domingo, 19 de julho de 2009

Parcelamento exige disciplina financeira

O economista e consultor financeiro Marcus Antônio Teodoro alerta que algumas pessoas acumulam prestações com outras despesas fixas do orçamento doméstico, que também podem aumentar de um mês para outro, causando o descontrole.

Para ele, existe uma cultura da prestação enraizada, mas o grande problema é a falta de planejamento presente e futuro. “É preciso considerar imprevistos, como a perda de um emprego, queda da renda e até doenças. Falta educação para isso”, adverte Marcus.

Parcelado Na opinião do educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia financeira, a opção pelo pagamento parcelado guarda mais relação com o que ele chama de “zona de conforto”, onde as pessoas gastam um dinheiro que não têm e se endividam só para satisfazer um desejo. “O melhor seria o consumidor se informar sobre o preço à vista e tentar pechinchar para liquidar a conta de uma única vez.”

Parcelar uma compra pode significar pagar o dobro do valor à vista pelo produto. Para o coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-Fia), Cláudio Felizoni, o problema é que o consumidor brasileiro é mais sensível a prazos que a valores.

A professora Andréia Cínthia de Oliveira sempre compra a prazo, mas com muito planejamento, e nunca aceita pagar juros. “Comprei um aparelho de som e preferi pagar em seis vezes para não pagar juros”. (LM)

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