quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Índice de endividamento do brasileiro caiu, diz pesquisa do Ipea

Em todo o país, 76,8% avaliaram que a situação financeira está melhor agora do que um ano atrás. Quase 84% esperam que a situação familiar melhore ainda mais nos próximos 12 meses


A professora Thaís Pereira de Souza e o empresário Fábio Fonseca de Souza acabaram de fazer a primeira viagem para a Europa. Não ficaram endividados e já fazem planos para o futuro. O casal está otimista, assim como a maioria das famílias brasileiras, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“Estou empolgado com a Copa do Mundo e Olimpíadas. Vão gerar mais emprego, vão gerar uma economia maior, vai circular mais dinheiro no país”, fala Fábio.

O índice de expectativa das famílias alcançou em janeiro 67,2 pontos, numa escala que vai de zero a cem. É o número mais alto desde que o índice foi criado há seis meses. Em todo o país, 76,8% avaliaram que a situação financeira está melhor agora do que um ano atrás.

Quase 84% esperam que a situação familiar melhore ainda mais nos próximos 12 meses. O otimismo é maior na região Norte e menor no Sudeste. Quase 60% das famílias pensam que é hora de comprar bens duráveis. O que pode manter a economia aquecida no próximo ano.

O dado ruim da pesquisa aponta que mais da metade dos brasileiros não acredita que vá subir na profissão nos próximo seis meses. O endividamento dos brasileiros caiu. Metade da população não tem dívidas, segundo a pesquisa. A outra metade deve em média R$ 5.200 mil.

O brasileiro na medida que vai tendo acesso a mais crédito, acesso a bancos, ele vai aprendendo já de forma adequada esse mecanismo importante que é o crédito”, diz Márcio Pochman, presidente do Ipea.

Isso implica certamente algum descompasso de que em determinado momento haverá um ajuste sendo do ponto de vista das decisões governamentais para desacelerar ainda mais a economia ou, de outro lado, um melhor decisão por parte dos consumidores.

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