terça-feira, 30 de junho de 2009

Varejistas goianos comemoram prorrogação do IPI reduzido

Setor aponta que medida do Governo vai manter as vendas de veículos, material de construção e eletrodomésticos da linha branca

Varejistas dos setores de veículos, material de construção e eletrodomésticos de Goiás comemoraram ontem a decisão do governo de prorrogar o benefício do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido na comercialização de alguns produtos desses segmentos. Para eles, a medida vai contribuir para manter as vendas e afastar o fantasma da crise mundial.

Para o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores de Goiás (Sincodive-GO), José Roberto Ventura da Silva Júnior, a medida atende reivindicação do setor automobilístico, inclusive a previsão do retorno gradativo do IPI de automóveis até o fim do ano, e não de uma só vez assim que o novo prazo vencer, no fim de setembro.

“A medida foi acertada, tranquiliza o mercado e contribui ainda para estimular as vendas”, ressalta José Roberto. O balanço do total de emplacamentos de automóveis e camionetas efetuado em Goiás no mês de julho deve ser divulgado no início de julho. Entretanto, o presidente do Sincodive adianta que junho foi tão bom de vendas para o segmento quanto março.

O desempenho das vendas de automóveis no Estado, de janeiro a maio, superou a média nacional. Enquanto em Goiás houve crescimento de 4,32% nas vendas nos primeiros cinco meses do ano, a média do País foi de apenas 0,1% em igual período. Agora, com mais três meses de prazo para comprar automóveis com IPI reduzido, o cliente terá mais tempo para fechar o negócio, avalia José Roberto Júnior.

ConstruçãoNa opinião do presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de Goiás (Acomaco), Leonardo de Leles Rocha, a medida vai beneficiar principalmente aqueles itens da cesta de material de construção atendidos com o IPI reduzido que ainda não tinham usufruído de preços menores devido ao fato de terem um giro menor do estoque do que o do cimento.

Ele cita como exemplo as tintas que têm estoque grande e variado, e as torneiras.

Além disso, ressalta Leonardo de Leles, a medida agora prevalece na estiagem, período mais propício para a construção, quando há maior demanda.

Segundo ele, com o IPI reduzido, as vendas do cimento, carro-chefe dos itens de construção beneficiados, cresceu 15% sobre o período anterior à redução do imposto.

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