quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lucro do Santander é de R$ 7,382 bilhões em 2010

Resultado ficou 34% acima do registrado no acumulado de 2009.No quarto trimestre, houve recuo de 0,9% sobre o anterior.

O Santander Brasil divulgou nesta quinta-feira (3) que teve lucro líquido de R$ 1,918 bilhão no quarto trimestre de 2010. Na comparação com o terceiro trimestre, houve ligeiro recuo de 0,9% no resultado.

No acumulado de 2010, o banco teve lucro líquido de R$ 7,382 bilhões pelo critério das novas normas contábeis IFRS, 34% acima dos R$ 5,508 bilhões de 2009.

A carteira de crédito fechou dezembro em R$ 160,56 bilhões, crescimento de 16% sobre 2009. Enquanto isso, as despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa caíram 17,7% no quarto trimestre em comparação com um ano antes, para R$ 1,768 bilhão. Houve queda também na comparação com o terceiro trimestre, quando a provisão foi de R$ 1,81 bilhão.

"O crescimento do endividamento das famílias não tem alterado de forma importante o comprometimento de renda mensal com pagamento de amortizações e juros em função da concomitante elevação dos rendimentos, do alargamento dos prazos e da queda das taxas de juros cobradas do tomador final. Com isso a inadimplência se mantém em queda", afirma o Santander no balanço.

Com isso, o índice de inadimplência relativo a empréstimos vencidos a mais de 90 dias medido pelo IFRS foi de 5,8% no trimestre passado, contra 6,1% de julho a setembro e 7,2% na comparação com os últimos três meses de 2009.

Grupo SantanderO banco espanhol Santander anunciou nesta quinta-feira (3) queda de 8,5% no lucro líquido de 2010, para 8,181 bilhões de euros, afetado por maiores provisões relacionadas à deterioração de ativos imobiliários.

O resultado ficou levemente acima das previsões de analistas, que esperam em média ganho líquido de 8,113 bilhões de euros.

A América Latina foi responsável por 43% do total, ou seja, 4,804 bilhões de euros (US$ 6,6 bilhões). O resultado foi 25% maior que o de 2009, enquanto o crédito aumentou 30% e os depósitos, 28%, em euros.

Com informações da Reuters e da EFE

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