Quando não conseguir pagar alguma conta, é sempre bom procurar o credor e propor uma renegociação das dívidas em atraso. A recomendação é do economista e especialista em finanças pessoais, Ot Vitoy. Ainda que haja cobrança de juros maiores, isso evita que o nome do credor vá para as listas de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. “Caso o nome do consumidor já esteja negativado, a renegociação também ajuda, já que a dívida antiga é cancelada para a criação de uma nova”, afirma. Segundo ele, é recomendável antes disso organizar a vida financeira. Fazer o orçamento doméstico e controlar todos os gastos. Reduzir as compras supérfluas também ajuda. Na hora de negociar, é recomendável pechinchar.
Os bancos lucram absurdos com os juros. Em dois anos, uma dívida que era de R$ 2 mil pode evoluir para R$ 15 mil. Se o devedor tiver tempo, pode conseguir entre 50% e até 80% de desconto do total, diz Ot Vitoy. Para isso, é necessário que a pessoa tenha atitude e não tenha medo e timidez.
Também é preciso ter muito cuidado com o uso do cheque especial. Em março passado, a taxa média de juros estava em 8,79% ao mês.
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