Estudos de InadimplênciaInadimplência das empresas recua nos quatro primeiros meses do ano, aponta indicador da Serasa.
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A inadimplência das empresas apresentou queda de 1,5% nos quatro primeiros meses de 2008 na comparação com o mesmo período de 2007, revela o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica.
Já na comparação de abril de 2008 com março último, segundo o indicador da Serasa, uma empresa do grupo Experian, houve aumento de 3,6% na inadimplência das empresas. Na variação anual, abril de 2008 com abril de 2007, a alta foi de 1,7%.
As anotações com títulos protestados lideraram, de janeiro a abril deste ano, o ranking de representatividade da inadimplência das empresas com 42,4% de participação no indicador. No primeiro quadrimestre de 2007, essa modalidade de inadimplência obteve 39,7% de representação.
Em seguida estão os cheques devolvidos, que de janeiro a abril deste ano representaram 38,5% da inadimplência das pessoas jurídicas, ao passo que no mesmo período de 2007 esse peso foi de 38,7%.
Fechando o ranking, na terceira posição, estão as dívidas com os bancos. Nos quatro primeiros meses de 2008 as pendências com instituições financeiras tiveram uma participação de 19,1% no indicador, percentual menor que os 21,6% obtidos no primeiro quadrimestre de 2007.
Quanto ao valor médio das dívidas, de janeiro a abril de 2008 as pendências com os bancos tiveram um valor médio de R$ 4.415,47, o que representou crescimento de 8,9% na relação com o mesmo período de 2007.
Já o valor médio dos títulos protestados foi de R$ 1.467,36 nos quatro primeiros meses de 2008, com elevação de 2,8% na relação com o acumulado de janeiro a abril do ano anterior.
Os cheques devolvidos, por sua vez, apresentaram de janeiro a abril de 2008 um valor médio de R$ 1.267,29, o que representou uma alta de 11,9% na comparação com os quatro primeiros meses de 2007.
Análise
A inadimplência das empresas, que no primeiro trimestre de 2008 apresentou um recuo de 2,5% sobre igual período de 2007, agora, no primeiro quadrimestre apresenta uma queda menor, de 1,5%. Este fato deve-se ao aumento de 3,6% da inadimplência em abril na relação com março, lembrando também que o quarto mês do ano teve um dia útil a mais que em março.
A alta da inadimplência das empresas em abril decorreu da expansão da tomada de crédito para investimento e para capital de giro. O crescimento da atividade econômica incentivou as empresas a investirem na ampliação de seus negócios, o que exigiu tomada de financiamento tanto de curto (capital de giro) quanto de longo prazo. Além disso, a maior oferta de crédito ocorreu, principalmente, para as pequenas e as médias empresas, que possuem maior risco de inadimplência.
Outros fatores que estão pressionando a inadimplência das empresas são o crédito mais caro, em decorrência do aumento dos juros; a valorização mais acentuada do real, que está prejudicando as empresas exportadoras e, em alguns setores, a atividade econômica já não cresce de forma tão acentuada como há um ano.
Em contrapartida, como fatores atenuadores de um aumento mais significativo da inadimplência das empresas estão o crescimento da economia como um todo e as melhores condições do consumidor.
Metodologia
O Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O modelo estatístico de múltiplas variáveis considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições financeiras. É divulgado mensalmente pela Serasa, desde 2002.
A Serasa, uma empresa do grupo Experian, é a maior empresa do Brasil em pesquisas, informações e análises econômico-financeiras para apoiar decisões de crédito e negócios e referência mundial no segmento. Participa ativamente no respaldo às decisões de crédito e de negócios tomadas em todo o Brasil, facilitando aproximadamente 4 milhões de negócios por dia, para mais de 400 mil clientes diretos ou indiretos.
Já na comparação de abril de 2008 com março último, segundo o indicador da Serasa, uma empresa do grupo Experian, houve aumento de 3,6% na inadimplência das empresas. Na variação anual, abril de 2008 com abril de 2007, a alta foi de 1,7%.As anotações com títulos protestados lideraram, de janeiro a abril deste ano, o ranking de representatividade da inadimplência das empresas com 42,4% de participação no indicador. No primeiro quadrimestre de 2007, essa modalidade de inadimplência obteve 39,7% de representação.
Em seguida estão os cheques devolvidos, que de janeiro a abril deste ano representaram 38,5% da inadimplência das pessoas jurídicas, ao passo que no mesmo período de 2007 esse peso foi de 38,7%.
Fechando o ranking, na terceira posição, estão as dívidas com os bancos. Nos quatro primeiros meses de 2008 as pendências com instituições financeiras tiveram uma participação de 19,1% no indicador, percentual menor que os 21,6% obtidos no primeiro quadrimestre de 2007.
Quanto ao valor médio das dívidas, de janeiro a abril de 2008 as pendências com os bancos tiveram um valor médio de R$ 4.415,47, o que representou crescimento de 8,9% na relação com o mesmo período de 2007.
Já o valor médio dos títulos protestados foi de R$ 1.467,36 nos quatro primeiros meses de 2008, com elevação de 2,8% na relação com o acumulado de janeiro a abril do ano anterior.
Os cheques devolvidos, por sua vez, apresentaram de janeiro a abril de 2008 um valor médio de R$ 1.267,29, o que representou uma alta de 11,9% na comparação com os quatro primeiros meses de 2007.
Análise
A inadimplência das empresas, que no primeiro trimestre de 2008 apresentou um recuo de 2,5% sobre igual período de 2007, agora, no primeiro quadrimestre apresenta uma queda menor, de 1,5%. Este fato deve-se ao aumento de 3,6% da inadimplência em abril na relação com março, lembrando também que o quarto mês do ano teve um dia útil a mais que em março.
A alta da inadimplência das empresas em abril decorreu da expansão da tomada de crédito para investimento e para capital de giro. O crescimento da atividade econômica incentivou as empresas a investirem na ampliação de seus negócios, o que exigiu tomada de financiamento tanto de curto (capital de giro) quanto de longo prazo. Além disso, a maior oferta de crédito ocorreu, principalmente, para as pequenas e as médias empresas, que possuem maior risco de inadimplência.
Outros fatores que estão pressionando a inadimplência das empresas são o crédito mais caro, em decorrência do aumento dos juros; a valorização mais acentuada do real, que está prejudicando as empresas exportadoras e, em alguns setores, a atividade econômica já não cresce de forma tão acentuada como há um ano.
Em contrapartida, como fatores atenuadores de um aumento mais significativo da inadimplência das empresas estão o crescimento da economia como um todo e as melhores condições do consumidor.
Metodologia
O Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O modelo estatístico de múltiplas variáveis considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições financeiras. É divulgado mensalmente pela Serasa, desde 2002.
A Serasa, uma empresa do grupo Experian, é a maior empresa do Brasil em pesquisas, informações e análises econômico-financeiras para apoiar decisões de crédito e negócios e referência mundial no segmento. Participa ativamente no respaldo às decisões de crédito e de negócios tomadas em todo o Brasil, facilitando aproximadamente 4 milhões de negócios por dia, para mais de 400 mil clientes diretos ou indiretos.
