Neste semestre, ao contrário do que sempre ocorreu nos primeiros seis meses de anos anteriores, o comércio de Goiânia não registrou “bolhas” de inadimplência (atrasos de pagamento por mais de 30 dias), apesar do setor ter registrado crescimento de 8% nas vendas, em relação a igual período do ano anterior, e uma movimentação superior a R$ 262 milhões.
Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), Melchior Luiz Duarte de Abreu Filho, os consumidores foram às compras de fim de ano com mais dinheiro no bolso e conscientes da necessidade de controlar melhor o orçamento.
Mas o fator preponderante que evitou o aumento da inadimplência em Goiânia, este ano, foi o melhor desempenho do agronegócio. “Os bons negócios do campo refletiram nas cidades”, diz Melchior.
O gerente comercial do Fujioka, Carlos Yoshida, confirma que não houve aumento do número de pessoas que atrasaram o pagamento na rede de loja. Mas o gerente da Mônica Calçados, Fábio Morato de Carvalho, conta que alguns consumidores a mais deixaram de honrar seus compromissos até junho. Contudo, agora em julho, muitos já estão procurando quitar as dívidas.
Pesquisa da Associação Comercial de São Paulomostra que seis meses depois, o consumidor finalmente conseguiu se livrar das dívidas que fez no Natal. A inadimplência no comércio caiu 29% entre maio e junho.
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