domingo, 16 de agosto de 2009

Não faça feio na hora de escrever um e-mail no trabalho

Leia dicas para utilizar o português corretamente e evitar mal entendidos e danos à imagem nas mensagens corporativas


O e-mail facilitou a comunicação nas empresas, mas trouxe uma tarefa extra para os departamentos de recursos humanos: aperfeiçoar o português dos funcionários. Mensagens mal escritas podem provocar desentendimentos e até mesmo prejudicar a imagem das companhias no mercado.
"Antigamente, havia uma secretária de departamento responsável pelos comunicados, memorandos, que revisava todo o material escrito. Hoje qualquer um escreve e-mail para toda a empresa e para fornecedores e clientes”, afirma Lígia Crispino, sócia-diretora da Companhia de Idiomas. Segundo ela, apesar de necessários, é comum haver resistência dos funcionários para esses cursos. A maioria das pessoas não reconhece os erros no uso do idioma.
Responsável pela área de Recursos Humanos da Comexport, empresa de comércio exterior, Katia Zuffo afirma que é mesmo difícil convencer os trabalhadores da necessidade de melhorias no português. "Alguns ficam bastante incomodados. Eles pensam: 'vocês estão querendo dizer que não sei falar direito minha própria língua?'", diz Katia.

Neste ano, a reforma ortográfica se tornou uma boa desculpa para a empresa propor treinamentos e melhorar o português dos funcionários. "Com a reforma ortográfica, todo mundo se sente confortável para aprender", afirma Katia.

Na multinacional Maersk, do ramo de transportes, o treinamento sobre as novas regras de português foi um sucesso. "O curso foi muito aceito. Mandamos um e-mail abrindo as vagas e, em um minuto, a turma estava fechada, com 40 pessoas", diz Mayra Fernanda Souza, analista de treinamento e desenvolvimento da companhia. Nas aulas sobre as mudanças na ortografia, as empresas tentam dar outras dicas sobre como utilizar o português corretamente, como em relação à concordância verbal.
"É comum as pessoas errarem isso, principalmente quando o sujeito está distante do verbo", diz Lígia Crispino, da Companhia de Idiomas. Quando há inversão entre sujeito e predicado, também é mais fácil escorregar na concordância. "Por exemplo, falar 'Aconteceu vários problemas', quando o correto é 'Aconteceram vários problemas'", afirma Lígia.

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