Se por um lado os alimentos contribuíram para a desaceleração das vendas do comércio varejista em abril, o setor de móveis e eletrodomésticos teve desempenho determinante para que o volume global comercializado aumentasse 8,7%, na comparação com abril de 2007.
O comércio de bens duráveis cresceu 27,8%, maior resultado desde julho de 2004. Naquela época, as vendas de móveis e eletrodomésticos aumentara 32,2% frente a igual período no ano anterior.
Para o responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Reinaldo Silva Pereira, o desempenho do setor está ligado à maior oferta de crédito no mercado e à redução de preços. A queda do custo desses produtos está atrelada à valorização do câmbio, que facilita a importação de componentes eletrônicos.
"O crédito continua forte, e o preço, ao mesmo tempo, está despencando. O câmbio exerce grande influência nisso", afirmou. Pereira prevê que a tendência é que o real continue valorizado frente ao dólar, devido à maior oferta de dólares dentro do país.
O economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio) Carlos Thadeu de Freitas considera que o setor apresenta tendência de crescimento este ano, pela perspectiva de manutenção de alta oferta de crédito. Ele explicou que a competição entre instituições financeiras ainda manterá a oferta de crédito em 2008, mas deve haver arrefecimento no ano que vem.
"Estimo que as vendas do comércio cresçam entre 8% e 9% este ano, mantendo ritmo alto, se comparado aos 9,6% verificados no ano passado. Se por um lado, os alimentos vão influenciar, desacelerando, outros segmentos, como o de móveis e eletrodomésticos, vão se manter aquecidos', observou.
As vendas do setor de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 8,3% em relação a abril de 2007. Trata-se do maior incremento nessa comparação desde abril de 2004, quando as vendas do segmento haviam crescido 9,2% frente ao mês correspondente no ano anterior.
Outra expansão significativa foi verificada no setor de tecidos, vestuário e calçados, com alta de 19,5% frente a abril de 2007. É a maior elevação nessa comparação desde maio de 2004, quando as vendas do setor haviam aumentado 23% em relação a igual mês no ano anterior.
O resultado do comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, revela alta de 1,8% frente a março, e de 20,5% na comparação com abril do ano passado. O destaque ficou por conta das vendas do segmento de material de construção, que com elevação de 19,3% frente a abril do ano passado, teve a maior alta nesse indicador na série histórica, iniciada em janeiro de 2004.
O comércio de bens duráveis cresceu 27,8%, maior resultado desde julho de 2004. Naquela época, as vendas de móveis e eletrodomésticos aumentara 32,2% frente a igual período no ano anterior.
Para o responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Reinaldo Silva Pereira, o desempenho do setor está ligado à maior oferta de crédito no mercado e à redução de preços. A queda do custo desses produtos está atrelada à valorização do câmbio, que facilita a importação de componentes eletrônicos.
"O crédito continua forte, e o preço, ao mesmo tempo, está despencando. O câmbio exerce grande influência nisso", afirmou. Pereira prevê que a tendência é que o real continue valorizado frente ao dólar, devido à maior oferta de dólares dentro do país.
O economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio) Carlos Thadeu de Freitas considera que o setor apresenta tendência de crescimento este ano, pela perspectiva de manutenção de alta oferta de crédito. Ele explicou que a competição entre instituições financeiras ainda manterá a oferta de crédito em 2008, mas deve haver arrefecimento no ano que vem.
"Estimo que as vendas do comércio cresçam entre 8% e 9% este ano, mantendo ritmo alto, se comparado aos 9,6% verificados no ano passado. Se por um lado, os alimentos vão influenciar, desacelerando, outros segmentos, como o de móveis e eletrodomésticos, vão se manter aquecidos', observou.
As vendas do setor de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 8,3% em relação a abril de 2007. Trata-se do maior incremento nessa comparação desde abril de 2004, quando as vendas do segmento haviam crescido 9,2% frente ao mês correspondente no ano anterior.
Outra expansão significativa foi verificada no setor de tecidos, vestuário e calçados, com alta de 19,5% frente a abril de 2007. É a maior elevação nessa comparação desde maio de 2004, quando as vendas do setor haviam aumentado 23% em relação a igual mês no ano anterior.
O resultado do comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, revela alta de 1,8% frente a março, e de 20,5% na comparação com abril do ano passado. O destaque ficou por conta das vendas do segmento de material de construção, que com elevação de 19,3% frente a abril do ano passado, teve a maior alta nesse indicador na série histórica, iniciada em janeiro de 2004.