentados, como a cultura machista e patriarcal, que permanece forte e arraigada na sociedade e é evidenciada pelas resistências de implementação da Lei Maria da Penha.

Diante desse contexto, há que se pensar em estratégias incentivadoras da aplicação e implementação da lei. Por isso, instituímos o Prêmio Boas Práticas na Aplicação, Divulgação ou Implementação da Lei Maria da Penha, a ser concedido anualmente a instituições e pessoas que se destacam na aplicação da legislação.

As conquistas obtidas com a lei nesses três anos são imensuráveis em comparação a anos de submissão e silêncio. Conquistas que representam, inegavelmente, a transformação de cidadãs e cidadãos rumo à construção de novas relações sociais de gênero, que vão contribuir para uma cultura de paz.

Nilcéa Freire, médica, é ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Caramuru investe R$ 104,7 milhões

Unidades industriais nos municípios de Ipameri, São Simão e Itumbiara devem criar 1.487 postos de trabalho

Para atender a expectativa de crescimento das demandas interna e externa por alimentos e combustíveis limpos, a partir da redução dos reflexos da crise financeira, a Caramuru Alimentos vai investir R$ 104,7 milhões em seis projetos para instalação ou ampliação de unidades industriais nos municípios de Ipameri, São Simão e Itumbiara. Ao todo, devem ser criados 1.487 postos de trabalho.

As indústrias são voltadas para produção de biodiesel, embalagens e derivados de soja e milho (veja quadro). Para ajudar a viabilizar e elevar a competitividade dos projetos, a empresa contará com cerca de R$ 191 milhões em incentivos fiscais do Estado.

Somente na instalação de uma unidade de produção de biodiesel em Ipameri a Caramuru investirá R$ 54 milhões. O projeto vai envolver cerca de 10 mil famílias da agricultura familiar que produzirão matérias-primas na região e a produção começa em até 12 meses. “O biodiesel tem sido um importante instrumento de agregação de valor à soja e uma alternativa de renda”, destacou o presidente da Caramuru, Alberto Borges. Os demais projetos começam a operar em 24 meses.

Ele lembrou que com a recente ampliação da produção de biodiesel, que já foi concluída em São Simão, a empresa fechou contratos de venda com empresas como a Petrobras. Entre os seis projetos, também está a ampliação em 30% da capacidade de produção da indústria de milho de Itumbiara, o primeiro investimento da empresa no Estado, por conta do mercado mais favorável e a boa expectativa para o segundo semestre.

Para Alberto, os investimentos anunciados demonstram que a crise financeira está ficando para trás e que Goiás a supera de maneira mais rápida que o restante do País. Até julho, a empresa já havia contabilizado uma queda de 3% nas exportações de soja sobre o mesmo período de 2008. O vice-presidente do Conselho de Administração da Caramuru, César Borges, lembra que setores como a avicultura e pecuária também sentiram os efeitos da crise. Com a retomada do crescimento econômico e a reação de mercados como o europeu, a capacidade instalada para processamento de soja começa a ficar pequena.

Agora, há um aumento do consumo de farelo para uso agropecuário. Outro fator de estímulo aos projetos é a confiança no mercado do biodiesel, cuja adição ao diesel subirá de 4% para 5% no próximo ano. “Num futuro próximo, devemos chegar ao mercado externo, o que exigirá apenas alguns ajustes.”

Segundo César Borges, o mercado também é muito promissor para as bebidas à base de soja, que tiveram um crescimento anual de15% nos últimos sete anos. Ele ressalta que esses investimentos, somados com a produção de embalagens, são mais um passo na verticalização da produção de soja no Estado.

O governador Alcides Rodrigues disse que a competência de empresas como a Caramuru faz com que os incentivos oferecidos sejam bem aproveitados, ampliando a competitividade do grupo. Ele elogiou os projetos da empresa para ampliar sua participação no mercado de biodiesel. Para Alcides, com empresas como a Caramuru, Goiás passa de exportador de matérias-primas para a agroindustrialização. “Por mais que o mundo esteja em crise, sempre precisará de alimentos e energia, que são a vocação produtiva de Goiás.”

Catalão ganha shopping ao completar 150 anos

Hoje, véspera da data em que Catalão completa 150 anos, será inaugurado na cidade o primeiro shopping center do Sudeste Goiano. O Catalão Shopping, com 10 mil metros de área construída e 70 pontos comerciais, exigiu investimentos de R$ 6 milhões e quatro anos de obras. O shopping gera de imediato 400 empregos diretos e 800 indiretos.

De acordo com o gerente administrativo do empreendimento, Gilmar Teodoro de Oliveira, o centro de compras conta com área de lazer, três salas de cinema, duas lojas-âncora, o Hipermercado Coselli e a loja de móveis Rede Colchões, além de terminal rodoviário. O espaço do shopping está 100% locado.

ModeloO Catalão Shopping foi construído pela Geoserv e será administrado pela G&G Participações e Empreendimentos. O centro de compras segue o modelo do Araguaia Shopping, de Goiânia, com shopping e terminal rodoviário em um mesmo espaço. O estacionamento tem espaço para 600 veículos.

O empreendimento é do tipo open mall (circulação aberta), projeto que utiliza a iluminação natural e não tem necessidade de ar-condicionado, o que garante um condomínio mais barato para os lojistas. “O shopping é ecologicamente correto, com muito verde e baixo consumo de energia elétrica”, diz Gilmar Teodoro.

EconomiaCatalão foi a cidade escolhida para sediar o shopping por oferecer vários fatores positivos, tais como economia diversificada, com boa movimentação na pecuária, indústria automotiva, mineração, agroindústria e comércio.

Sua localização é considerada estratégica, já que o empreendimento estará próximo a Goiânia, Brasília e São Paulo. Além disso, o município é cortado pela Ferrovia Centro-Atlântica e também pela BR-050.

Catalão tem 100 mil habitantes, mas a área de influência do shopping deve abranger 200 mil pessoas, incluindo moradores de cidades vizinhas. Os moradores, que antes viajavam para municípios próximos, como Uberlândia, a 100 quilômetros, ou mesmo Goiânia, a quase 300 quilômetros, agora podem fazer suas compras na própria cidade. (Mariza Santana, com Renata Tavares, de Catalão)

Interior puxa resultado

Cristalina, na Região Sudeste, é o município goiano que mais gerou empregos com carteira assinada em julho último. Foram contratados 764 trabalhadores, 11,37% a mais do que no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Caged.

Além de Cristalina, ajudaram a puxar o desempenho positivo Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Goiânia ficou no quarto lugar no ranking do Estado, com a oferta de 298 novos empregos formais.

A agricultura foi o setor responsável pelo saldo positivo de empregos em Cristalina. O diretor do Sindicato Rural do município, Alécio Maróstica, lembra que, desde junho, os fazendeiros estão contratando trabalhadores para atuar na colheita de lavouras irrigadas de batata, alho, cebola e tomate, além do café.

“A colheita dessas culturas demanda mão-de-obra nesse período do ano, embora seja empregos temporários, de cerca de seis meses”, observa Maróstica.

O diretor da Faeg lembra que algumas propriedades rurais em Cristalina empregam, no momento, 2,3 mil pessoas com carteira assinada. (SF)

domingo, 16 de agosto de 2009

Não faça feio na hora de escrever um e-mail no trabalho

Leia dicas para utilizar o português corretamente e evitar mal entendidos e danos à imagem nas mensagens corporativas


O e-mail facilitou a comunicação nas empresas, mas trouxe uma tarefa extra para os departamentos de recursos humanos: aperfeiçoar o português dos funcionários. Mensagens mal escritas podem provocar desentendimentos e até mesmo prejudicar a imagem das companhias no mercado.
"Antigamente, havia uma secretária de departamento responsável pelos comunicados, memorandos, que revisava todo o material escrito. Hoje qualquer um escreve e-mail para toda a empresa e para fornecedores e clientes”, afirma Lígia Crispino, sócia-diretora da Companhia de Idiomas. Segundo ela, apesar de necessários, é comum haver resistência dos funcionários para esses cursos. A maioria das pessoas não reconhece os erros no uso do idioma.
Responsável pela área de Recursos Humanos da Comexport, empresa de comércio exterior, Katia Zuffo afirma que é mesmo difícil convencer os trabalhadores da necessidade de melhorias no português. "Alguns ficam bastante incomodados. Eles pensam: 'vocês estão querendo dizer que não sei falar direito minha própria língua?'", diz Katia.

Neste ano, a reforma ortográfica se tornou uma boa desculpa para a empresa propor treinamentos e melhorar o português dos funcionários. "Com a reforma ortográfica, todo mundo se sente confortável para aprender", afirma Katia.

Na multinacional Maersk, do ramo de transportes, o treinamento sobre as novas regras de português foi um sucesso. "O curso foi muito aceito. Mandamos um e-mail abrindo as vagas e, em um minuto, a turma estava fechada, com 40 pessoas", diz Mayra Fernanda Souza, analista de treinamento e desenvolvimento da companhia. Nas aulas sobre as mudanças na ortografia, as empresas tentam dar outras dicas sobre como utilizar o português corretamente, como em relação à concordância verbal.
"É comum as pessoas errarem isso, principalmente quando o sujeito está distante do verbo", diz Lígia Crispino, da Companhia de Idiomas. Quando há inversão entre sujeito e predicado, também é mais fácil escorregar na concordância. "Por exemplo, falar 'Aconteceu vários problemas', quando o correto é 'Aconteceram vários problemas'", afirma Lígia.

Faça o teste a seguir e verifique se você anda descuidando do português

sábado, 15 de agosto de 2009

Calendário do Varejo

Click no link abaixo e veja calendário anual do varejo.

http://www.varejista.com.br/novo_site/calendariovarejo_mes_geral.asp

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que esperar?


Comparando-se com o quadro econômico-social dos últimos meses, vislumbra-se, para este segundo semestre, um cenário extremamente animador. Inúmeros indicadores começam a mostrar que o Brasil está conseguindo superar a crise financeira que se abateu sobre o mundo e se fez sentir com consequências pesadas para as populações dos diversos países, ricos e pobres.

Lúcia Vânia
No caso brasileiro, apontado como um dos primeiros países a emergir da crise, esta recuperação não é obra do acaso nem deve, tampouco, ser creditada à sorte ou à astúcia e habilidade de um só governo ou governante.

Apesar de toda a crise política que o Parlamento vivencia, ele continua cumprindo o seu papel de caixa de ressonância do que repercute na sociedade brasileira. Prova disso é que o Senado da República criou a Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade.

A conclusão da Comissão deixa clara a postura colaborativa e propositiva do Senado com o Poder Executivo Federal para mitigar e superar a recessão instalada no País, a partir da crise financeira global. O relatório final da comissão fez recomendações que passam pela redução do spread bancário até aquelas de caráter macroeconômico. Além disso, aprovou medidas provisórias que tratam da redução de taxas tributárias e alongamento de dívidas para segmentos indutores da economia e, consequentemente, da empregabilidade.

Essa é a verdadeira vocação do Parlamento, a de ser o interlocutor da sociedade, do mercado e do governo.

O Congresso Nacional tem votado e aprovado proposições, remetidas ao Legislativo pelo Executivo Federal, que visam amenizar a situação de milhões de pessoas afetadas por essa crise global da economia.

A mídia nacional tem repercutido o fato de o sistema bancário brasileiro, um dos mais eficientes do mundo, estar apontando o fim da recessão no País.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Inadimplência volta a crescer em julho, mostra Serasa


Após um recuo de 2,1% em junho, a inadimplência dos consumidores voltou a crescer no mês passado. Segundo pesquisa da Serasa, houve alta de 2,8% na comparação com o mês anterior. O fato de julho ter dois dias úteis a mais do que o mês anterior influenciou a elevação.
Apesar da alta mensal, a pesquisa mostra que a inadimplência está perdendo força: frente a julho de 2008, a alta na inadimplência foi de 6,9%, bem abaixo da verificada na comparação entre o primeiro trimestre de 2008 e o mesmo período de 2009, que ficou em 11,4%, e entre os segundos trimestres dos mesmos anos, que foi de 9,4%.
Ainda assim, houve alta de 9,9% na inadimplência entre janeiro e julho, frente aos mesmos meses de 2008. “A perda de fôlego na inadimplência do consumidor, é devida a melhora na atividade econômica, já a partir do 2º trimestre de 2009, com os primeiros sinais de contratação de mão de obra; do retorno do crédito, com prazos mais longos, e o regresso das negociações de dívidas; das taxas menores de juros e do aumento na confiança do consumidor, que já começa a enxergar a crise pelo retrovisor”, diz a Serasa em nota.

Inadimplência avança menos no 2º semestre

São Paulo - A inadimplência dos consumidores, que atingiu níveis recordes nos últimos meses devido aos efeitos no Brasil da crise econômica internacional, dá mostras de arrefecimento neste início do segundo semestre.

Segundo a Serasa Experian, o calote em créditos parcelados cresceu 9,9% no acumulado de 2009 até julho na comparação com o mesmo período de 2008 – essa é a menor elevação acumulada no ano desde fevereiro.

A taxa de cheques devolvidos teve ligeiro aumento neste mês, para 1,9%, mas o seu patamar é bastante inferior ao registrado no primeiro semestre, quando até superou 3%. A melhoria observada recentemente se explica por três fatores: o início da recuperação da economia brasileira, a retomada da confiança por trabalhadores e empresas e a diminuição da taxa básica de juros pelo BC, a qual lentamente tem sido repassada aos empréstimos.

Cresce venda de material de construção no Estado

Comércio de produtos para construção aumentou 5% em Goiás no mês passado, ante julho de 2008


O setor de material de construção já superou a crise financeira que abalou as economias mundiais desde setembro do ano passado.

As vendas de produtos, do básico ao acabamento, aumentaram 5% em Goiás em julho, na comparação com igual período do ano passado. Esse mesmo porcentual também foi registrado na relação com junho e nos últimos sete meses do ano.

Na média nacional, a alta das vendas foi de 4,5%, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Associação dos Comerciantes de Material de Construção no Estado de Goiás (Acomat). Os dados do País foram levantados pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Segundo o presidente da Acomat, Leonardo Léles Rocha, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), desde abril último, e a oferta de crédito pelo governo para a compra alavancaram as vendas de material.

Leonardo Rocha prevê incremento maior nos negócios a partir de agora, ao citar que, nesse período do ano, de estiagem, é quando as pessoas aproveitam para reformar seus imóveis ou acelerar a construção da casa própria.

Além disso, acrescenta o presidente da Acomat, os consumidores estão mais confiantes na economia e decidiram reformar ou ampliar e até desengavetar projetos de construção da casa nova.

Esse é o caso do empresário Gilson Alves Gomes. Desde janeiro ele programava ampliar o seu supemercado Quintanilha, no Parque Atheneu, em Goiânia. Mas só há um mês começou as obras, porque as vendas do seu estabelecimento reagiram e os preços do material de construção diminuíram com o IPI menor.

Ontem, Gilson Gomes comprou cerâmica e argamassa para o piso do supermercado. “Espero concluir a obra em 30 dias e garantir mais conforto aos meus clientes.”

AumentosOntem, numa reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, o presidente da Anamaco, Cláudio Elias Conz, manifestou a apreensão do setor com os aumentos de preços de algumas matérias-primas no mercado exterior, que já estão refletindo no Brasil.

Ele lembrou que o PVC, principal matéria-prima para a fabricação de tubos e perfis na construção civil, teve reajustes superiores a 23% nos últimos 30 dias. No mercado interno, as altas acumuladas nos últimos 60 dias chegam a 14%, com perspectivas de novos aumentos. “Estamos trabalhando no limite e não vamos conseguir segurar os repasses para os consumidores”, alerta Cláudio Elias.

O presidente da Acomat, Leonardo Rocha, confirma os aumentos de alguns produtos no atacado e que os reflexos já são sentidos no varejo em Goiás. Mas ressalta que há produtos que tiveram queda de até 15% este ano, como o aço. “A retração do consumo de aço no mercado externo favoreceu os compradores aqui no Brasil.”

A Anamaco também registrou queda média de 8,5% nos preços de tintas, cerâmicas e cimento, devido a redução do IPI. O presidente da entidade estima que os preços de outros produtos também continuarão a cair em função da menor alíquota do imposto.

Ele lembra que agora as lojas estão conseguindo girar todos os estoques antigos. As mercadorias novas estão chegando com preços menores, que são repassados aos consumidores finais, garante o presidente da Anamaco.

Os efeitos da palavra crise


Nunca uma crise econômica mundial afetou tão pouco a economia brasileira e, também, nunca uma crise foi tão comentada e dissecada pela imprensa e por especialistas de negócios. Não há nesses dois fenômenos uma contradição, mas sim duas realidades novas: os 15 anos de estabilidade monetária deram musculatura para a economia brasileira e o mercado interno foi a alavanca que manteve o País firme durante a turbulência.

Rivas Rezende
Se antes nossa economia sucumbia ao primeiro sinal de chuva, desta vez a tempestade mais assustou do que devastou. Exceção feita às empresas que dependiam totalmente do comércio exterior ou muito alavancadas no crédito bancário, as demais empresas assistiram à crise pela televisão.

Após o susto e a cautela iniciais, com a lembrança do desastre que é uma crise, o empresário tem voltado a investir. A grande diferença é que, durante a quarentena da crise, teve tempo suficiente para ajustes em seus modelos de gestão. A tendência é de que a retomada do pós-crise seja muito forte no Brasil, o que, se conduzido de uma forma competente pelo governo e pelas empresas, vai dar novo fôlego a nossa economia na competitiva guerra empresarial que ocorre hoje com a integração do economia mundial.

Neste momento em que todos estão ressaltando a retomada da economia, destaca-se o papel do setor público. Entre as ações do governo federal, destacam-se a ampliação do prazo para pagamento de impostos e contribuições e a desoneração de alguns setores da indústria, com efeito forte no comércio. Para o governo goiano, foi providencial e importante a reforma administrativa ter ocorrido antes da crise, o que fez com que o déficit mensal do Estado fosse minimizado, o que reduziu o impacto da crise nas contas públicas goianas.

A economia goiana hoje tem estrutura para suportar pequenas e grandes crises. Assim como nesta turbulência na economia internacional, foi com a crise do agronegócio, há três anos, quando a indústria e comércio seguraram o crescimento dos negócios. O setor produtivo goiano evoluiu e, quando um setor tem resultados negativos, os demais conseguem manter o crescimento da economia. É um sinal real de amadurecimento, o que amplia a confiança no desenvolvimento continuado do Estado.

A palavra crise tem um histórico muito amargo no Brasil. No entanto, desta vez, a crise econômica mundial não passou de um alerta, sem grande efeito para a maioria das empresas. Para muitos empresários, foi um período para trabalhar dobrado e com maior concentração no negócio. Felizmente, a cultura do trabalho tem vencido a cultura da lamentação. Até neste aspecto, esta crise foi diferente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Demanda por crédito tem 1ª alta anual de 2009

Em julho, a busca por crédito ficou 3,5% maior do que no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados ontem pela Serasa Experian

São Paulo - Pela primeira vez no ano, a demanda dos consumidores por crédito superou o nível registrado em um mesmo mês de 2008. A informação é da Serasa Experian, que apurou em julho que a procura de pessoas físicas por empréstimos, financiamentos, crediário e compras por cartão de crédito foi 3,5% maior que a verificada em julho de 2008, mês em que a crise financeira internacional ainda não havia impactado a economia brasileira.

Na comparação com junho, a demanda por crédito também subiu 3,5%. Foi o quinto mês consecutivo de crescimento nessa base de comparação. De janeiro a julho, a procura do consumidor por crédito ainda acumula queda (-5,3%) em relação ao mesmo período de 2008. “Já vínhamos observando uma retomada do crédito desde abril, mas os resultados de julho foram muito animadores. O fantasma do desemprego está perdendo força com a recuperação da atividade econômica”, afirmou o gerente de indicadores da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Se for mantido o ritmo de recuperação verificado nos últimos meses, de 3% a 3,5% ao mês, a Serasa Experian prevê que a busca por crédito deve encerrar o ano com uma variação positiva entre zero e 5% ante o ano passado. “Acredito que, com essa velocidade de retomada, a demanda por crédito deve ficar mais próxima de 5% do que de zero”, afirmou Rabi.

TendênciaDe acordo com o executivo, essa tendência de aumento da busca por crédito deve se manter ao longo do segundo semestre do ano por duas razões. A primeira é a diminuição da taxa básica de juros, hoje em 8,75% ao ano. Em julho do ano passado, a Selic estava em 13% ao ano, e de setembro a dezembro, permaneceu em 13,75% ao ano.

A segunda é o aumento da confiança do consumidor na economia, que começou a ser observado em março deste ano. “Os efeitos da redução da Selic ainda não foram totalmente percebidos na economia”, afirmou.

Segundo Rabi, a oferta de crédito pelo sistema financeiro, ao menos para pessoas físicas, já está voltando aos níveis pré-crise, com prazos maiores e taxas e spreads mais baixos.

sábado, 8 de agosto de 2009

Bretas anuncia outras 4 lojas

A rede de supermercados Bretas vai abrir mais uma loja em Goiânia, no mês de novembro próximo, no Parque das Laranjeiras, e anuncia outras três para 2010, cujos terrenos já foram adquiridos, além de expandir sua rede para as principais cidades do interior do Estado.

O anúncio foi feito ontem em Goiânia pela gerente de marketing do grupo, Lastênia Duarte de Assis, a Tuquinha, e pelo gerente regional da empresa, Edinardo Magalhães, durante inauguração das novas instalações da loja do Buriti Shopping.

Além de abrir novas unidades, o Bretas vai também reformar algumas lojas de Goiânia, até dezembro, como a da Avenida Anhanguera, no Centro. Com isso, a expectativa do Bretas é aumentar em 30% as vendas em Goiás.

Atualmente, as 13 lojas da rede no Estado, nove em Goiânia e as outras em Aparecida de Goiânia, Jataí, Rio Verde e Catalão, garantem o emprego direto a 2,6 mil trabalhadores.

A loja do Bretas do Buriti Shopping teve o seu layout todo mudado. Na reforma da unidade, a empresa investiu R$ 6 milhões e ampliou de 200 para 240 o número de trabalhadores. O mix de produtos à disposição dos clientes foi ampliado para 20 mil. Para marcar a reinauguração, até o dia 12, a loja faz promoções de vários produtos, concedendo descontos especiais.

PONTO DO CONSUMIDOR

Procon de olho na venda com cartão

Órgão promete autuar quem cobrar a mais nas compras a crédito, mas polêmica continua
Patrícia Drummond


O Procon-Goiás garante: a tentativa de cobrança diferenciada para pagamento com cartão de crédito vai render autuação ao estabelecimento comercial. O alerta é da gerente de Atendimento ao Consumidor do órgão, Sara Saeghe Ximenes, diante da polêmica em torno da emenda à Medida Provisória (MP) 460, aprovada em julho no Senado. O dispositivo constitucional autorizava preços diferentes para a venda à vista e no cartão e, nesta semana, foi rejeitado na Câmara dos Deputados. Com isso, o texto da MP 460 – que trata originalmente de benefícios fiscais às construtoras no âmbito do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida –, será encaminhado para sanção do presidente da República sem nenhuma menção ao uso do cartão de crédito.

A gerente do Procon-Goiás defende que o tema seja amplamente debatido com a sociedade, por meio da realização de audiências públicas. “O que não pode acontecer é a mudança ser inserida dentro de uma Medida Provisória que trata de outros temas”, destaca ela, lembrando que a discussão a respeito do preço do cartão e à vista é antiga.

ReceioO Procon vê com preocupação a tentativa de autorizar a cobrança diferenciada. “Nosso receio é que, nesse caso, os comerciantes adotem um preço fictício, superfaturado, para cobrar na venda pelo cartão. Ou seja, poderia representar aumento de preço para o consumidor, o que é temerário”, argumenta Sara.

Presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo dos Santos ressalta que a luta dos comerciantes é para que o cartão de crédito represente um ônus a menos tanto para o consumidor – que paga multas e juros “pesadíssimos”, além de semestralidades ou anuidades – quanto para o lojista – que paga comissão e aluguel das máquinas às operadoras. “Não há controle, regulamentação, e essas empresas acabam ganhando dos dois lados, injustamente.” A ProTeste e o Idec se mobilizaram nacionalmente para que os deputados rejeitassem a emenda à MP.

As duas entidades entendem que a melhor solução para o problema é a regulamentação do setor de operadoras de cartão de crédito. O marco regulatório, em estudo pelo governo federal, fica pronto em setembro e pretende estimular a redução das tarifas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito.

Código“Hoje, falta fiscalização, mas, para que a regulamentação seja benéfica, é necessário respeitar os direitos consagrados pelo Código de Defesa do Consumidor”, diz a Pro Teste. O Idec, por sua vez, afirma compartilhar da necessidade de revisão dos altos custos de impostos aos estabelecimentos comerciais pela locação de equipamentos e taxas de administração e quer aprofundar a discussão.

Já a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) assegura que concentrará novos esforços para verificar as medidas judiciais pertinentes, a fim de assegurar o direito da cobrança diferenciada nas compras por meio do cartão de crédito. A base será uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, que já garantiu ao Distrito Federal essa diferenciação de preços

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ser pai

A comemoração do Dia dos Pais tem sempre forte apelo comercial, mas não deixa de suscitar fortes emoções, seja para quem pode abraçar seu pai, seja para as pessoas cujo pai já partiu para a eternidade. Esta data foi inventada, em 1953 pelo jornal O Globo, no contexto de uma crise política, “para permitir que os filhos homenageassem a figura heróica do chefe de família que, nestes dias, atribulados e difíceis, é o responsável pela preservação dos laços cristãos que mantêm unida a família brasileira”

Atualmente, a realidade política é mais estável e a sociedade é pluralista, ou seja, cultural e religiosamente diversificada. A família tem uma estrutura de convivência diversa e a comemoração do Dia dos Pais tem outro contexto e finalidade. Festejar o Dia dos Pais pode ser boa ocasião para refletir sobre o exercício da paternidade, seja dos homens que têm a graça e a responsabilidade de ter gerado vidas, seja de outros que, mesmo sem ser pais biológicos, são responsáveis por uma paternidade afetuosa e espiritual.

Todo mundo pode ter amigos e amigas, mas cada ser humano tem apenas um pai e uma mãe. Em seu tempo, São Paulo escreve a uma comunidade que acompanha: “Embora vocês possam ter dez mil instrutores, não têm muitos pais. Só eu os gerei no Cristo” (1 Cor 4, 15). As figuras de pai e mãe são, de tal forma, responsáveis pela estruturação da personalidade, que é comum as pessoas idealizarem o que seria o pai ou a mãe perfeitos. Muitas mensagens que circulam no Dia dos Pais falam de um pai maravilhoso que, dificilmente, pode ser assim na vida concreta.

Hoje, no Brasil, uma em cada três crianças que nascem não tem como festejar o Dia dos Pais. Não por ser pobre ou por algum desastre natural, mas porque seu pai não a assumiu. Na certidão de nascimento consta apenas o nome da mãe. Todos os anos, no Brasil, nascem cerca de 800 mil crianças, frutos desta situação desumana (revista Época, 27/ 7/2009).

Ser pai no plano biológico é relativamente fácil e existem, hoje, técnicas genéticas que garantem isso para quem tenha alguma dificuldade. O desafiador é ser pai na construção amorosa de uma história humana. Trata-se de acompanhar contínua e generosamente outro ser em crescimento e que precisa de uma figura de educador como referência. Mesmo em uma sociedade na qual a maioria das famílias tem, cotidianamente, de lutar para sobreviver e garantir o seu trabalho, é importante assegurar o tempo de diálogo com os filhos, no qual estes possam ser confirmados e estimulados a sempre crescer na descoberta de novos valores e na relação benéfica entre escola e vida.

Na maioria das famílias brasileiras, é a mãe que, cada dia ou à noite, pergunta à criança pelo dever de casa. Embora, muitas vezes, nem ela mesma tenha segurança na matéria, confirma o filho ou filha no estudo. É importante que o pai, como homem, cumpra também a função de estimulador do crescimento educacional da criança ou adolescente. A escola cumpre um papel fundamental, mas só o apoio afetivo do pai e da mãe motivam a criança a avançar na escola e no caminho da educação integral. É por garantir este cuidado que o pai, mesmo se não teve as mesmas condições de estudar, pode sentir-se atualmente gerador contínuo de vida e crescimento para seus filhos. Ao fazer isso, ele vai constatar como tinha razão o poeta Vinicius de Moraes ao dizer no Poema Enjoadinho, que os filhos dão um trabalho imenso, mas, ao mesmo tempo, “que felicidade que os filhos dão!”.

Ser pai significa assumir encargos sociais e humanos. Entretanto, para quem crê, é principalmente aceitar ser imagem de Deus-Amor, principalmente para as pessoas que nos olham como pai ou mãe.

domingo, 2 de agosto de 2009

Quer emagrecer? Coma menos calorias

Nem menos gorduras nem menos carboidratos: estudo diz que o segredo de uma dieta é controlar o número de calorias ingeridas durante o dia

Pesquisador diz que o mais importante é cortar calorias

Menos gordura, menos açúcar, mais proteína? As dietas são muitas e - para desespero ou alegria das pessoas que querem ou precisam perder peso - a toda hora surge algo novo sobre o assunto. Mas, segundo cientistas da Escola de Saúde Pública de Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a maneira mais eficiente de eliminar os quilos a mais é mesmo a boa e velha tática de cortar a quantidade de calorias ingeridas nas refeições. Para Elizabeth Nabel, diretora do National Heart, Lung and Blood Institute - que financiou a pesquisa -, o segredo para perder peso consiste em limitar as calorias e, claro, queimar o excedente com exercícios físicos.

“Não importa se você reduz o teor de gordura ou carboidratos, é preciso estar atento à quantidade de calorias do alimento”, afirma. O estudo divulgado nesta quinta-feira (26) no New England Journal of Medicine contraria as dietas mais famosas, como a de Atkins, que estimula o baixa consumo de carboidratos, por exemplo, ou a de South Beach, que é mais liberal no consumo de pães e massas. Os pesquisadores acompanharam a dieta de 811 adultos em dietas com níveis diferentes de gordura e proteína.

Eles perceberam que aqueles que concentraram sua alimentação em um tipo de alimento ou restringiram apenas um dos grupos tiveram mais dificuldade de perder peso. Todos os quatro regimes incluíam grandes quantidades de cereais integrais, frutas e legumes, e substituíam gordura saturada, encontrada em alimentos como manteiga e carne, por gordura insaturada, encontrada em óleos vegetais e nozes. Cada paciente - dois terços mulheres - foi orientado a ingerir cerca de 750 calorias por dia e a praticar 90 minutos de atividades física diariamente.
Além disso, eles precisavam anotar seus hábitos alimentares um diário online e tinham um acompanhamento semanal com os orientadores da dieta. Nos primeiros seis meses da dieta, os participantes da dieta perderam, em média, cerca de 13 quilos, 7% de seu peso inicial, não importando o tipo de dieta seguida. Em dois anos, a média caiu para 9 quilos. Apenas 15% dos voluntários conseguiram perder 10% ou mais de seu peso inicial. A boa notícia é que todos os pacientes reduziram seu risco de diabetes e os níveis do mau colesterol (LDL), aumentando simultaneamente o bom colesterol (HDL).
Para o pesquisador Frank Sacks, da Harvard, o segredo para que a pessoas não abandonem a dieta facilmente está em encontrar uma alimentação saudável e saborosa. Segundo Saks, uma dieta restritiva em calorias e não em tipo de alimentos oferece às pessoas uma maior escolha na horas das refeições, o que torna a dieta menos monótona.
"Eles só precisam de se concentrar sobre o quanto estão comendo", disse ele. Sacks defende que qualquer dieta tem que ser feita com cautela e de forma gradual. "Isso é o que recomendo aos meus pacientes: vamos tentar buscar uma redução gradual ou realista em calorias. Isso vai ajudar você a sustentar sua dieta dia após dia”.