Bill Gates deixa o dia-a-dia da empresa nesta sexta para se dedicar mais à filantropia. Quem assume é Ballmer, que passa longe do estilo discreto de Gates

Nas apresentações da Microsoft, Steve Ballmer se empolga com freqüência. (Foto: Reprodução)
Ballmer não faz questão de ser político e esconder sua opinião, nem quando ela pode causar saia justa. Ao comentar sua primeira impressão sobre o iPhone, telefone multimídia da Apple que na época custava US$ 500, caiu na gargalhada: "é o telefone mais caro do mundo e não é atraente para clientes corporativos, porque não tem teclado." E como o constrangimento passa longe, ele topou até fazer uma propaganda do Windows em que perguntava o preço do produto para então usar os jargões "espere um minuto antes de responder" e "não responda". "Tudo isso por apenas quanto? US$ 500? US$ 1.000? Não, apenas US$ 99. É um preço inacreditável, mas é verdade", continuava o vídeo, que foi eternizado pelo YouTube, do rival Google. Mas nem tudo é alegria. Em maio deste ano, Steve recebeu uma "chuva de ovos" (veja aqui) quando iniciava seu discurso na Universidade Corvinus, em Budapeste. Ballmer teve de se abaixar atrás do palanque para se proteger de seu agressor que, aos gritos de "Microsoft, devolva o dinheiro dos contribuintes", protestava contra o recente acordo assinado entre a empresa e o governo húngaro.
0 Comentar:
Postar um comentário