quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O espírito de Natal

A cultura ocidental confere às comemorações natalinas concessões de natureza material que acabam deformando o sentido do verdadeiro e profundo espírito desse momento, que é o da exaltação do amor ao próximo, que é a causa da presença de Jesus Cristo entre os homens.

Que se troquem os presentes, que haja um especial júbilo no coração das pessoas, que todos se sentem à mesa na ceia de Natal, mas sempre com a preservação dos princípios pregados por Cristo quando desenvolveu a sua missão evangélica.

O menino cujo nascimento se celebra hoje deixou extraordinárias mensagens, como nos trechos tocantes do Sermão da Montanha, exaltando o amor ao próximo e a simplicidade. “Olhai os lírios do campo, eles não tecem nem fiam, mas nem Salomão, com toda a sua pompa e glória, jamais se cobriu como um deles”, ensinou o Salvador nessa oportunidade.

Não combinam de modo algum com o espírito de Natal as atitudes mesquinhas, o egoísmo e a cobiça. Cultivam esse espírito aqueles que canalizam sentimentos sinceros de amor ao próximo e ao próximo fazem o bem e tomam essa conduta como uma regra de vida.

Cristo não tolerou o mercantilismo cego e antiético, tanto é assim que expulsou os vendilhões do templo. O respeito aos ensinamentos de Cristo implica a observação de valores perenes, muito superiores às ambições desmedidas. Há que se refletir muito sobre isto na passagem do Natal.

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