terça-feira, 13 de outubro de 2009

Descontrole climático

Em todas as regiões do Planeta, em maior ou menor proporção, sobretudo de algumas décadas para cá, está predominando um descontrole climático. Por que esse desequilíbrio na atmosfera? A que atribuir as chuvas torrenciais extemporâneas, que provocam inundações e tragédias em países dos seis continentes: Europa, Ásia, África, Antártida, Oceania e América?

Trata-se de um gravíssimo problema a ser estudado, em todas suas implicações, pelos cientistas da área, geólogos, ambientalistas e outros experts na questão. Evidentemente, a correção desses desajustes nas complexas correntes de ar que cercam o Planeta Terra, é de alçada dos chefes de Estados mundiais. Infelizmente, na sua grande maioria, eles se preocupam mais com o domínio político e territorial do que com a solução de um enigma atmosférico que pode resultar numa hecatombe mundial sem precedentes.

Há versões de que essas turbulências climáticas na geografia mundial começaram com as explosões das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki (Japão), em 1945. Posteriormente, alguns países, com segredos nucleares, fizeram experiências atômicas, inclusive submarinas. As sucessivas explorações espaciais também devem estar contribuindo para os desníveis do clima. O homem, em sua ação ambiciosa, não conhece o meio em que vive e quer penetrar no universo desconhecido e misterioso do Criador.

Quais as causas do aquecimento global? E os desmatamentos das reservas florestais? O que vem ocorrendo com o pulmão verde do mundo, na Amazônia brasileira?

Aliás, no Brasil, as condições climáticas já assumem alternativas desastradas com a prevalência de chuvas tempestuosas, inclusive de granizos; frentes frias que chegam a nevar; tufões, tornados e a poluição. Os distúrbios são de tamanha dimensão que já existe o notório contraste do clima: as estações do ano (inverno, verão, primavera e outono) se complicam e se misturam.

As chuvas tempestuosas são constantes, causando inundações avassaladoras, principalmente nas cidades cortadas por rios. Estados como Santa Catarina, São Paulo, Minas, Pará, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul têm sido, com maior intensidade, vítimas de chuvas motivadoras de mortes, desabrigos, doenças e destruições. Temporais com rajadas de ventos que atingem capitais e cidades interioranas. Em Santa Catarina e São Paulo têm sido mais danosas, causando múltiplos transtornos.

Em Goiás, a começar por Goiânia, os fatores climáticos também são adversos. Há temporais periódicos que deixam a população amedrontada pelos impactos que provocam, inclusive inundações em diversos bairros. Além de pânico, os distúrbios são variados: o trânsito se transforma em caos, tumultuando-o; há o apagão de energia elétrica em muitos setores, afetando milhares de residências. Os semáforos não funcionam com a falta de energia, motivando confusão no tráfego.

Com os temporais, outro fato prejudica a rede elétrica. Trata-se da queda de um semnúmero de árvores, notadamente as mungubas, que existem em abundância nas ilhas das ruas e avenidas, assim como nas praças e nas calçadas. Também causam uma série de obstáculos no trânsito, impedindo o fluxo. Por isso devem ser objeto de preocupação da Prefeitura de Goiânia, especificamente da Companhia Municipal de Urbanização.

Referidas árvores, segundo estudiosos de botânica, têm as raízes à flor da terra e, a cada temporal, não resistem e caem em variados pontos da cidade, inclusive danificando a fiação da rede elétrica. Por prevenção, a Prefeitura de Goiânia deve substituir essas frágeis árvores por outras de resistência aos temporais.

Com as frequentes quedas dessas árvores na rede energética da cidade, a exemplo do que ocorreu há pouco, muitas residências ficaram sem energia, além da escuridão nas ruas. Por mais eficientes que sejam, as equipes de reparos das Centrais Elétricas de Goiás não dão conta de atender aos bairros prejudicados.

Diante dessa sequência de fatos em nível mundial, nacional e regional, os chefes de Estado, com base em estudos de cientistas da especialidade, estão no dever de executar sucessivos planos para evitar o agravamento da degradação climática no Planeta.

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