quinta-feira, 31 de março de 2011

Frigorífico Mataboi pede recuperação judicial

A empresa suspendeu, desde o dia 21, as operações de abate em quatro das cinco unidades que possue no país, uma delas em Santa Fé de Goiás.


O frigorífico Mataboi entrou com pedido de recuperação judicial no município de Araguari (MG), onde fica a sede da empresa. Por meio de nota divulgada em seu site, a companhia disse que a atual situação é "plenamente" reversível e que permanecerá "representada normalmente por seus sócios, diretores e funcionários.


" O frigorífico havia suspendido, desde a segunda-feira, dia 21, as operações de abate em quatro das cinco unidades que possui no País: Santa Fé de Goiás, Araguari (MG), Rondonópolis (MT) e Três Lagoas (MS). A empresa ainda tem mais uma unidade em Araçatuba (SP).


Conforme informações do mercado, o Mataboi nunca teve problemas com o pagamento de pecuaristas. Antes da recuperação judicial, no dia 17, o Supremo Tribunal Federal (STF), tinha rejeitado, por unanimidade, os embargos de declaração propostos pela União contra a decisão que desobrigou o frigorífico mineiro de recolher o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), notícia positiva para a companhia.


O Mataboi foi fundado em 1949 e é um dos frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para a União Europeia. Por conta das dificuldades financeiras, o Mataboi já demitiu cerca de 1.050 funcionários em suas filiais no País. Na unidade de Araguari, sede da companhia, 250 dos 1,5 mil empregados foram dispensados, de acordo com o Sindicato Rural do município.


Já na unidade de Três Lagoas (MS), todos os 500 colaboradores foram demitidos. De acordo com o Sindicato Rural de Santa Fé de Goiás, não houve, até o momento, demissões na unidade, que possui 700 funcionários, mas os pecuaristas da região que fornecem gado à companhia não recebem pagamentos desde o último dia 22.


"Recomendamos aos produtores rurais cautela nas novas negociações", ressalta o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, José Manoel Caixeta Haun.
 IBGE vai lançar Índice de Preços ao Produtor São Paulo- A partir da próxima terça-feira, 5 de abril, os agentes econômicos terão à disposição mais um indicador de preços domésticos para ajudar a traçar os seus cenários: o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado IBGE.


Trata-se de um indicador mensal das variações de preços cobrados pela indústria de transformação que, ao contrário de outros índices semelhantes, será alimentado por informações dos preços efetivamente fechados nas negociações entre a indústria e os clientes, e não pelos chamados "preços de lista".


Ou seja, captará movimentos relevantes, como os descontos concedidos aos clientes - alheios a preços de catálogo -, permitindo, assim, um retrato mais fiel da inflação nesse segmento. O índice foi elaborado com o objetivo de primeiro suprir as pesquisas macroeconômicas do IBGE, como as contas nacionais, que apontam a variação do PIB, e também a Pesquisa Industrial Anual (PIA).


Atualmente, essas pesquisas utilizam como deflator o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), da FGV. Outra novidade é que será o primeiro índice de preços no Brasil passível de revisão.


O gerente do IPP, Alexandre Brandão, disse ontem que o índice terá periodicidade mensal, sendo elaborado sempre com a participação de, no mínimo, 95% das 1.400 empresas envolvidas na coleta - um nível adequado, segundo ele, de confiabilidade.(AE)▩

terça-feira, 29 de março de 2011

Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações. O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça. Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo "laptoptite" em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.


"A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo", disse Carneiro à Folha. No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.


"Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor", diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros. "Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte.


Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto." Mesmo assim, ela continua usando o notebook. "A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado." Editoria de Arte / Folhapress


MENOS TEMPO


Um estudo publicado em fevereiro na revista "Ergonomics" por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões. "O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens", diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.


A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas. Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna. Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop.


A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações. O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos. A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados _por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar. Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos.


Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo. "Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo", diz Casarotto.


Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura. "Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável", diz Casarotto.

72% dos brasileiros usam dinheiro nos pagamentos, diz BC

O estudo realizado pelo Banco Central...pesquisa feita com 2089 pessoas em todo Brasil

Brasília- O brasileiro tem usado mais cartão de crédito e débito para realizar seus pagamentos, mas o dinheiro ainda é largamente a forma mais utilizada pelos cidadãos pagarem suas contas e despesas. É o que mostra a pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, versão 2010, divulgada ontem pelo Banco Central.


De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados informam que costumam utilizar com mais frequência dinheiro para fazer seus pagamentos. Em 2007, esse indicador estava em 82%. O uso de cartões de crédito subiu de 8% para 13% de 2007 a 2010, enquanto o de cartões de débito, de 8% para 14%.


As padarias ficaram em primeiro lugar entre estabelecimentos e serviços em que os pagamentos são feitos em dinheiro (95% do total). Segundo a pesquisa, o gasto mensal médio com pagamento de contas e compra de produtos subiu 40%, atingindo R$ 807,93.


Desse total, 59% são pagos em dinheiro (era 77% em 2007), 20% em cartão de crédito (11% antes), 16% no cartão de débito (8% antes) e apenas 2% em cheque (3% antes). O uso de dinheiro é mais frequente em pagamentos de padaria, aluguel/condomínio, educação, mercadinho/mercearia, enquanto são menos frequentes (ainda assim representam a maior parte) em pagamentos de roupas/calçados, eletrodomésticos e super/hipermercados.


Para os pagamentos de maior valor, acima de R$ 50, o uso de outros meios, além do dinheiro, atinge mais de um terço da população, e nas classes A e B, supera 50% da população. Salário
Os dados mostram que 55% (mesmo porcentual de 2007) dos entrevistados recebem seus salários em dinheiro, enquanto 39% (ante 34% em 2007) por meio de depósito em conta.


Sobre os salários, João Sidney Figueiredo, chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, diz que muitas micro e pequenas empresas, e também prestadores de serviço, fazem e recebem pagamentos semanalmente e de forma pulverizada, o que reduz o valor de cada transação. Ele cita como exemplo o setor de construção civil e os empregados domésticos. A pesquisa informa ainda que cresceu o índice de pessoas com conta corrente no Brasil e agora cerca de metade da população (51%) utiliza esse instrumento.


O indicador estava em 39% em 2007. Um total de 42% (37% em 2007) tem conta poupança. A posse de cartão de crédito subiu de 31% para 43% e de cartão de débito, de 35% para 43%. O cidadão brasileiro carrega consigo em média cerca de R$ 36 em dinheiro, segundo a pesquisa do BC. Cerca de um quarto das pessoas carregam de R$ 10 a R$ 20 em cédulas, índice próximo dos que carregam até R$ 10.


Notas
A pesquisa mostrou que a população sente mais falta de notas de R$ 5, R$ 10 e R$ 2 para fazer seus pagamentos cotidianos, mas o índice dos que não sentem falta de qualquer nota subiu de 13% para 22%.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Provérbios chineses

Aqui vai uma seleção de provérbios chineses para animar a nossa semana (em Les proverbes chinois, Bernard Ducourant)

A mulher infiel tem a alma cheia de remorsos. A mulher fiel tem a alma cheia de arrependimentos. (Anônimo)

Se os seus filhos são preguiçosos, não merecem sua herança. Se eles são trabalhadores, não precisam dela. Então, use-a para lhe dar os prazeres merecidos da sua velhice. (Anônimo)

Para conhecer um homem: veja como ele age, descubra o que ele busca, examine o que lhe faz feliz. (Confúcio)

O tesouro mais bem guardado é aquele que está num lugar onde todos veem. (Le Yi-King)

É preferível dizer cem vezes “não”, do que dizer um “sim” e não cumprir a palavra. (Anônimo)

Quem não sabe sorrir, não deve abrir uma loja. (Anônimo)

Quem pergunta, é bobo por cinco minutos. Quem não pergunta, é bobo para sempre. (Confúcio

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dúvidas dos leitores

1ª) Vendeu A VISTA ou À VISTA?
Se alguém “vendeu a vista”, deve ter vendido “o olho” (a vista = objeto direto). Seu desespero era tanto que primeiro vendeu o carro, depois vendeu um rim e agora vendeu a vista.Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é outra: “vendeu à vista”, e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).
Observe que nesse caso não se aplica o macete da substituição do feminino pelo masculino (à vista > a prazo).
Por causa disso, há muita polêmica e algumas divergências entre escritores, jornalistas, gramáticos e professores.
Sou a favor do uso do acento da crase em todas as locuções adverbiais femininas: à beça, à força, à mão, à tarde, à toa, à ultima hora, à vista, à vontade, às avessas, às claras, às vezes.

2ª) Sentou-se NA MESA ou À MESA?
O certo é sentar-se à mesa.
Todos podem sentar-se “na mesa”, mas é falta de educação e a mesa pode não aguentar.Nós nos sentamos à mesa. Devemos usar o acento da crase porque “à mesa” é um adjunto adverbial de lugar.

3ª) ÀS VEZES ou AS VEZES?
Na frase “Às vezes, conto para todos as vezes que fui engrupida”, não há dúvida de que ocorre crase no primeiro caso. Trata-se de um adjunto adverbial de tempo. O segundo caso é discutível, porque a frase está mal construída. Temos um erro de regência. Provavelmente, a professora queria a seguinte frase: “Às vezes ( = algumas vezes), conto para todos as vezes EM que fui engrupida.” Nesse caso, “as vezes EM que fui engrupida” seria o objeto direto do verbo CONTAR. Consequentemente não haveria crase ( = objeto direto não tem preposição).
A crase no segundo caso caracterizaria uma repetição, mesmo entre vírgulas: “Às vezes (=algumas vezes), conto para todos, às vezes ( = algumas vezes), que fui engrupida.” Agora, o objeto direto do verbo CONTAR seria “que fui engrupida”, e o adjunto adverbial às vezes estaria desnecessariamente repetido. Se fosse essa a interpretação, bastaria usar o primeiro ou o segundo: “Às vezes, conto para todos que fui engrupida” ou “conto para todos, às vezes, que fui engrupida”.

4ª) SOB ou SOBRE?
A frase “marcar sob pressão” realmente está errada. Quem exerce pressão exerce pressão SOBRE alguém ou SOBRE alguma coisa. Nesse exemplo, prefiro: “marcar POR pressão”.a) SOB = “embaixo de”: “Ficou SOB cuidados médicos”, “Está SOB proteção policial”.b) SOBRE = “em cima de”: “Pôs o livro SOBRE a mesa”, “Ele tem muita ascendência SOBRE seus empregados”.Observe um erro lastimável: “A lágrima lhe corria sob a face.” Deve ser um choro interno!

5ª) “Obedeça SUA sede” ou “Obedeça A SUA sede”?
A campanha publicitária do refrigerante Sprite apresenta um erro de regência. OBEDECER é verbo transitivo indireto. O uso da preposição “a” é obrigatório. Deveria ser: OBEDEÇA A SUA SEDE.O uso do acento da crase é que é facultativo: antes de pronomes possessivos (= minha, tua, sua, nossa, vossa), podemos usar ou não o artigo definido: “Obedeça a sua sede” ou “Obedeça à sua sede”.

6ª) Nova YORK ou Nova IORQUE?
É questão de padronização.O nome da cidade (= New York) é uma homenagem à cidade de York, que fica na Inglaterra. É uma nova York. Quem prefere a forma Nova York (= traduz o new e mantém York em inglês). Entre outras justificativas, afirma: ninguém faz o aportuguesamento da cidade inglesa de York, ninguém escreve duque de Iorque.
Os defensores da forma Nova Iorque alegam falta de coerência: traduz a primeira palavra para o português e mantém a segunda no inglês.
Outro argumento é o adjetivo gentílico (= nova-iorquino), totalmente aportuguesado.Portanto, é uma questão de preferência, e não de certo ou errado.

7ª) “Prosseguem as negociações entre EU e a firma” ou “entre MIM e a firma”?
O certo é: “entre MIM e a firma”.Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) só podem ser usados na função de sujeito da oração.

8ª) BAIXAR ou ABAIXAR os preços?
Tanto faz. No sentido de “diminuir, fazer descer, reduzir”, BAIXAR e ABAIXAR são palavras sinônimas.

Eletros e viagens estão entre os sonhos de consumo este ano

Pesquisa mostra aumento da intenção de compras das pessoas em 2011, principalmente das classes C e D
Este ano, os consumidores das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil pretendem investir mais nas aquisições de eletrodomésticos, móveis, telefone celular e em viagens/lazer. A constatação é da pesquisa Observador - Brasil 2011, encomendada pela Cetelem BGN, empresa do grupo francês BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs e divulgada ontem.
Em todos os itens analisados, aumentou a proporção de pessoas com intenção de compras este ano. Mas as estrelas do consumo, no decorrer de 2011, a exemplo do ano passado, continuarão sendo as populações das classes D e E, que ainda sonham com a compra do carro e da moto.
Enquanto os consumidores das regiões Sul, Nordeste e Sudeste aumentaram a intenção de compras para itens diferenciados, os do Centro-Oeste, num caso único no País, diminuiram a intenção de compra de uma maneira em geral. A justificativa da queda pelos diretores da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen e Miltonleise Carreiro Filho, é que a pesquisa não ouviu os consumidores das zonas rurais dessas duas regiões.

CNS alerta para alta da inadimplência

Rio- A inadimplência das famílias endividadas pode crescer nos próximos meses. O alerta partiu da economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Marianne Hanson, ao comentar ontem os dados da pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor de março, que ouviu 17.800 pessoas no País. O levantamento apurou um aumento na parcela de famílias endividadas entrevistadas que informaram não ter condições de pagar seus débitos, de 7,7% para 8,4%, de fevereiro para março. "Este é um indicador antecedente. Se esta parcela está subindo, pode ser que tenhamos um aumento no nível de inadimplência nos próximos meses", afirmou.
Na avaliação da especialista, o anúncio das medidas macroprudenciais pelo governo no final do ano passado explica a dificuldade maior do brasileiro em pagar suas dívidas em março. Ela comentou que as decisões do governo ajudaram não somente a restringir a oferta de crédito, como também a diminuir os prazos de financiamentos. "Com isso, também houve uma piora, para o consumidor, nas modalidades de renegociação de dívidas a prazo", disse.
Cenário

Para Marianne, o cenário de inadimplência no País só não conta com pioras mais significativas no momento devido à continuidade no cenário positivo no mercado de trabalho, que continua com boa oferta de abertura de vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Ela lembrou que, no início do ano, o custo de vida do brasileiro aumentou devido ao avanço da inflação, o que diminuiu o poder aquisitivo do consumido.

terça-feira, 22 de março de 2011

Aumentam os ataques de piranhas em Palmas (TO)

Desde o início do ano, os ataques de piranhas estão mais frequentes nas praias artificiais de Palmas, capital do Tocantins. Os bombeiros atenderam 58 ocorrências no período --31 só no Carnaval.

Piranhas no aquário de Ubatuba, litoral norte de São Paulo

O problema é a falta de telas de contenção em algumas dessas praias, criadas com o represamento das águas do rio Tocantins pela usina hidrelétrica de Lajeado.

Preocupado com o alto índice de "mordidas", o Ministério Público Estadual deu 60 dias para a prefeitura instalar as telas na praia do Caju, uma das mais movimentadas da capital, sob pena de interdição do local.

Além das telas, o MP pede a instalação de placas informativas e mais fiscalização, para que comerciantes não coloquem mesas dentro da água. O objetivo é evitar que a comida atraia os peixes.

A pequena Isabela Rocha de Sousa, 8, levou um susto quando subiu na boia e viu o pé sangrando. "Na hora [da mordida] ela nem sentiu", conta a mãe, Lilian. Elas foram às quatro praias da capital no Carnaval, mas só na do Caju tiveram problema.

Segundo o comandante do grupamento fluvial dos bombeiros, Marcelo Marinho, os ataques deste ano já superam os de julho do ano passado, na alta temporada. As crianças são as principais vítimas --nos adultos, os ferimentos são leves.

Marinho diz que os peixes mordem as extremidades do corpo, como as pontas dos dedos e dos pés. "Nisso leva um pedacinho do dedo. Se é criança, pode até decepar o dedinho", afirma.

O pesquisador do núcleo de estudos ambientais da Universidade Federal de Tocantins, Carlos Sérgio Agostinho, diz que o ataque de piranhas é uma forma de os peixes se defenderem de um possível predador.

A Secretaria de Turismo de Palmas diz que as obras de infraestrutura ainda não terminaram na praia do Caju.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cresce índice de cheques sem fundos no Estado

O volume de cheques devolvidos em fevereiro subiu de 1,98% em janeiro para 2,08% em fevereiro em Goiás, conforme o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No País, também foi registrado aumento de 1,70% em janeiro para 1,83% no mês passado.
Segundo os economistas da Serasa Experian, os cheques sem fundos voltaram a subir em fevereiro "por conta do maior comprometimento de renda do consumidor com dívidas". Na avaliação da empresa, neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.
Além disso, a Serasa analisa que a política monetária voltada para o controle da inflação, via elevação dos juros, tem impactado as finanças daqueles consumidores mais endividados, que se financiam com dívidas mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, deixando menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos.
Com essa perspectiva, é provável que os cheques sem fundos aumentem nos meses de março e maio, quando historicamente ocorrem picos sazonais.
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sábado, 19 de março de 2011

Do pranto

Se você tiver que chorar, não esqueça de chorar como as crianças.

Você foi criança um dia, não esqueça que uma das primeiras coisas que aprendeu em sua vida foi chorar. Porque chorar faz parte da vida. Jamais se esqueça que você é livre, e que demonstrar emoções não é uma vergonha. Grite, soluce alto, faça barulho se tiver vontade – porque assim choram as crianças, e elas sabem a maneira mais rápida de sossegar seus corações.

Você já reparou como as crianças param de chorar? As crianças param de chorar porque alguma coisa as distrai, algo chama a atenção delas para uma nova aventura.

Assim também será com você – mas apenas se você soltar com coragem todas as suas emoções, apenas se você chorar como chora uma criança

sexta-feira, 18 de março de 2011

Diz o mestre


Se existe alguma decisão a ser tomada, é melhor ir adiante e aguentar as consequências. Você não vai saber de antemão quais serão estas consequências.

Todas as artes divinatórias foram feitas para aconselhar o homem, jamais para prever o futuro. São excelentes conselheiras e péssimas profetizas.

Diz a oração que Jesus nos ensinou: “Seja feita a Vossa Vontade”. Quando essa Vontade mostra um problema, traz junto a solução.

Se as artes divinatórias conseguissem ver o futuro, todo adivinho seria rico, casado e feliz.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Diz o mestre



Se existe alguma decisão a ser tomada, é melhor ir adiante e aguentar as consequências. Você não vai saber de antemão quais serão estas consequências.

Todas as artes divinatórias foram feitas para aconselhar o homem, jamais para prever o futuro. São excelentes conselheiras e péssimas profetizas.

Diz a oração que Jesus nos ensinou: “Seja feita a Vossa Vontade.” Quando esta Vontade mostra um problema, traz junto a solução.

Se as artes divinatórias conseguissem ver o futuro, todo adivinho seria rico, casado e feliz.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sobre o demônio

Um demônio não precisa de tempo para causar estragos – assim como as tempestades, os furacões e as avalanches, que conseguem destruir, em algumas horas, árvores que foram plantadas há duzentos anos.

Demônios chegam e partem sempre, sem que necessariamente algo seja afetado pela presença deles.

Estão constantemente caminhando pelo mundo, às vezes apenas para saber o que está acontecendo, outras vezes para testar esta ou aquela alma, mas são inconstantes e mudam de alvo sem qualquer lógica, guiados apenas pelo prazer de uma batalha que valha a pena

terça-feira, 15 de março de 2011

Da lei dupla

Por um lado, sabemos que é importante buscar a Deus. Por outro, a vida nos distancia Dele – porque nos sentimos ignorados pela Divindade ou porque estamos ocupados com nosso cotidiano.

Isto nos dá um sentimento de culpa muito grande: ou achamos que estamos renunciando demasiadamente a vida por causa de Deus ou achamos que estamos renunciando demasiadamente a Deus por causa da vida.

Esta aparente lei dupla é uma fantasia: Deus está na vida, e a vida está em Deus. Basta ter esta consciência para entender e aceitar melhor o destino. Se conseguirmos penetrar na harmonia sagrada de nosso cotidiano, estaremos sempre no caminho certo, e vamos cumprir nossa tarefa

segunda-feira, 14 de março de 2011

A felicidade

Por incrível que pareça, muita gente tem medo da felicidade. Para estas pessoas, estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos – e perder sua própria identidade.

Muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos os milagres – porque aceitá-los nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus.

Além disso, temos medo de nos acostumar com a felicidade.

Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.

Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.

A seguir, algumas frases sobre a felicidade:

Eu não tento entender por que acredito na felicidade; mas acredito que eu posso entender o que é ser feliz. (Santo Anselmo)

O homem na fazenda olha o avião passando e sonha com lugares distantes. O homem no avião olha a fazenda lá embaixo, e sonha com o seu lar. (Carl Burns

domingo, 13 de março de 2011

Diz o mestre



Meu caro, preciso lhe dar uma notícia que talvez você ainda não saiba. Pensei em suavizar esta notícia, pintá-la com cores mais brilhantes, enchê-la com promessas de Paraíso, visões do Absoluto, explicações esotéricas. Mas, embora tudo isto exista, não vem ao caso agora.

Respire fundo e prepare-se. Sou obrigado a ser direto e franco e – posso assegurar – tenho absoluta certeza do que estou dizendo. É uma previsão infalível, sem qualquer margem para dúvidas.

A notícia é a seguinte: você vai morrer.

Pode ser amanhã, pode ser daqui a 50 anos, mas, cedo ou tarde, você vai morrer. Mesmo que você não concorde. Mesmo que tenha outros planos.

Pense com todo cuidado no que você irá fazer hoje. E amanhã. E no resto dos seus dias

sábado, 12 de março de 2011

Algo fora do comum

Diz o mestre:

Hoje seria bom fazer algo fora do comum. Podemos, por exemplo, dançar na rua enquanto

caminhamos para o trabalho. Olhar nos olhos de um desconhecido e falar de amor à primeira vista. Dar ao chefe uma ideia que pode parecer ridícula, mas em que acreditamos. Comprar um instrumento que sempre quisemos tocar, e nunca nos arriscamos.

Os guerreiros da luz se permitem tais dias.

Hoje podemos chorar algumas mágoas antigas que ainda estão presas na garganta. Telefonaremos para alguém com quem juramos nunca mais falar (mas de quem adoraríamos escutar um recado em nossa secretária eletrônica).

Hoje pode ser considerado um dia fora do roteiro que escrevemos todas as manhãs.

Hoje qualquer falha será admitida e perdoada.

Hoje é dia de se ter alegria na vida

domingo, 6 de março de 2011

Diz Confúcio


“O perigo surge quando o homem sente-se seguro de sua posição”.

“A ruína ameaça todo aquele que tenta preservar um estado de coisas”.

“A confusão aparece quando colocamos tudo em ordem”.

“Portanto, o homem superior não esquece o perigo quando está em segurança”.

“O sábio não esquece o fantasma da ruína quando está estabelecido”.

“O inteligente não esquece a confusão quando seus negócios estão em ordem”.

“Só assim ele pode manter a sua segurança pessoal e proteger seu reino.”

sexta-feira, 4 de março de 2011

CABELOS BRANCOS

Mais cedo ou mais tarde, eles vão aparecer na vida de todo mundo. Não tenha medo dos cabelos brancos. Aqui, nós trazemos soluções para vocês que jogam nos dois times: as que gostam do look maduro do visual grisalho, mas querem mantê-lo elegante, e também as que detestam os indesejáveis fios e não abrem mão de escondê-los.

O que é?

O dermatologista Marcelo Bellini explica que o fenômeno é resultado da própria fisiologia humana. A canície, nome científico dado à despigmentação capilar, acontece devido à falta de formação de melanina, responsável pela cor dos melanócitos, as células formadoras da matriz dos cabelos, e está associada principalmente a fatores genéticos.

Porém o stress e traumas emocionais também pode ser causadores. Em geral, explica Bellini, os homens têm um embranquecimento mais acelerado que as mulheres, com maior quantidade de fios e mais precocemente, mas não existe nenhum estudo que justifique essa incidência. A idade em que os fios brancos começam a aparecer é variável, mas normalmente isso acontece após os 30. Nas negras, depois dos 40.

Para os portadores da Síndrome de Werner, a despigmentação costuma chegar antes dos 20 e tem rápida progressão. O dermatologista paulistano lembra que distúrbios hormonais e alterações da tireóide podem precipitar o aparecimento. Com relação à dieta existem estudos que correlacionam a canície à carência de zinco (presente em sementes, carnes, peixes, ovos), cobre (grãos, soja, salmão, folhas verdes) e ácido pantotênico (fígado, ovos, peixes, grãos integrais, verduras escuras etc).

Com orgulho

Você pode se orgulhar dos fios prateados, por que não? Mas deixá-los de qualquer jeito não é legal, alerta Marcos Coraza. "Embora combinem com todos os tipos de rosto e tons de pele, os cabelos brancos são mais grossos e arrepiados. Eu sempre digo para aquelas que querem manter o grisalho que andem sempre arrumadas, penteadas e maquiadas, assim elas ficam com um look mais moderno e mostram que o visual não é um descuido e sim uma opção".

Para deixá-los ainda mais bonitos, uma boa dica é fazer o reflexo inverso, ou seja, apenas diminuir a porcentagem dos brancos criando um tom acinzentado bem bacana. Quanto aos penteados, sinal verde: cabelos brancos podem se submeter sem restrições ao uso de secador, chapinha e babyliss, desde que se utilize leave-in termoprotetor antes.

O hairstylist recomenda para um visual mais moderninho: "Um curto todo espetado fica bem bacana. Para as mais clássicas, tamanho médio, mas cabelos sempre bem tratados e escovados. Apesar de forte, o cabelo branco não tem uma estrutura muito uniforme e depende muito de uma escova para ficar bem arrumado. Uma mulher de cabelos brancos e despenteada passa uma imagem de puro desleixo", sentencia.

DICAS:

- Giselia Dias afirma: "Se você é uma grisalha convicta, atenção: cabelos brancos combinam com todos os tons de pele e formatos de rostos, desde que haja cuidados básicos com a cútis. Portanto, não deixe os cuidados dermatológicos em segundo plano".

- Se você detesta os fios brancos, atenção: para até 60% da cabeça grisalha, opte por um tonalizante sem amônia. Acima de 60%, escolha uma coloração permanente (com amônia). Se nunca tingiu, vá de tons naturais que se aproximem do tom dos seus cabelos. Aos poucos vá iluminando com balaiagem utilizando um ou dois tons mais claros que os do seu cabelo.

- Os fios brancos não são mais sensíveis que os normais, portanto a coloração, se bem feita, não irá danificá-los. Giselia recomenda que se escolha um profissional capacitado para o tingimento. E utilize sempre linhas de tratamentos para cabelos coloridos.

- A Alfaparf coloca à disposição das consumidoras a linha Whittening Homme, indicado para eliminar e branquear o amarelo dos cabelos brancos causado pela poluição, com o Shampoo Argento e Creme ReavivanteArgento. Já o Rejuvenating Homme é indicado para maquiar até 30% dos cabelos brancos, proporcionando um ar de juventude.

- Para as vovós que não abrem mão dos fios brancos, aqui vão duas dicas de penteados:

Se forem curtos e a pessoa estiver buscando um estilo mais modernoso, Giselia ensina: deve-se fazer uma escova e depois estilizar com um gloss serum ou uma pomada opaca, arrumando os fios para frente, mas de forma desordenada, estilo Ana Maria Braga.

Para cabelos médios, usar mousse, escovar e aplicar rolos médios durante uns 10 minutos. Use spray fixador e depois solte, dando uma forma natural com a ponta dos dedos. Em cima pode ser aplicado um pouco mais de spray, assim o penteado se mantém por mais tempo. O look é versátil: funciona tanto para um jantar com as amigas quanto para uma festa de casamento, por exemplo

Página em construção

Deus deixou várias coisas para terminar, de modo que o homem possa exercer suas habilidades.

Deixou a eletricidade na nuvem e o óleo no fundo da terra.

Criou os rios sem pontes, as florestas sem estradas, os campos sem casas.

Deixou as pinturas do lado de fora dos quadros, os sentimentos para serem descritos, as montanhas para serem conquistadas, os problemas para serem resolvidos.

Deus deixou várias coisas para terminar, de modo que o homem possa compartilhar a alegria da criação.

Dona de casa cobra R$ 2 para visitas ao pé de maracujá em formato fálico

Fruto foi plantado no quintal de uma casa em São José de Ribamar (MA).
Quem quiser filmar tem de pagar R$ 20; para fotografar o preço é R$ 15.


A dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, está cobrando uma taxa de visitação ao maracujazeiro que ela plantou no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA), há dois anos. O interesse pela pequena plantação dela foi motivado pela fruta, que cresce em formato de órgão sexual masculino.

"Desde que descobriram que tinha uma fruta assim no meu quintal, muita gente começou a querer ver com os próprios olhos. Era muita gente mesmo. O problema é que, para chegar ao quintal, as pessoas tinham de passar por dentro da minha casa. Em uma dessas visitas, levaram o meu celular", disse Maria ao G1.

Depois do prejuízo provocado pelo pequeno furto, a dona de casa resolveu limitar a visitação. "Passei a cobrar R$ 2 para visitantes; R$ 15 para fazer fotografias; e R$ 20 para fazer filmagem", afirmou ela.

Maracujá cresce em formato de órgão sexual masculino no MaranhãoDona Maria disse que o maracujazeiro está em plena produção. "Tem maracujá demais. Tem mais de 40 frutos lá. Eles ficam amarelinhos quando amadurecem."

Até os primeiros maracujás em formato de pênis surgirem no quintal dela, a vida era pacata e calma, mas depois da inusitada plantação, a dona de casa passou a ser reconhecida nas ruas da cidade onde mora. "Era muita gente na minha casa. Chegava a ficar sem comer para conseguir olhar todas as pessoas que faziam visitas", disse ela.

Perguntada se provou o tal maracujá fálico, dona Maria respondeu, inicialmente, que tinha provado a fruta. "Comi a polpa, que parece melão ou abacate. Eu cortei de comprido e experimentamos. Não é amargo, nem azedo e nem muito doce, é suave".

Mas, depois, dona Maria voltou atrás, em meio a risos, dizendo que nem ela e nem sua família ainda tiveram coragem de experimentar o sabor do inusitado fruto. "Não comemos ainda, não. Mas já que plantei, plantei para comer, não é para deixar na árvore", disse a dona de casa.

Pesquisa científica
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o desenvolvimento do maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino.

"A dona de casa nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.

Os maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse Cavallari.

Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles."

"É bem grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari.

Ele explicou que a dona de casa precisa assinar um termo de anuência prévia de provedor, o que permitirá fazer genéticas do fruto.

terça-feira, 1 de março de 2011

Magazine Luiza vai estrear na Bolsa

São Paulo-A rede varejista Magazine Luiza ingressou ontem com pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A abertura de capital da rede é uma das mais aguardadas pelo mercado e havia sido adiada pela empresa por conta do agravamento da crise financeira, em 2008.

A companhia pretende usar os recursos captados na oferta, ainda sem data definida, para investir em abertura e reforma de lojas e aquisições de empresas do setor de varejo e de comércio eletrônico, além de reforçar o capital de giro. A operação inclui a venda de parte das ações que pertencem aos atuais sócios, entre eles o fundo Capital International, a fundadora da companhia, Luiza Trajano, e a atual presidente, Luiza Helena Trajano.

A empresa listou como fatores de risco da operação para os investidores a competitividade do setor no Brasil, a sensibilidade das operações à redução do poder de compra por ciclos econômicos adversos e a exposição à inadimplência de clientes nos financiamentos e empréstimos.

Segundo o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia sofre a concorrência dos pequenos varejistas, que frequentemente podem se beneficiar de ineficiências do sistema de arrecadação de tributos, além das redes multinacionais de alimentos e mercadorias em geral, como hipermercados, que têm acesso a fontes de financiamento a custos menores. A rede destaca também que alguns concorrentes podem realizar investimentos em marketing substancialmente maiores.

A empresa encerrou 2010 com 604 unidades, ante 455 de 2009 e 444, de 2008. De acordo com a empresa, atualmente, há cerca de 240 cidades potenciais para a abertura de pelo menos uma loja nos 16 Estados em que já atua. ▩