sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que esperar?


Comparando-se com o quadro econômico-social dos últimos meses, vislumbra-se, para este segundo semestre, um cenário extremamente animador. Inúmeros indicadores começam a mostrar que o Brasil está conseguindo superar a crise financeira que se abateu sobre o mundo e se fez sentir com consequências pesadas para as populações dos diversos países, ricos e pobres.

Lúcia Vânia
No caso brasileiro, apontado como um dos primeiros países a emergir da crise, esta recuperação não é obra do acaso nem deve, tampouco, ser creditada à sorte ou à astúcia e habilidade de um só governo ou governante.

Apesar de toda a crise política que o Parlamento vivencia, ele continua cumprindo o seu papel de caixa de ressonância do que repercute na sociedade brasileira. Prova disso é que o Senado da República criou a Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade.

A conclusão da Comissão deixa clara a postura colaborativa e propositiva do Senado com o Poder Executivo Federal para mitigar e superar a recessão instalada no País, a partir da crise financeira global. O relatório final da comissão fez recomendações que passam pela redução do spread bancário até aquelas de caráter macroeconômico. Além disso, aprovou medidas provisórias que tratam da redução de taxas tributárias e alongamento de dívidas para segmentos indutores da economia e, consequentemente, da empregabilidade.

Essa é a verdadeira vocação do Parlamento, a de ser o interlocutor da sociedade, do mercado e do governo.

O Congresso Nacional tem votado e aprovado proposições, remetidas ao Legislativo pelo Executivo Federal, que visam amenizar a situação de milhões de pessoas afetadas por essa crise global da economia.

A mídia nacional tem repercutido o fato de o sistema bancário brasileiro, um dos mais eficientes do mundo, estar apontando o fim da recessão no País.

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