quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Com crédito curto, consumidor deve redobrar atenção com cheque especial

Exceder limite de crédito significa também pagar mais taxas.Para o BC, taxa deste tipo de financiamento varia até 100% entre bancos.


Uma pesquisa do Banco Central (BC) mostra que o cheque especial é o tipo de crédito mais caro do país. E as taxas de juros variam muito conforme o banco. Em tempo de crédito curto, o correntista também deve ficar atento aos encargos.

Consertar lataria de carro é fácil para o funileiro Anderson de Oliveira é fácil. Difícil é sair do cheque especial. Ele nem sabe o valor da dívida direito. A conta foi bloqueada.

“Eu depositava o dinheiro dos cheques que ia entrar. Aí o banco pegava pra cobrir o saldo devedor e devolvia os cheques. Aí foi virando uma bola de neve”, lembra ele, que hoje tem o nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Segundo o Banco Central, o cheque especial é o crédito mais caro do mercado. Os juros são até três vezes maiores do que os dos empréstimos pessoais. Quem usa esse recurso deve ficar bem atento: uma pesquisa mostra que, de um banco para o outro, a diferença das taxa cobrada passa de 100%. Entre os 11 maiores bancos do país, a taxa média varia de 6% a 12,5% ao mês.

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