O setor de móveis e eletrodomésticos em Goiás cresceu 29,9% em março e foi o principal responsável pela movimentação do comércio varejista no Estado, cujo resultado foi 15,1% superior ao do mesmo mês de 2009. Também contribuíram para o aquecimento do varejo as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 25,1% de aumento, e de tecidos, vestuário e calçados, com 23,8%.
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do balanço positivo, Goiás ficou abaixo da média nacional (15,7%) e está entre os dez Estados com os menores porcentuais de crescimento do varejo. Por outro lado, se comparado aos resultados do comércio varejista ampliado, em que o IBGE considera também as vendas de automóveis, motocicletas e materiais de construção, o aumento de negócios em Goiás foi de 26% em março. Somente de veículos, a movimentação cresceu 35,9%, e na área de construção, 30,3%.
O cenário favorável em março está associado principalmente ao fato de ter sido o último mês em que o governo concedeu redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tanto para algumas linhas de móveis e eletrodomésticos como para veículos. Segundo o gerente comercial da Rede Novo Mundo, José Roberto de Souza, outra situação que tem refletido nas vendas de mobiliários é o atual aquecimento do setor de construção civil.
“Ao adquirir suas casas, as pessoas têm também de mobiliar, com geladeira, sofá, TV. O mercado tem só crescido e a tendência é de que continue assim”, diz. O balanço dos três primeiros meses deste ano na Novo Mundo é 39% superior ao volume do mesmo período do ano passado.
0 Comentar:
Postar um comentário