O preço do litro do álcool nos postos subiu 2,84% em todo o país entre os dias 20 de dezembro e 2 de janeiro e o combustível se mantém vantajoso em apenas sete Estados, de acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A pesquisa aponta que o álcool perdeu a vantagem em outros 19, além do Distrito Federal.
Ainda é economicamente favorável abastecer com o álcool somente em São Paulo, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco e Tocantins. O preço médio no país ficou em R$ 1,775 entre os dias 27 de dezembro e 02 de janeiro, contra os R$ 1,726 da semana imediatamente anterior.
Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.
Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina.
Em São Paulo, maior Estado produtor do álcool, o preço médio do combustível ficou em R$ 1,67, e o do gasolina em R$ 2,432. A relação entre os combustíveis está próxima dos 70%, em 68,66%.
Segundo o diretor do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), Hélio Pirani Fiorin, o aumento nos preços do etanol é de mais de 80% desde meados do ano passado.
"Os produtores argumentam que os aumentos são consequência da queda na produção da cana-de-açúcar, por causa das chuvas, e da venda do açúcar para o mercado externo, que por causa do preço é mais vantajosa do que produzir o etanol."
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