quinta-feira, 18 de março de 2010

Até 2015, Mitsubishi investirá R$ 800 milhões em Catalão


Sônia Ferreira
A montadora Mitsubishi Motors do Brasil vai investir R$ 800 milhões, nos próximos cinco anos, na sua unidade de Catalão, no Sudeste Goiano. A meta é dobrar sua capacidade de produção, de 50 mil para 100 mil unidades anuais, de acordo com o presidente do conselho da empresa, Eduardo de Souza Ramos.Com os investimentos serão criados mais duas plataformas para as montagens do utilitário Pajero Dakar e do carro de passeio Lancer.
Também não está descartada a produção de outros modelos, entre eles, os carros elétricos.
O atual número de empregos (3,2 mil) também vai aumentar, passando para 4 mil, dos quais 80% são trabalhadores contratados na própria região.
Para garantir a produção dos novos modelos de veículos, e uma outra linha de pinturas, a fábrica da Mitsubishi de Catalão vai passar por uma nova ampliação, aumentando mais 32 mil metros quadrados de área construída.A expectativa da empresa é começar a produzir o utilitário esportivo Pajero Dakar já no primeiro semestre de 2011.
O modelo vendido no Brasil, desde o ano passado, é importado da Tailândia.A versão nacional do Pajero Dakar será comercializada pelo mesmo preço do modelo importado, que passou por um ajuste nos últimos 60 dias antecipando sua incorporação à produção brasileira de forma a garantir a plena satisfação dos consumidores.Já o sedã médio Lancer, que vem para brigar com Honda Civic e Toyota Corolla, não tem data prevista para o início da produção no Brasil.
Ele sequer é comercializado no País, atualmente.No ano passado, no auge da crise financeira mundial, em fevereiro, a Mitsubishi japonesa chegou a anunciar que ia transferir para Catalão a produção de mais três modelos de veículos, entre eles o esportivo Pajero Full, sendo alguns deles com potencial de exportação para a América Latina e Caribe.Além disso, prometeu que iria instalar em Goiás sua primeira fábrica de motores fora do Japão. A decisão da diretoria da empresa tem como objetivo reduzir os custos operacionais e aproveitar os acordos comerciais do Brasil com os países do Mercosul e México.

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