domingo, 29 de novembro de 2009

Fiscalização revela que 65% das empresas não cumprem Lei da Entrega

Fiscalização realizada pela Fundação Procon-SP mostrou que 65% dos estabelecimentos não estão respeitando a lei estadual que obriga os fornecedores a fixar data e turno para a entrega de produtos ou realização de serviços aos consumidores.

No total, 71 estabelecimentos foram investigados, entre eles 55 lojas físicas e 16 lojas virtuais, entre os dias 18 e 25 de novembro.

"A lei estadual assegura maior transparência e consequentemente torna mais equilibrada a relação entre consumidor e fornecedor", afirmou o diretor de fiscalização, Paulo Arthur Góes.

Multas
Os estabelecimentos que desrespeitaram a lei serão autuados e podem chegar a pagar uma multa de R$ 3,2 milhões decorrente de um processo administrativo.

A Lei 13.747/09 estabelece que as empresas fixem data para a entrega de produtos e realização de serviços, além de turnos, que podem ser das 8h às 12h, das 12h às 18h e das 18h às 23h. Fica a critério do consumidor a escolha dos horários e datas, que devem ser previamente informados pela empresa.

O não cumprimento da lei fere o direito mais básico do consumidor, o da informação, de acordo com Góes. "Portanto, as empresas têm o dever de atentar para o cumprimento da legislação. O consumidor, por sua vez, tem um papel fundamental, pois é sobretudo por meio das denúncias que teremos condições de aplicar a legislação e punir aqueles que a desrespeitarem".

HORÓSCOPO

ÁRIES (21/3 a 20/4)
Período importante no campo afetivo, principalmente se você estiver envolvido com alguém. Se estiver começando uma relação prepare-se para emoções intensas. Dia excepcional para amizades e amor. Procure ser mais flexível, dê oportunidades a você de ser feliz e de fazer alguém feliz. Cor: bordô. Número: 4.
TOURO (21/4 a 20/5)
Trace a sua meta e se entusiasme, já visualizando a concretização. Tenha a felicidade sempre em seu coração. No plano sentimental, você deve tomar uma decisão certa e sensata. Seja fiel para evitar complicações. Não se lance numa aventura passageira. Cor: rosa. Número: 8.
GÊMEOS (21/5 a 20/6)
Bom período para dar início a novos laços de amizade. Charme, sensualidade e iniciativas bem sucedidas em amor. Você poderá encontrar a felicidade. As relações com a família estarão em total evidência. Muito carinho, compreensão e harmonia.
CÂNCER (21/6 a 21/7)
Saiba dividir seu tempo entre as obrigações e o divertimento. Surgimento de novas experiências e concretização de expectativas de vida. Nesta fase, deve agir de maneira mais racional e depender o mínimo possível dos outros. Não perca tempo com indecisão. É hora de agir.

LEÃO (22/7 a 22/8)
Sua fase é ótima, solte-se, vale a pena! O que parecia impensável pode entrar na sua vida para ficar. Aproveite para questionar suas prioridades e reavaliar suas escolhas. Muito romantismo, mas também muita cobrança e controle. Sexualidade acentuada e muitas aventuras.
VIRGEM (23/8 a 22/9)
O romance ganha uma nova injeção de ânimo. Ao que tudo indica, a paixão vai dar o tempero que a relação tanto precisa. Dia favorável para as questões afetivas. Coração quentinho, aconchegado. Por outro lado, boas possibilidades de conquistas e ascensão no campo social.
LIBRA (23/9 a 22/10)
A felicidade baterá à sua porta! Aproveite os bons momentos em toda a plenitude. Você está com os dias tão cheios de programas. Mergulhe nas emoções. Sinta o que mais deseja e aproveite o embalo. Saia bastante, mas não se esqueça de que o romance também é essencial.
ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)
Momento favorável para romances e paixões. Poderá ocorrer algum relacionamento marcante e inesquecível. Muita energia em geral e sorte no setor de trabalho. Possibilidade de ocorrer surpresas agradáveis. Período agradável e muito animado. Cor: branca. Número: 25.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)
Este momento é mais para planos do que para realizações concretas. Portanto aprimore-se no planejamento para que tudo dê certo no futuro. Tudo tem saído como você planejou? Desligue-se um pouco da carreira e curta mais o ser amado. Cor: verde-escuro. Número: 27.
CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)
Você está competente. Apenas evite manipulações. Você está com coragem para correr atrás dos seus objetivos. Aprenda a cobrar mais das pessoas que te cercam, mostre sua importância e exija seus direitos. Posturas mais ousadas podem ser decisivas no trabalho. Cor: azul-escuro. Número: 30.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)
Suas chances de se dar bem em paqueras estão favoráveis. Você está interessado em agradar o sexo oposto e saberá como fazê-lo. Poderá ter revelação importante a respeito de si mesmo, como se pudesse ver também a sua alma num espelho. Bom no campo profissional. Saúde boa.
PEIXES (20/2 a 20/3)
Desfrute o lado positivo da vida e use a intuição para entender o que se passa à sua volta. A relação amorosa estará com tudo. Veja o que anda bem e o que pode ser melhorado. Não tenha receio de se libertar do passado. Cor: laranja. Número: 36.

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sábado, 28 de novembro de 2009

Horóspoco

ÁRIES (21/3 a 20/4)Fase de ação. Este trânsito acentua sua coragem e desperta interesses adormecidos. Você vai estar mais resistente e com excelente potencial de recuperação. Pode se arriscar em projetos intensos. Bom no campo profissional. Cor: azul-turquesa. Número: 2.

TOURO (21/4 a 20/5)Não fique remoendo o passado e achando que nada mais poderá ser mudado. Faça você mesmo as coisas acontecerem. Vai ser preciso reposição de energias, portanto, passe um dia ao ar livre ou perto de uma praia. Bom no campo social. Cor: branca. Número: 6.

GÊMEOS (21/5 a 20/6)Faça um balanço da sua vida passada eliminando o que estiver atrapalhando. Vamos, vida nova! Esteja aberto a novas amizades e relacionamentos. Conseguirá achar aquele negócio que tanto espera. Dê um pouco de tempo ao tempo e tudo se resolverá. Número: 9.

CÂNCER (21/6 a 21/7)Procure promover seus interesses, pois tudo lhe é favorável. Cerque-se de pessoas de sua confiança. Pique e animação darão o tom em seus dias. O amor está numa fase gostosa e você verá que o clima de romance pode acontecer a qualquer hora. Cor: rosa. Número: 11.

LEÃO (22/7 a 22/8)O sucesso está batendo à sua porta, abra logo e não o peça identificação. Confie no destino, que está a seu favor. Este período propicia muita realização amorosa. No trabalho, maior habilidade diplomática, senso estético e criatividade, trazendo grande progresso material.

VIRGEM (23/8 a 22/9)Este período favorece as atividades em grupo ou em sociedade. Bom momento para cuidar das finanças. Suas atitudes e posturas serão bem dimensionadas e avaliadas. O meio termo continua sendo a melhor escolha para quem quer ter sucesso e ser feliz. Número: 14.

LIBRA (23/9 a 22/10)Momento positivo. Muita força emocional e uma visão prática da vida podem acabar se traduzindo em ações benéficas para as questões que ocupam seus pensamentos. Tendência a um comportamento mais audacioso e incisivo, que será positivo para a sua vida profissional. Saúde boa.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)A sua força de comunicação e o entrosamento com as artes farão esse período ser maravilhoso. Aproveite e use a criatividade, harmonizando tudo à sua volta. Você está aberto a novas ideias, o que influi de maneira positiva sobre seus relacionamentos. Alegria no amor.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Progresso acelerado no plano profissional. Estude nova proposta de trabalho. As amizades e os novos contatos estão favorecidos. Grande popularidade junto ao sexo oposto, pois seu charme está no auge. Aproveite. Bom no campo sentimental. Cor: laranja-escuro. Número: 22.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Se você ficar esperando que a sorte caia do céu, nada conseguirá. Crie possibilidades. Busque usar suas qualidades e, então, estabelecer metas para se empenhar no que quer. Viva com a certeza de que suas qualidades são valorizadas e reconhecidas. Boa fase para as finanças.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)No plano profissional, tente diversificar suas atividades. Verá que o trabalho é muito gratificante. Procure aproveitar as oportunidades, mas também saiba ouvir e dizer não. Saiba selecionar o que é bom e mal e procure escolher o melhor. Cor: vermelho-claro. Número: 29.

PEIXES (20/2 a 20/3)Você vai poder colocar ordem e prioridade em tudo na sua vida, faça uma avaliação de suas atitudes e seus objetivos. Fase boa para a sua vida profissional. Você poderá conseguir muita coisa neste período, basta querer e se esforçar para isso. Cor: bege. Número: 32.

Cerca de 26 milhões já abandonaram o cigarro

Rio - O número de ex-fumantes já é maior do que o de fumantes no País. Entre a população brasileira adulta, 17,2% fumam - o que equivale a 24,6 milhões de pessoas -, enquanto 26 milhões pararam de fumar, a maioria há mais de dez anos.

O número aparentemente favorável aos esforços antitabagistas vem acompanhado de outros que mostram a dificuldade de abandonar o vício. Mais da metade dos fumantes (52%) afirma que quer parar. No entanto, quando questionados quando abandonarão o cigarro, apenas 7% responderam que o fariam no próximo mês. Pouco mais de 81% dos entrevistados querem parar um dia ou não estão interessados em fazê-lo.

“Um dos desafios é ampliar a oferta de tratamento. Mais da metade deseja parar e não encontra aspecto terapêutico”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que participou da divulgação da pesquisa, realizada ontem pela manhã.

Se o governo não tivesse adotado políticas antifumo o País teria hoje 40 milhões de fumantes, afirmou a coordenadora do Centro de Tratamento de Tabagismo do Inca, Cristina Cantarino.

“Como o número de fumantes caiu pela metade, quem continua fumando é porque tem alto grau de dependência”, disse. A Pesquisa de Tabagismo do IBGE comprovou isso: a maioria dos fumantes consome, em média, um maço de cigarros diariamente, fuma até 30 minutos depois de acordar e, apesar de querer parar, não consegue abandonar o vício.

Todo fumante é ambivalente”, observou Cristina, explicando que o tabagismo é uma doença. “Ele pensa que deve parar, mas, por outro lado, adora fumar.” O prazer do cigarro é provocado pela ação da nicotina, que libera dopamina no cérebro.(AE)

Chá mate ajuda a reduzir o colesterol ruim

Três doses diárias da bebida seriam eficazes para baixar as taxas

Quente, gelado, com canela ou limão. O chá mate, conhecido por todos como uma bebida refrescante, foi a fonte de inspiração de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina, que constatou que consumir três doses diárias (aproximadamente 300 ml cada ou quase 1 litro por dia) é capaz de diminuir em 13% as taxas de colesterol ruim, o LDL, e aumentar a de colesterol bom, o HDL. Essa ação foi observada em amostras de sangue de 100 voluntários que incluíram a bebida no cardápio durante 60 dias. Os pesquisadores explicam que isso se dá porque algumas substâncias presentes na erva mate, como alcaloides e os glicídeos, funcionam como uma espécie de detergente que reage com os ácidos biliares, impedindo a absorção da gordura pelo intestino.

Saiba Mais
Laranja combate colesterol
Dieta contra o colesterol
Mitos e verdades
Os pesquisadores acreditam que os princípios ativos da erva mate não ajam apenas nos sais biliares, mas inibam também a atividade da lipase, uma enzima secretada pelo pâncreas que está envolvida na digestão de gordura. Ainda serão necessárias outras pesquisas sobre o assunto, mas os pesquisadores vêem com bastante entusiasmo os primeiros resultados.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

VESTIDO DE NOIVA QUE ESTÁ FAZENDO SUCESSO NA WEB

Foto de noiva com vestido ousado vira sensação na web











Clic na imagem para vê-la em tamanho maior

Imagem foi publicada em blog sobre desastres em casamentos. Parte de cima tapava pouco mais do que os mamilos da noiva.

TESTE DO MÊS DE NOVEMBRO / DEZEMBRO

Click no lind abaixo e faça um teste se sua loja está preparada para as vendas de final de ano.
O resultado segue logo abaixo o preenchimento do teste.

http://www.varejista.com.br/novo_site/teste_do_mes.asp?sessao=teste_do_mes

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Elas querem muito mais

Um estudo ouviu 12 mil mulheres nos cinco continentes (entre elas, as brasileiras) para descobrir como vivem, pensam e o que querem. Bons negócios à vista? Cerca de US$ 28 trilhões...

TIME DOMÉSTICO_A paulistana Daniela Costa precisou montar uma equipe de apoio em casa para poder trabalhar – prática comum entre as executivas brasileiras. Na escolha das babás (na foto, Viviane e Josefa, à dir.), ela aplicou técnicas de seleção e esclareceu as rotinas de trabalho em um manual. Para cuidar dos trigêmeos, Diogo, Felipe e Pedro, Daniela também conta com o apoio de seu marido, Fábio Costa

Há muito se sabe que as mulheres são as principais decisoras nas escolhas de produtos e marcas domésticas. Um inédito levantamento mundial, que traçou um perfil do gênero em 22 países, agora contabiliza: seu poder de consumo vai aumentar em US$ 8 trilhões nos próximos cinco anos e saltar para US$ 28 trilhões. “A economia feminina terá impacto ainda maior do que o PIB conjunto dos países do Bric”, avalia Michael Silverstein, consultor sênior do Boston Consulting Group (BCG) e coordenador do estudo, ao fazer referência ao bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia e China. Por trás dessas cifras siderais há, entre outras, a previsão de que a força de trabalho feminina crescerá 20% até 2014. Pelo estudo, é possível estabelecer contrastes que emergem do retrato das brasileiras revelado pela pesquisa:

>>> De cada 100 entrevistadas, 91 dizem que ganharão mais dinheiro em cinco anos, ante 71 da média internacional. Educação é a chave para alcançar o sucesso, segundo 87% das brasileiras – índice igualmente superior ao da média mundial (64%).

“As principais diferenças da brasileira de hoje em relação à de três ou quatro décadas atrás são a postura de vencedora e o consequente reforço da autoestima”, afirma a socióloga Clarice Herzog, que desde os anos 70 pesquisa o consumo e o comportamento feminino. “Hoje elas estudam, trabalham e cuidam da família.” As estatísticas oficiais confirmam a dramática transformação: elas formam 43% da população economicamente ativa (gente que está ocupada ou buscando emprego), já são maioria nas universidades (57%) e chefiam 35% das famílias, ou 21,3 milhões de lares, um crescimento de quase 9% em apenas um ano, de acordo com o IBGE.

>>> O preço do avanço é o estresse, como declara mais da metade das brasileiras entrevistadas, em proporção superior à média internacional (49%). “Existe aqui um ponto positivo. No passado isso vinha como lamentação. Hoje é diferente: elas não abrem mão de suas conquistas e seguem com suas multifunções”, diz Clarice.

Para Cecília Russo, sócia-diretora da Troiano Consultoria de Marca e autora de Vida de Equilibrista, a solução virá da maior flexibilidade do mercado de trabalho e da busca de equilíbrio na divisão das tarefas domésticas para amenizar a dupla jornada. Segundo o levantamento, 70% delas ainda continuam a cargo das mulheres ou de suas auxiliares. Tome como exemplo a executiva paulistana Daniela Costa, 31 anos, diretora da CA, do setor de TI, e mãe de trigêmeos de 1 ano. Ausente de casa por 11 horas diárias, ela aplica práticas de gestão empresarial na vida doméstica. Seu time reúne três babás e uma empregada, pouco menos da metade da equipe que coordena na CA. Foram recrutadas entre mais de 50 candidatas. Nas entrevistas, aplicou técnicas de seleção que usa quando tem de contratar alguém para a empresa. “Isso é importante, porque a gente percebe as contradições no discurso dos candidatos”, afirma.

Daniela criou uma espécie de manual de procedimentos e um plano de incentivos. Bem objetiva, a “Cartilha da Dani” estabelece os horários das refeições, do banho e da hora de dormir, além de tarefas rotineiras, como limpeza do uniforme, organização da casa, dos brinquedos, do quarto e das roupas das crianças. “A regra é clara para todas”, diz. Quem supera os resultados, pode receber um bônus em dinheiro ou até um aumento. “Vale a pena pagar mais se a funcionária vai além das expectativas. Sou perfeccionista. Não admito estar no trabalho pensando ou fazendo outras coisas. E não sou do tipo de mãe que liga a cada cinco minutos para saber o que o filho comeu.” Daniela ainda conta com uma grande ajuda do marido, Fábio Costa, gerente financeiro de um laboratório farmacêutico e, também em casa, encarregado do orçamento e das compras de supermercado.

Jovem começa a beber cada vez mais cedo, revela pesquisa

Quanto mais cedo se inicia o consumo deálcool, maiores as chances de problemascomo abuso e dependência


Os jovens começam a consumir bebidas alcoólicas cada vez mais cedo, indica pesquisa realizada pelo projeto "Este Jovem Brasileiro", do Portal Educacional, coordenado pelo psiquiatra Jairo Bouer, colunista do UOL. De acordo com os resultados, algumas situações favorecem esse quadro, como filhos de pais que nunca viveram juntos, jovens que têm relação ruim ou péssima em casa, famílias em que pai e mãe bebem demais e jovens e famílias que não seguem uma religião.
A pesquisa contou com a participação de quase 12 mil alunos de 13 a 18 anos, de 96 escolas particulares de várias cidades do Brasil, que responderam anonimamente a um questionário online no período de 18 de maio a 6 de julho de 2009. De acordo com os resultados, 37% dos entrevistados com menos de 13 anos já beberam alguma vez; aos 13 anos, 50% já tiveram contato com o álcool; aos 14 anos, 64%; aos 15 anos, 76%; aos 16 anos, 80%; e acima de 16 anos, 84%.
"De um lado, há uma série de pressões culturais e sociais para que o jovem beba. De outro, existe a curiosidade e a necessidade de experimentação inerentes à fase da adolescência. Essa combinação faz com que a maior parte dos jovens já tenha bebido antes de sair do ensino médio", analisa Bouer.
O maior perigo dessa situação é mensurado por estudos: quanto mais cedo se inicia o consumo de álcool, maiores as chances de problemas como abuso e dependência. Além disso, nos padrões mais pesados de consumo, pode haver um prejuízo do desempenho escolar (faltas, notas baixas) e, eventualmente, nos relacionamentos com o grupo de amigos e parcerias afetivas.O consumo regular também se estabelece precocemente entre os jovens. Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados começaram a beber de forma regular aos 14 anos. Apesar de a legislação brasileira permitir o uso de bebidas alcoólicas somente a partir dos 18 anos, 90% afirmaram que elas são facilmente adquiridas.
Família e religião Segundo Bouer, as pressões do grupo de amigos e a estrutura familiar podem influenciar o modo como os jovens bebem, tanto para um padrão mais moderado de consumo, como para um padrão mais pesado.A pesquisa mostra que entre aqueles cujos pais vivem juntos, 50% consomem apenas uma dose, 25% de duas a três doses, 10% de quatro a cinco doses e 12% mais de cinco. O número de doses se refere a cada vez que jovem ingere bebidas alcoólicas. Nos casos em que o pai ou mãe ou ambos morreram, 23% consomem mais de cinco doses.
Já no grupo de jovens cujos pais nunca moraram juntos, 30% bebem mais de cinco doses de álcool. "Pais e parentes que bebem com moderação ou mesmo que não bebem podem 'educar' os filhos para um padrão mais responsável de consumo", diz o psiquiatra. O relacionamento em casa também é um grande termômetro do comportamento do jovem em relação ao álcool. Os que afirmaram ter uma ótima ou boa relação em casa consomem menos álcool: 56% e 50%, respectivamente, param na primeira dose. Já entre os entrevistados que definiram o relacionamento doméstico como péssimo, 56% consomem mais de cinco doses. Seguir uma religião também ajuda a ter parcimônia quando o assunto é álcool.
Entre os jovens que responderam que a religião é fundamental, 58% tomam uma dose e apenas 10% vão além de cinco. Entre aqueles que têm uma religião, mesmo que não pratiquem, ou têm família que segue uma doutrina religiosa, 47% e 35%, respectivamente, tomam uma dose, e 15% e 25%, respectivamente, superam cinco doses.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Motivação & Sucesso


Para conseguir gerenciar bem o seu tempo e conquistar a administração pessoal é preciso levar em conta quatro atividades-chave:

- Identificar papéis: pensar seriamente nos papéis que desempenha na vida, primeiro como indivíduo – marido ou esposa, pai ou mãe, filho ou filha -; depois no trabalho e na sociedade. A partir daí, anote o tempo que vem gastando com cada um deles ao longo de uma semana;- Estabelecer metas: é o segundo passo; pense em dois ou três resultados que pretende alcançar em cada um dos seus papéis nos próximos 7 dias;

- Planejar: dados os dois primeiros passos, você pode olhar para a sua próxima semana com as metas em mente e o tempo reservado para atingi-las. Por exemplo, se uma dessas metas é melhorar sua forma física, é bom reservar uma hora durante 3 ou 4 dias – ou quem sabe todos os dias – para atingir esse objetivo;

- Adaptar-se diariamente: é a última atividade-chave. A partir da organização da semana, o planejamento diário torna-se uma questão de estabelecer prioridades. Dedicar alguns minutos, todas as manhãs, para repassar seus compromissos pode colocá-lo em contato com as decisões baseadas em valores que você tomou quando organizou a semana, além de fatores inesperados que podem ter surgido. Conforme você revê o dia, percebe que seus papéis e metas implicam o estabelecimento de prioridades naturais.

Aprendendo a gerenciar seu tempo, você consegue organizar sua própria vida com uma diferença qualitativa positiva. Quanto mais as suas metas semanais estiverem ligadas à sua missão pessoal, maior será o aumento da sua eficácia.

(Stephen R. Covey, no livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”)

Aproximar-se do cliente requer análise criteriosa

Obter informações do mercado consumidor ajuda no desenvolvimento estratégico das empresasEssencial para o sucesso do negócio, o bom relacionamento com os clientes é um dos principais objetivos perseguidos pelos empresários. Isso porque, na avaliação do consultor de Marketing do Sebrae-SP, Gustavo Carrer, as companhias que atingem a excelência no processo de atendimento são mais lembradas, o que proporciona mais indicações, já que o conhecido boca a boca é a melhor propaganda que existe. E excelência envolve desde a correta escolha dos produtos comercializados (pré-venda), passa pela negociação e chega até a avaliação da satisfação do cliente (pós-venda).

Excelência no atendimento envolve desde a correta escolha dos produtos (pré-venda) e chega à avaliação da satisfação (pós-venda)Diversas pesquisas já comprovaram a importância do bom atendimento. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente (IBRC), o atendimento é o item que o consumidor brasileiro mais valoriza em uma organização. Esse levantamento envolveu 11 categorias de empresas - alimentos, automóveis, bancos, companhias aéreas, eletroeletrônicos, farmacêutica, governo, saúde, telefonia celular, telefonia fixa e varejo - e consultou 1.800 pessoas nas capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.
Diante de constatações como essa, os empresários devem adotar formas eficazes de aproximação com seus potenciais compradores, já que o primeiro contato pode ser decisivo para o futuro de uma relação e, futuramente, para sua manutenção (fidelidade).
Nesse sentido, consultores do Sebrae-SP elaboraram um questionário que deve ser respondido pelo empresário em conjunto com a equipe que lida diretamente com os clientes e fornecedores:
- Quais são os principais diferenciais competitivos que a empresa possui: qualidade, variedade de produtos, qualidade dos serviços, preço e formas de pagamento, localização, instalações, etc.?
- Quais desses diferenciais são mais conhecidos e valorizados pelos clientes?- Como a empresa poderia explorar melhor esses diferenciais?
- Quais as principais deficiências da empresa que são percebidas e comentadas pelos clientes?
- Como reduzir ou eliminar essas deficiências?
A partir das respostas, o empresário pode buscar soluções e em seguida desenvolver campanhas de comunicação e de aproximação com seus clientes-alvo.
O próximo passo é avaliar a empresa por meio de pesquisas com os próprios consumidores que, ao emitirem suas opiniões, mostrarão outros caminhos a serem adotados para a conquista de novos - e fiéis - compradores. a no desenvolvimento estratégico das empresas

Homem fuma 115 mil cigarros de maconha medicinal e estabelece recorde

Site da rede ABC mostra o corretor Irvin Rosenfeld, recordista de consumo de maconha legal nos EUA


Um corretor da Bolsa de Valores de 56 anos bateu o recorde de consumo legal de maconha nos Estados Unidos. Irvin Rosenfeld, de 56 anos, fumou 115 mil cigarros da droga, uma média de 10 a 12 por dia nos últimos 28 anos. E quem fornece a maconha a ele é o próprio governo norte-americano. Paciente de um tipo raro de câncer ósseo, Rosenfeld recebe um carregamento de 300 cigarros de maconha por mês. A droga é parte do seu tratamento médico, e vem ganhando mais espaço nos Estados Unidos com o governo de Barack Obama. Leia também:

Com Obama na Presidência, EUA se tornam mais tolerantes com maconha "Ninguém no mundo pode provar que fumou 115 mil cigarros de cannabis", disse o corretor à rede norte-americana de TV ABC. "Sou a prova viva de que a maconha medicinal é um verdadeiro remédio", disse, alegando que a droga funciona como relaxante muscular, anti-inflamatório, analgésico e impede o crescimento dos tumores. Ele diz que não sente nenhuma alteração de estado de consciência.

O corretor alega que a maconha o ajuda a manter uma vida normal. Ele é casado há 36 anos e trabalha normalmente todos os dias. Ele começou a receber a droga do governo em 1982, se tornando o segundo paciente no país a se beneficiar de um protocolo do governo federal sobre a maconha.

Cannabis Cafe
Neste mês os defensores da legalização da maconha conseguiram uma vitória com a inauguração de um bar em que o consumo e o comércio de maconha é
liberado.

Diretora regional do grupo responsável pelo Cannabis Cafe, em Portland, conversa no balcão do local em que se pode consumir maconha livremente (Foto: AP)

A exemplo do que acontece nos tradicionais coffee shops da Holanda, o Cannabis Café é o primeiro lugar em que os usuários da droga podem se reunir e consumi-la sem risco de ter problemas com a polícia, contanto que haja um registro da necessidade uso por motivos medicinais. Seu surgimento está sendo considerado pelas organizações que lutam pela descriminalização da maconha como um dos principais avanços recentes no país, um reflexo de maior tolerância por parte do governo do presidente Barack Obama.

“Sem dúvida o governo Obama tem ajudado nosso trabalho. Houve uma mudança clara e absoluta de política e interpretação da lei”, disse Allen St. Pierre, diretor da Organização Nacional pela Reforma das Leis de Maconha (Norml, da sigla em inglês), um dos principais grupos defensores da legalização da droga nos Estados Unidos e responsáveis pelo recém-inaugurado café, em entrevista ao G1.

“Apesar de Obama dizer ser contra a legalização total da droga, ele pode ser creditado pelas mudanças que relaxam a repressão à maconha medicinal”, disse. O governo dos EUA anunciou em outubro que não vai mais reprimir o consumo de maconha para uso médico nos Estados do país nos quais ele é permitido. Um documento pede aos procuradores para que não usem recursos federais contra "indivíduos cujas ações estão em cumprimento claro e inequívoco das leis estaduais existentes relacionadas ao uso médico da maconha

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Especialistas apontam dez práticas que podem destruir um pequeno negócio

Cuidados com recursos humanos e segurança são fundamentais.Tratamento do cliente e compras de produtos devem ser bem pensados.


O empreendedor que começa seu negócio normalmente espera problemas, como os entraves burocráticos e as dificuldades financeiras dos primeiros meses. Mas o pequeno empresário corre outros riscos, muitas vezes não tão óbvios. O G1 perguntou a especialistas quais as situações a que o empreendedor deve estar especiamente atento.

Veja a lista das principais armadilhas apontadas por quem entende do assunto para manter o sucesso de um pequeno negócio:

1) Contratar pessoas baratas
“Esse não é nem risco, é certeza de derrota”, diz Hélio Rodrigues da Costa, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-RJ). Para o especialista, muitas vezes uma pessoa qualificada para a vaga faz o trabalho de dois ou três funcionários. “É preciso identificar onde na empresa você precisa de pessoas-chave [e investir nisso]", diz Costa.

Reinaldo Miguel Messias, consultor do Sebrae de São Paulo, vai além: “Se você pagar a média do mercado para contratar alguém que está do lado de fora [desempregado], você vai pegar os funcionários que as outras empresas não quiseram”, diz ele. A solução, para o especialista, é pagar mais para tirar bons funcionários de outras empresas.

2) Não reter funcionários e perder conhecimento humano
Esse risco é unânime entre os especialistas e, segundo eles, uma das maiores dificuldades de qualquer empresa é reter bons funcionários. “Hoje em dia é muito difícil achar pessoas comprometidas”, diz Ana Lígia Finamor, professora da FGV-RJ.

Hélio Rodrigues da Costa alerta também que o conhecimento na empresa não pode ficar ligado a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, para que o negócio não corra risco caso elas saiam. Ou seja: é preciso evitar aquelas situações em que há tarefas que “só fulano sabe fazer”. “As empresas treinam pessoas, mas têm poucos mecanismos para reter o conhecimento delas”, diz o professor.

3) Não pagar funcionários e tributos dentro da legalidade
Para Messias, não pagar os direitos trabalhistas ou tributos e outras obrigações em dia é “um empréstimo a longo prazo”, já que quase inevitavelmente a empresa vai ter que pagá-los posteriormente e em valor maior.

4) Não trocar fechaduras e cadeados e checar estuque do teto para evitar assaltos
Quando o empresário começa o negócio, alugando uma loja ou galpão, é preciso ficar atento à segurança. “Você não sabe quem alugou o imóvel antes”, diz o consultor do Sebrae, então é preciso trocar fechaduras e cadeados das portas. O consultor do Sebrae também aconselha que os empresários examinem o estuque do teto, para ver se ele é facilmente quebrável, pois ladrões podem entrar retirando telhas e roubar mercadorias e dinheiro.

5) Não respeitar a privacidade do cliente
O empreendedor deve ter cuidado com as boas intenções: às vezes, ao enviar cartões, presentes ou outras gentilezas à casa do cliente, pode causar problemas a ele, já que a compra feita pode ser uma surpresa para alguém ou mesmo um segredo.

Messias dá um exemplo: “O sujeito compra um carro e a concessionária manda flores para a casa dele agradecendo pela compra. O problema é que o sujeito é casado e o carro comprado não era para a família, e sim para outra pessoa."

6) Comprar para você, não para o cliente
O empresário precisa pesquisar e conhecer o gosto do cliente e fazer as compras com fornecedores de acordo com isso, e não com seu gosto pessoal, alerta o consultor do Sebrae.

7) Colocar todos os ovos na mesma cesta
Uma situação frequente quando o empreendedor está começando os negócios é depender muito de um único cliente ou fornecedor. A situação deve ser evitada: “É um risco muito grande”, diz Messias.

8) Não calcular todos os custos
Tanto antes de abrir o negócio, para preparar o imóvel, fazer contratações e formar estoque, quanto depois, com a empresa funcionando, é muito frequente que os empresários tenham problemas para estimar seus custos. “Normalmente, a pessoa tem uma ideia, mas depois se surpreende com todos os gastos que precisam ser feitos”, diz Costa, da FGV. Resultado: margem de lucro menor e ainda mais dificuldades para a pequena empresa.

9) Não se relacionar bem com fornecedores
“O fornecedor deve ser seu parceiro, ele vai te dar dicas de tendências, de estoque etc. Você vai ter vantagens”, diz Messias, do Sebrae.

10) Usar boas práticas sem adaptá-las à sua empresa
“Um dos maiores erros do pequeno empresário é pegar boas práticas que existem é achar que elas servem para todo mundo”, diz o professor da FGV-RJ. “É preciso entender a lógica por trás da prática e adaptá-la à sua empresa.” Por exemplo, o sistema de pagamentos usado por uma grande empresa de mineração pode ser um exemplo de boa prática, mas dificilmente fará sentido para uma pequena padaria usá-lo.

Fim do 'dinheiro vivo' pode reduzir fraudes e facilitar declaração de IR

Fiscalização tributária ficaria mais fácil com transações eletrônicas.Segundo professor da USP, fim das cédulas dificultaria ações criminosas.

Dinheiro apreendido pela PF

Além de evitar idas ao banco, o fim do dinheiro físico pode ter outras consequências benéficas para a sociedade, segundo especialistas. Entre essas mudanças estão a redução da criminalidade, o corte de custos para as empresas e a diminuição da evasão fiscal. “O dinheiro físico só é bom para os criminosos, traficantes, sequestradores”, diz Dave Birch, da consultoria britânica Hyperion, que estuda meios de pagamento eletrônicos.

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Celular e biometria devem substituir cédulas e moedas, dizem especialistas “Quem quer se envolver em ações ilegais precisa de dinheiro vivo. Quando você começa a reduzir a circulação de papel-moeda, você restringe o crime”, diz Martinho Isnard Ribeiro de Almeida, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Segundo Almeida, mesmo que o dinheiro proveniente do crime passe por meio eletrônicos em algum ponto da sua trajetória, em algum momento ele precisará ser sacado pelos criminosos. “O crime organizado movimenta bilhões, mas sem dinheiro físico fica mais difícil”, diz ele. “É preciso rastrear criminosos como traficantes por meio eletrônico. Não adianta combater a violência só com polícia.”

Impostos
O fim do dinheiro físico e o uso de notas fiscais e outros documentos eletrônicos também geraria economia para as empresas. Dados da Inglaterra mostram que cerca de um quinto do custo administrativo das empresas é para cumprir suas obrigações fiscais, ou seja, para manter a contabilidade pedida pela Receita, calcular o pagamento de impostos, organizar e guardar notas fiscais etc.

No entanto, se todas as transações de compra e venda fossem eletrônicas e os documentos necessários emitidos da mesma forma, o governo já teria um registro de toda a movimentação financeira da empresa. Assim, segundo Almeida, o governo poderia simplesmente enviar um documento com todos os impostos que a empresa deve pagar já calculados. A companhia só enviaria suas contas ao governo se houvesse algum erro ou disputa de valores.

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E o mesmo valeria para as pessoas físicas: em vez de declarar o imposto de renda, o cidadão o receberia já pronto e apenas checaria os dados. De acordo com o professor da FEA-USP, uma experiência com o imposto de ofício, como é chamado este modelo, está sendo feita no Chile com sucesso. Ao mesmo tempo, com o governo tendo um registro de todas as transações das pessoas e empresas, ficaria mais difícil sonegar impostos. “Haveria, por exemplo, menos fraudes com notas fiscais. Hoje você tem situações em que a mesma nota é usada várias vezes. Isso não aconteceria mais”, diz Almeida.

Privacidade
A perspectiva de o governo ter registro de todas as transações financeiras de todos gera preocupações com a privacidade. Para o professor da USP, quem não está envolvido em crimes não teria com o que se preocupar. Mas Birch diz que “é razoável que as pessoas não queiram que o governo siga todas as suas transações”. Para ele, um jeito de manter a privacidade seria usar criptografia para esconder as identidades dos usuários nas transações, usando o que ele chama de “pseudonimidade”. Isso significa que cada pessoa teria um código que a representa, que seria sempre o mesmo, e teria sua identidade mantida em segredo, a não ser que ela se envolvesse em alguma fraude ou outra atividade ilegal. O conceito é similar ao de identidades usadas na internet.

domingo, 15 de novembro de 2009

Goiânia já tem 900 mil veículos

Todos os dias 277 novos automóveis e motos ganham as ruas da capital, que já tem 3,2% da frota nacional

Goiânia acordou na terça-feira da semana passada com 900 mil veículos e agora, no momento em que você lê esta matéria, o número já chega às 902 mil unidades. Com 277 carros e motocicletas ganhando as ruas todos os dias, a velocidade e agressividade do crescimento da frota levam a capital para um caminho sem volta: já somos donos de 3,2% de toda a frota brasileira – que é de 27,8 milhões de veículos – sem termos ainda transporte público urbano e obras que atendam à demanda.

Preocupação, nesta altura, não é para poucos. Segundo as projeções do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), a capital deve somar cerca de 1 milhão de veículos dentro de dez meses. Para se ter uma idéia, o número habitantes de Goiânia – 1,2 milhão segundo a contagem populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2007 – continuará representando menos de 0,7% da população brasileira, estimada pelo IBGE em 191 milhões de pessoas.

Enquanto isso, os primeiros sinais do caos já aparecem. São 50 pontos de congestionamento nas ruas e avenidas da capital, segundo a Agência Municipal de Trânsito (AMT). Outro fator negativo é relacionado ao aumento da poluição. Cerca de 400 mil toneladas de poluentes são expelidas ao ar - o dobro do tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Vendas do comércio crescem pelo 5º mês seguido, diz IBGE

Vendas do comércio crescem pelo 5º mês seguido, diz IBGE

O comércio varejista brasileiro deve encerrar o ano com resultado próximo ao de 2006, quando houve crescimento de 6,2%, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em setembro, as vendas no varejo cresceram pelo quinto mês consecutivo, em 0,3% sobre agosto, segundo dados com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve avanço de 5%.

Devido à crise mundial, o setor não conseguirá manter o padrão de crescimento de 9% registrado em 2008 e 2007, segundo Reinaldo Pereira, economista do IBGE.

Isso significa que as vendas continuarão em expansão até o fim do ano, já que o crescimento acumulado em 2009 até setembro, de 4,7%, é inferior à expectativa do IBGE.

"O comércio vinha crescendo em um nível forte (antes da crise) e sabíamos que o patamar iria mudar com a turbulência. Vamos ficar bem abaixo do que vimos em 2007 e 2008", disse Pereira, referindo-se ao crescimento de, respectivamente, 9,7% e 9,1%.

Ele acrescentou que em 2008 o segmento de móveis e eletrodomésticos puxou o crescimento devido à grande oferta de crédito, enquanto neste ano super e hipermercados são a alavanca, graças a inflação mais baixa, aumento da massa salarial, preservação do mercado de trabalho e dólar mais fraco.

"Se, por um lado, o câmbio valorizado atrapalha as exportações; por outro, aumenta a oferta interna e as importações - o que torna os preços mais fixos", disse.

Setembro Economistas consultados pela Reuters previam para setembro um crescimento mês a mês de 0,2% e alta na comparação anual de 4,95%.

O dado divulgado mostra "um crescimento em ritmo moderado, com tendência de acelerar mais nos próximos meses", comentou Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin.

"A situação do varejo é favorável, com renda, crédito e emprego em expansão", acrescentou.

Em setembro sobre agosto, sete dos dez setores pesquisados tiveram aumento das vendas, com destaque para Veículos e motos, partes e peças (9,1%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,8%) e Móveis e eletrodomésticos (1,8%).

Ante setembro de 2008, houve alta em seis dos oito setores. Os destaques foram Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,6%).

O varejo ampliado, que incluiu os setores de construção civil e automóveis e motos em outros tipos de comparação, avançou 3% ante agosto e 9,1% em relação a setembro de 2008.

O destaque foi para o setor de motos e veículos, que registrou alta de 9,1% e 18,9%, nas comparações mensal e anual, respectivamente. "Houve uma corrida para a compra do carro novo porque a isenção do IPI estava chegando ao fim", disse o economista do IBGE.

IPVA fica até 12% mais barato; calcule o valor para seu veículo

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira que o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ficará em média 9,3% mais barato no ano que vem. O imposto é calculado sobre o valor venal do veículo, que pode ser consultado na tabela divulgada hoje, feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).


As alíquotas variam entre os veículos: carros a gasolina pagam 4% sobre o valor venal; carros a álcool e gás recolhem 3%; bicombustíveis recolhem 4%; picapes de cabine dupla são tributadas em 4%; ônibus, utilitários, microônibus, tratores e motocicletas pagam 2%; e caminhões 1,5%.

Para calcular o IPVA a ser pago em 2010, o proprietário deve encontrar o valor venal de seu veículo na tabela e, em cima disso, a alíquota correspondente. Por exemplo: em um carro a gasolina com valor de R$ 20 mil, o IPVA será de R$ 800 (ou 4% do valor do veículo).
Os proprietários de veículos usados que efetuarem o pagamento do imposto à vista em janeiro terão desconto de 3%. Há também a opção de parcelar o pagamento, sem desconto. A primeira parcela --no caso de pagamentos a prazo-- ou a quitação com desconto começam a vencer em 8 de janeiro, dependendo da placa do veículo.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, cerca de 45% dos consumidores optam por parcelar o IPVA, enquanto 25% preferem pagar em janeiro, e os outros 30% quitam o débito em fevereiro.

IPI
O lado negativo dessa diminuição, no entanto, é que, como o imposto é calculado sobre o valor dos veículos no mercado, significa que o patrimônio do contribuinte está valendo menos.

A redução no imposto reflete o corte no IPI dos carros novos, medida adotada pelo governo para combater os efeitos da crise econômica iniciada em setembro de 2008.

Mesmo com a queda no imposto, a expectativa da Fazenda é de arrecadar cerca de R$ 8,9 bilhões com o IPVA em 2010 --pouco acima dos R$ 8,8 bi previstos para este ano. Desses, 50% serão destinados aos municípios, segundo o coordenador de administração tributária da Secretaria, Otávio Fineis Junior.
click na imagem e veja em tamanho maior.

Ideais para diabéticos, bombons e panetones vêm em versão diet



Para garantir a segurança de quem tem diabetes e, portanto, não pode comer açúcar, a Anad (Associação Nacional de Assistência ao Diabético) realiza uma série de testes para avaliar se os produtos ditos "diet" estão realmente dentro dos critérios estabelecidos.
Divulgação

Caixa Tudo de Bom (foto), da Kopenhagen, é formada por minitabletes de chocolate ao leite

Aproveitando que hoje (14 de novembro) é o Dia Mundial do Diabetes, saiba mais sobre uma linha de panetones e bombons que receberam o selo de Anad, e que podem se tornar boas sugestões de presentes no fim do ano.

A caixa Tudo de Bom Diet, da Kopenhagen, é formada por minitabletes de chocolate ao leite, embrulhados com mensagens de saúde, amor, paixão, paz, felicidade, otimismo e amizade. Reunidos em uma bonita caixa, os bombons mantêm o sabor e a qualidade, apesar da ausência de açúcar, garante o gerente de inovações da Kopenhagen Orlando Glingani. A caixa, de 150 g, custa R$ 29.

Os dois panetones da linha light da marca Village também possuem selo da Anad. Sem adição de açúcar e com 0% de gordura trans, os produtos foram desenvolvidos especialmente para as pessoas que têm intolerância à lactose. Estão disponíveis a versão tradicional (Panettone Light Frutas) e uma combinação de massa de panetone com gotas de chocolate ao leite diet (Panettone Light Chocolate). O preço sugerido para as embalagens de 500 g é de R$ 10,90 e R$ 11,90 (o de chocolate).

Chinês faz 12 flexões apoiado em um dedo e quebra recorde mundial

Fu Bingli pratica kung fu há 32 anos. Homem usou indicador da mão direita.

Mestre de kung fu Fu Bingli durante exercício.




Mestre de kung fu, Fu Bingli vai para o livro dos recordes depois de fazer 12 flexões com apenas um dedo, segundo reportagem do jornal britânico "Metro". Com 32 anos de artes marciais, o chinês suportou a série de exercícios apoiado do indicador da mão direita na segunda-feira (19).

"Eu treino desde os sete anos e meu dedo tem tanta força quanto a maioria das pessoas tem no corpo todo", disse Fu. O chinês diz ainda que pode ficar de ponta-cabeça apoiado em apenas um dedo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Revista VendaMais novembro 2009




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Vendedor de suceso utiliza todo o conteúdo dessa revista.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

SUSHI


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Devedor poderá ir para cadastro de inadimplente sem aviso formal

Para que um consumidor que tenha dívidas seja incluído em um cadastro de proteção ao crédito, como a Serasa e o SPC, não será mais preciso que a notificação seja feita com aviso de recebimento. Esse foi o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que editou uma súmula (decisão que deve ser seguida por outros tribunais) sobre o assunto.

Os ministros do órgão aprovaram a súmula com o seguinte texto: "é dispensável o Aviso de Recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros".

As associações de defesa do consumidor são contra a decisão da Justiça.

De acordo com a última pesquisa divulgada pela Serasa, a inadimplência do consumidor cresceu 3,9% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2008, registrando a menor variação anual desde junho do ano passado (7,1%), cerca de três meses antes do início da crise econômica mundial.

Os analistas da empresa avaliam que a queda dos juros, a recuperação do emprego formal e da massa de rendimentos e a renegociação de dívidas estão dando oportunidade para o consumidor reorganizar a situação financeira. Com a redução do desemprego e a expansão da atividade econômica, a inadimplência do consumidor deve apresentar quedas contínuas, prevê a Serasa.
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Crédito, estímulo e gosto pelo consumo turbinam compras

Apesar da crise econômica internacional, o país atingiu em 2009 níveis inéditos de consumo. Entre setembro do ano passado, início da fase aguda das turbulências, e setembro deste ano, muitos brasileiros compraram seu primeiro carro e melhoraram a qualidade de vida da família por meio da aquisição de confortos domésticos, revela pesquisa realizada pelo Datafolha.

Dos 13 tipos de bens duráveis pesquisados, em 9 casos aumentou a parcela da população que possui esses itens. De 2008 para 2009, passou de 34% para 36% a fatia dos que têm carro; de 59% para 65% a dos que contam com máquina de lavar roupa; e de 77% para 79% a dos que dispõem de aparelho de DVD.

A auxiliar de serviços gerais Maria Lucia Souza da Silva, 34, é um exemplo. Equipou a casa toda. "Troquei o fogão e a geladeira velhos por novos, comprei micro-ondas, computador --que é para o meu filho parar de ir para a LAN house--, uma TV de 29 polegadas, um liquidificador desses que são fáceis de limpar e realizei o meu sonho de ter um home theater na sala. É incrível, quando assistimos a algum filme, parece que estamos no cinema", comemora.

Segundo ela, ainda está faltando substituir o sofá, o tanquinho e colocar, no armário, uma batedeira "como enfeite".

O passaporte de Maria Lucia para o mundo dos eletrodomésticos modernos foi um cartão de crédito emitido por uma grande rede varejista. Assim como na sua situação, para boa parte dos consumidores, esse tipo de instrumento é bem mais acessível que os empréstimos bancários e acabou se tornando uma das únicas formas de gastar no momento em que os financiamentos convencionais secaram com a crise.

O aperto do crédito começou nos últimos três meses de 2008, quando o PIB (Produto Interno Bruto) encolheu. A queda da atividade ainda se repetiria no trimestre seguinte, caracterizando uma recessão. A partir de dezembro, o governo Lula lançou medidas de estímulo ao consumo, como o corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis, material de construção e itens da linha branca. Aos poucos, a oferta de crédito foi aumentando, acompanhada de uma diminuição de juros, embora em ritmo lento.

Para impulsionar as compras, a esses dois fatores somou-se o gosto que as classes mais baixas tomaram por um padrão de consumo melhor. "Tal fatia da população passou a ter a chance de usufruir das coisas que antes só a classe média possuía", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

Mobilidade social
O levantamento realizado pelo instituto mostrou ainda que a crise fez se desacelerar a velocidade da ascensão social no país. Se antes o encolhimento das classes D e E ocorria a um ritmo de cinco a seis pontos percentuais por ano, entre 2008 e 2009 passou a apenas um ponto. A parcela da população que pertence à faixa mais pobre (classe E) caiu de 3% para 2% e a da classe D diminuiu de 21% para 20%.

A classe C (média baixa) recuou de 51% para 50% da população, enquanto a B (média alta) avançou de 23% para 26%. A classe A ficou igual, com 2%.

Há diferenças regionais: enquanto no Norte e no Centro-Oeste foram observados saltos na mobilidade social, no Sul praticamente não ocorreram mudanças relevantes.
da renda, as propriedades que as famílias detêm determinam a que estrato pertencem. Aí está, na avaliação dos especialistas, outro ponto fundamental para compreender o fenômeno que possibilitou ao Brasil recuperar-se antes e mais rapidamente do que a média dos países no mundo.

"Após experimentar certo nível de comodidade com os produtos que adquire, é difícil para uma pessoa abrir mão de gastar. Se a situação fica difícil, ela busca um trabalho extra para segurar o padrão de vida conquistado", explica William Kratochwill, pesquisador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A expansão dos salários e a queda do desemprego nos últimos anos elevaram as classes baixas a novos patamares e geraram mudanças estruturais que sustentam o consumo hoje e podem ser decisivos para o país retomar o crescimento observado até meados de 2008, diz Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas.

"A capacidade de geração de renda do brasileiro subiu. Havia a ideia de que ele era como a cigarra da fábula. Porém, agora, está em metamorfose. Busca a inserção profissional, manda os filhos para a melhor escola possível. E, quanto mais informados, mais exigentes são como consumidores", afirma Neri.

Economia pode chegar a uma prestação por ano com eletrodoméstico eficiente

Governo manteve IPI baixo para produtos que consomem menos.Entre as geladeiras, consumo pode ser quase o dobro do que outras.

O governo federal decidiu prorrogar, nesta semana, até o fim do mês de janeiro, o desconto do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre eletrodomésticos, mas o desconto é maior para os aparelhos que consomem menos energia.

No centro de pesquisas de Energia Elétrica, no Rio de Janeiro (RJ), não é suficiente saber que a geladeira gela. Com sensores, e com o eletrodoméstico trancado em uma câmara com temperatura controlada, o computador calcula na hora o gasto de energia. E o resultado é o selo de eficiência do Inmetro.

"Eu estou vendo pela classe da cor aí, que me traz o consumo dela. Se é um consumo maior ou menor", disse Sérgio Santos, motorista.

Entre as geladeiras, algumas podem consumir quase o dobro de energia do que outras da mesma categoria. E, entre as máquinas de lavar semi-automáticas, o consumo pode ser até tres vezes maior. Para saber quais eletrodomésticos consomem menos, o consumidor deve atentar para os selos.

"A etiqueta de economia de energia classifica os produtos em classes de eficiencia. A classe 'E', que é a vermelha, é a menos eficiente. A classe 'A', a verde, é a mais eficiente", explicou Hamilton Poles, chefe de equipamentos da Eletrobras.Mas existe, também, outra maneira de perceber a diferença: fazendo as contas. Dona Edna trocou a geladeira velha pela nova e pagou um pouco mais caro, mas não se arrepende.
"A economia está aparecendo na conta. Antes de comprar a geladeira, a conta era de R$ 120", disse ela. Com a geladeira nova, a conta caiu para R$ 91,54.
Segundo o gerente do Inmetro, Gustavo José Kuster, o negócio foi "excelente". "A gente está falando de uma economia de R$ 10 a R$ 15 por mês em uma conta de luz, o que significa uma prestação por ano. Ao longo dessa vida útil, voce etá comprando um novo refrigerador só com a economia em conta de luz", explicou.

domingo, 1 de novembro de 2009

REFLEXÕES PARA A SEMANA

“Alma humana, como te assemelhas com a água! Destino humano, como te assemelhas com o vento!”
Goethe, poeta alemão

“Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem.”
Ralph Waldo Emerson, escritor americano
“A alma tem ilusões, assim como os pássaros asas, e são elas que a sustentam.”
Victor Hugo, escritor francês

“Viajou. Conheceu a melancolia dos navios, o aturdimento das paisagens e das ruínas, a amargura das simpatias interrompidas. Voltou.”
Gustave Flaubert, escritor clássico francês

“Todos os caminhos levam a Roma, mas cada dia o engarrafamento é pior.”
Millôr Fernandes, jornalista e escritor brasileiro

“Quem viaja por terras estranhas vê o que quer – e o que não quer.”
Guimarães Rosa, escritor brasileiro

Judas, imprensa e poder

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Lula afirmou que o papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim de informar. “Não acho que o papel da imprensa é fiscalizar. É informar. Para ser fiscal, tem o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria Geral da República, tem um monte de coisas. A imprensa tem de ser o grande órgão informador da opinião pública”, disse Lula.

O presidente da República questiona um dos pilares da democracia: o papel fiscalizador da imprensa. E como Lula não é tonto, o falso disjuntivo (informação versus fiscalização) tem uma finalidade precisa: limitar o papel fiscalizador dos jornais e desacreditá-los. Na verdade, caro leitor, Lula manifesta crescente desconforto com aquilo que é rotineiro em qualquer democracia: o necessário contrapoder exercido pela imprensa.

Afinal, qual é a perversidade que deve ser debitada na conta dessa imprensa tão questionada pelo presidente da República? A denúncia de recorrentes atos de corrupção que cresceram como cogumelos à sombra da leniência presidencial? A veiculação de reportagens mostrando um presidente que dá olímpicas bananas à legislação eleitoral? Os jornais, por exemplo, sem uso de adjetivos e com textos sólidos, mostraram o que aconteceu recentemente às margens do São Francisco: uma fantástica operação de marketing montada pelo presidente da República e por sua candidata num explícito confronto à legislação eleitoral. Ou será que a azia de Lula é provocada pelo desnudamento de suas aparentes contradições? Recentemente, Lula criticou o criminoso vandalismo do MST, mas seu governo continua irrigando o caixa da entidade e seu partido, o PT, quer o MST na elaboração do programa de Dilma.

Eu, e outros colegas da imprensa, estávamos, em 2006, na Costa Rica. Lá, participamos de um seminário promovido pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). O encontro foi aberto por Oscar Arias, presidente da República e Prêmio Nobel da Paz em 1987. Impressionou-me a qualidade intelectual e a entranha democrática do presidente Arias. Suas palavras foram um panegírico à liberdade de imprensa: “Junto com eleições periódicas e com a separação dos poderes, a liberdade de imprensa é o instrumento mais poderoso para realizar, efetivamente, uma das grandes conquistas da civilização ocidental: a ideia de que o poder político, se pretende ser legítimo, deve estar submetido a limites, e que o poder absoluto, como intuía Lord Acton, não é senão uma forma absoluta de corrupção. Quanto mais livre for a imprensa, mais limitado estará o exercício do poder e maior será a probabilidade de que nossas liberdades individuais permaneçam a salvo”, sublinhou o presidente.

O discurso de Arias tem a força da coerência. Na Costa Rica a democracia é sólida e operativa. Dois ex-presidentes, julgados e condenados por crime de corrupção, estão na cadeia. Guerra à impunidade e educação de qualidade fizeram daquele pequeno país um belo modelo de democracia possível. Trata-se do único binômio capaz de transformar uma sociedade. Crescimento econômico é importante. Mas sem ética, sem normas e sem lei, a história não acaba bem. No Brasil, não obstante os bons indicadores da economia, poderemos trombar com as consequências funestas de um populismo que encolheu a oposição, estimulou o cinismo, encurralou algumas togas e tenta algemar as redações.

O presidente da República, esgrimindo sua retórica direta, deu outro recado carregado de pragmatismo aético. Segundo Lula, nenhum dos vencedores das eleições de 2010 poderá fazer um governo “fora da realidade política”. “Se Jesus Cristo viesse para cá e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalisão.” Lula não fez nada para mudar esse quadro. Ao contrário, seu estilo de governança fortaleceu o que de pior existe na vida pública brasileira. O oportunismo de Lula foi a arma de defesa de José Sarney. Mas o realismo presidencial, talvez num ato falho, levou Lula a reconhecer que seus aliados têm os traços de um Judas tupiniquim.

O Brasil depende, e muito, da qualidade ética da sua imprensa e de sua indispensável força fiscalizadora.

Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia Difranco@iics.org.br