Inadimplência recua mesmo em um ano marcado pela crise financeira.Segundo SPC, crescimento do emprego e renda baixaram inadimplência.
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A taxa de inadimplência apresentou queda "significativa" de 14,9% em todo ano de 2009, informou nesta quarta-feira (6) a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/Brasil), com base em pesquisa.
"Temos mais emprego e muito mais renda no país, mesmo com a crise. E temos o maior volume de crédito no Brasil. Mais de um milhão de empregos com carteira assinada foram criados em 2009 e sabemos que boa parte da economia está na informalidade. Também houve redução de tributos. Com isso, temos menos inadimplência", disse o presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes.
Segundo a SPC, o índice também apresentou queda no ano passado por conta da "apreensão" dos consumidores em não assumir novas dívidas. "O que demonstra maior amadurecimento, o preparo antecipado de planejamento orçamentário, mesmo após o período de crise", informa análise divulgada pela CNDL/SPC.
Mês de dezembro
Dados da CNDL/SPC mostram que a taxa de inadimplência também recuou no mês de dezembro. Na comparação com novembro de 2009, a queda foi de 4,98% e, contra o mesmo mês de 2008, houve um recuo de 3,02%. Para isso, contribuiu o pagamento do 13o salário, que injetou R$ 84 bilhões na economia nos últimos meses do ano.
"A tendência de expansão cada vez mais robusta do consumo interno, influenciada pelo elevado nível de rendimento real (+2,2% em novembro), influenciou este resultado. Deve-se ressaltar o papel do crédito que aparece novamente como pressão positiva, com evolução de 14,9% em doze meses. Aliado à queda da taxa de juros, possibilita o consumidor adquirir produtos com parcelamentos cada vez maiores e valores menores. Quanto menor o valor da parcela, mais fácil é o consumidor quitar suas dívidas", informaram a CNDL/SPC.
Cancelamento de registros
A pesquisa CNDL/SPC mostra que houve um aumento de 5,36% no número de cancelamentos de registros de inadimplência em dezembro do ano passado, fator que contribuiu para baixar a inadimplência, influenciado também pelo 13o salário, além das contratações temporárias de fim de ano.
"O próprio comerciante sabe que vai ter o 13o salário e registra um pouco antes. E temos o consumidor, que compra a prazo. Em outubro, novembro e dezembro há uma exclusão muito maior dos nossos bancos de dados", disse Roberto Alfeu, do SPC. No primeiro trimestre, porém, sobe o número de registros de inadimplência.
Natal de 2009
O presidente da SPC Brasil, Roberto Alfeu, informou que o número de consultas por parte dos lojistas subiu 5,06% em dezembro de 2009, na comparação com o mesmo mês de 2008. Segundo ele, isso mostra que o Natal do ano passado foi melhor, em termo de vendas, do que o do ano anterior. "Muitas pessoas receberam presentes depois do Natal, porque os estoques acabaram", disse ele.
Contribuiu para esse aumento de vendas, segundo análise da CNDL/SPC, o crescimento do emprego formal no país, a recuperação da renda e a redução da taxa de juros e da inflação. "Esses fatores aumentaram o poder aquisitivo das classes mais baixas, aliados aos incentivos governamentais, como desonerações fiscais [reduções de tributos] e a maior oferta de crédito", avaliaram.
Tendência para 2010
Segundo Roberto Alfeu, a tendência é de que a taxa de inadimplência tenha uma queda superior a 15% em 2010 com o crescimento do emprego e da renda. "O Brasil vai ter um PIB crescendo 6,1% neste ano, abaixo somente da Índia e da China. Vamos vamos crescer sustentados pelo consumo interno", disse.
Segundo ele, a previsão para os juros é de que eles subam para 10,5% ao ano no fim de 2010 (atualmente estão em 8,75% ao ano). Para a inflação, medida pelo IPCA, a previsão é de em 4,5% neste ano, com um dólar oscilando entre R$ 1,75 e R$ 1,85. Já a estimativa para a produção industrial é de um crescimento de 7,3% em 2010, enquanto a previsão de crescimento do comércio varejista é de 7% neste ano.
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